RoboCop Rogue City: Unfinished Business – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo RoboCop Rogue City – Unfinished Business, que é um standalone do jogo anterior RoboCop: Rogue City.

Unfinished Business é uma nova missão independente de RoboCop: Rogue City. A OmniTower é a fortaleza deles e a violência é a língua que falam. Enfrenta mercenários de elite até ao topo da torre e faz respeitar a lei no meio do caos!

O RoboCop está de volta ao serviço para ajustar contas.

ABRE CAMINHO ATÉ AO ÚLTIMO ANDAR

Após a vitória decisiva do RoboCop sobre os gangues de Detroit, surge um novo capítulo com esta extensão independente, passada após os eventos de RoboCop: Rogue City. O New Guy in Town foi derrotado, mas o crime ainda se apodera das ruas. Até que nasce uma faísca de esperança com o projeto mais recente da OCP, a OmniTower, um enorme complexo habitacional construído para o bem-estar dos residentes da Velha Detroit. Mas quando um grupo de mercenários altamente treinados, equipados com armas de alta tecnologia, assume o controlo do edifício e o transforma numa fortaleza mortal, cabe a RoboCop entrar lá e travar os planos dos mercenários de desestabilizar a ordem pública.

COMBATE UMA CLASSE AINDA MAIS MORTÍFERA DE CRIMINOSOS

Prepara-te para enfrentar uma nova geração de inimigos: a OmniTower está repleta de ameaças de tecnologia de ponta. De drones voadores a bots rastejantes explosivos e torres antipessoais, irás deparar-te com andares cheios de armadilhas mortais e tropas militares de elite armadas até aos dentes. Prepara-te para enfrentares esquadrões blindados a empunhar miniguns, tropas especiais equipadas com propulsores a jato e até inimigos armados com catanas que parecem mais máquinas do que humanos.

RESTABELECE A ORDEM COM UMA DOSE DE JUSTIÇA SERVIDA FRIA

Quando for tarde demais para gritares “”freeze””, podes contar com o arsenal do RoboCop para congelar as ambições dos inimigos. Escolhe entre uma vasta gama de armas poderosas para fazeres justiça, incluindo a icónica Auto-9 ou o novíssimo Cryo Cannon. Liberta a força incomparável do RoboCop com golpes finais devastadores, quer seja a esmagar o crânio de um oponente contra paredes de betão ou na máquina de venda automática mais próxima.

JOGA COMO ALEX MURPHY E ED-209

Completa missões únicas com rostos familiares que revelam mais da história de Unfinished Business. Antes de se tornar RoboCop, Alex Murphy era um polícia normal da Velha Detroit, determinado e corajoso, mas vulnerável. Descobre um lado diferente do lendário agente da lei, a quem Peter Weller dá voz.

Calce as enormes botas do ED-209 e mostre aos mercenários a eficiência do icônico pacificador urbano em ação.
Desta vez, os criminosos não terão 20 segundos para obedecer.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 35GB
  • Desenvolvedora: Teyon
  • Distribuidora: Nacon
  • Gênero: Ação
  • Data de lançamento: 17/07/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 169,90 / PC Steam R$: 109,99 / Xbox R$: 112,45 

Opinião sobre o jogo RoboCop Rogue City – Unfinished Business:

A indústria dos games está cheia de adaptações esquecíveis de grandes franquias do cinema. Mas de vez em quando surge um título que entende o material de origem e consegue traduzi-lo com respeito e criatividade para os controles. RoboCop: Rogue City foi um desses casos, e seu spin-off independente, Unfinished Business, dá continuidade a essa ideia, reforçando que a Teyon sabe muito bem como manter viva a essência do policial do futuro.

Uma nova missão, independente e letal

Diferente de uma simples DLC, Unfinished Business é um standalone ou seja, você não precisa ter jogado Rogue City para aproveitá-lo. Assim como aconteceu com títulos como Uncharted: The Lost Legacy, o game oferece uma história própria com mecânicas familiares, mas que consegue se sustentar por conta própria.

A trama nos coloca novamente nos arredores decadentes de Detroit, agora ainda mais à beira do colapso. Após um ataque surpresa à delegacia e o roubo de uma tecnologia da OCP, RoboCop precisa lidar com criminosos que se instalaram na OmniTower, um prédio promissor com intenções sombrias por trás da fachada futurista. A jornada que se segue mergulha em conspirações, lembranças do passado e conflitos morais, com o clássico dilema de “homem versus máquina” sempre à espreita.

Ação direta, combates intensos e algumas surpresas

Se você gosta de tiroteios brutais, finalizações impactantes e uma boa dose de destruição, Unfinished Business entrega isso de sobra. A jogabilidade permanece linear, mas eficaz. Missões focadas, ritmo acelerado e combates recheados de explosões. O destaque vai para a nova mecânica de finalizações automáticas: agora é possível usar o cenário a seu favor para eliminar inimigos de forma instantânea, uma adição simples, mas que muda bastante o ritmo dos confrontos.

RoboCop continua um tanque ambulante. Habilidades como escudo, ricocheteamento de balas e socos atordoantes retornam, assim como a possibilidade de personalizar sua icônica Auto-9 com chips que aumentam dano, capacidade e eficiência. Mas atenção: essa personalização exige raciocínio estratégico, já que más combinações podem acabar prejudicando seu desempenho.

O game também introduz novas armas e momentos em que assumimos o controle de outros personagens, incluindo o próprio Alex Murphy em sua forma humana. Essas sequências quebram a rotina e oferecem um olhar mais emocional e humano dentro de toda a brutalidade do universo de RoboCop.

Menos liberdade, mais foco

Diferente de Rogue City, que apostava em áreas semiabertas com missões secundárias mais elaboradas, Unfinished Business opta por um escopo mais contido. As missões paralelas estão presentes, mas são simples e servem mais como bônus de experiência do que como narrativas relevantes. A troca de liberdade por foco funciona bem para o ritmo mais direto do jogo, mas quem gostou de explorar Detroit com calma pode sentir falta dessa liberdade.

Já o sistema de progressão continua competente. Cada ação, seja eliminar inimigos, resolver problemas ou interagir com o ambiente, gera pontos de experiência. Esses pontos servem para desbloquear melhorias, como regeneração de vida, aumento de dano crítico ou hacks de engenharia que facilitam a exploração.

Audiovisual com altos e baixos

Visualmente, o jogo segue os moldes de Rogue City, com ambientes detalhados e atmosferas densas. Mas mesmo rodando na poderosa Unreal Engine 5, não escapa de pequenos bugs visuais, como animações estranhas em finalizações ou quedas de performance em momentos mais intensos. Nada que arruíne a experiência, mas que poderia ser evitado com um pouco mais de polimento.

Por outro lado, a trilha sonora é um espetáculo à parte. O tema clássico de RoboCop aparece nos momentos certos, e novas composições elevam cenas de ação e drama com perfeição. Há momentos em que a música dita o tom da narrativa de forma quase cinematográfica, reforçando a sensação de estar dentro de um filme de ação dos anos 80, com uma camada extra de emoção.

Um capítulo extra que merece ser jogado!

Unfinished Business não é uma revolução, mas é uma expansão competente de um universo que já tinha provado sua força. Ao apostar em uma história fechada, combates mais refinados e pequenas novidades que fazem diferença, o game reforça o compromisso da Teyon com a franquia. Para fãs de longa data, é um prato cheio. Para novatos, uma boa porta de entrada.

Não é perfeito, bugs e algumas decisões de design simplificadas podem incomodar. Mas quando RoboCop entra em cena, metralhadora em punho e trilha eletrizante no fundo, é difícil não se empolgar. Mais do que um simples spin-off, Unfinished Business é uma carta de amor à mitologia de RoboCop.

Considerações Finais

🟢 Pontos Positivos

  • Trama envolvente que expande o universo
  • Jogabilidade sólida com novas mecânicas de combate
  • Trilha sonora excelente
  • Momentos jogáveis com outros personagens

🔴 Pontos Negativos

  • Bugs visuais e quedas de performance
  • Missões secundárias pouco inspiradas
  • Falta de impacto nas escolhas do jogador

Resumindo: Uma expansão digna e corajosa, que mantém viva a essência de RoboCop com respeito, ação e estilo. Um título obrigatório para fãs e uma boa pedida para quem busca um shooter direto com alma e nostalgia.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Nacon.

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