Desert Child – Oscar Brittain

É incomum, mas acontece. Apostar num game com base sólida de elogios pode ser arriscado. Eu tenho uma certa mania ao analisar um game antes de jogar. E algo me dizia que Desert Child não era “essa Coca-Cola” toda. Tem um apelo à pixel-art que eu gosto, um tema até que interessante, mas para por aqui. Assistir à um gameplay antes de encarar e aquilo me dizia que era uma caixinha muito pequena e limitada.

Dito e feito, Desert Child oferece corrida de hoverbike em side scrolling com um pouquinho de tiro e dizem, RPG. Você vai jogar uma história que não se apresenta muito bem como jogos em que ele se inspira – pelo menos nos gráficos – (Flashback, Out of This World). Teu papel é simples: Correr e acumular grana. No desenrolar, existe um certo flerte com um garota, oficinas mecânicas para reparar a moto e comer para ter vantagens ao correr. Também sobra um espaço pra vender baterias numa loja de penhores. E se repete exaustivamente, com apenas alguns eventos diferentes na linearidade da história.

Não empolga! Tanto que meu gameplay curto, está aí. É aquela garapa morosa que algum platinador pode até encarar pra ter em sua lista um jogo diferente, mas não é aquele game que encanta um jogador casual e que pode fazer uma diferença. Tecnicamente ele é razoável e torço-a que ele seja apenas uma escada na saga de seu desenvolvedor de acertar em cheio, afinal desenvolver jogos não é nada divertido como joga-los.

Este game está atualmente disponível para diversas plataformas, inclusive sistemas operacionais. Custa R$38,49 na Steam, R$64,50 na Playstation Store, R$23,00 na Xbox Store, R$8,36 na Nintendo Store (em promo até 21/08/2023).

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