Trident’s Tale – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Trident’s Tale, que segue um estilo de aventura pelos mares com um jovem capitão, em busca de muita ação e artefatos valiosos.

Navegue para uma aventura épica repleta de ação em Trident’s Tale, onde se tornará Ocean, um jovem capitão ousado numa missão para recuperar o lendário Storm Trident – ​​um artefacto mítico que concede poder sobre os mares. Mas atenção, o oceano é vasto, traiçoeiro e está repleto de perigos a cada passo! Por isso, prepare os canhões, ice as velas e mergulhe numa história emocionante repleta de personagens excêntricas, masmorras astutas e batalhas cheias de adrenalina. Terá de dominar a sua magia e abraçar o seu espírito fanfarrão para se tornar o governante dos mares!

Comande o seu navio, governe os mares: Assuma o comando em batalhas navais dinâmicas, onde cada tiro de canhão e cada manobra contam. Melhora e personaliza o teu navio de acordo com o teu estilo de jogo e participa em duelos épicos de canhões contra piratas rivais, monstros marinhos e muito mais!
Explore um mundo vasto e vivo: descubra um vasto oceano repleto de diversas ilhas, cada uma com os seus próprios segredos, tesouros e desafios. Descubra masmorras escondidas, resolva enigmas astutos e saqueie tesouros raros para fortalecer a sua tripulação.
Monta a tua lendária tripulação pirata: recruta um elenco colorido de personagens, cada uma com habilidades e personalidades únicas. Aumente o nível da sua tripulação, desbloqueie habilidades poderosas e crie a melhor equipa pirata.
Luta pela sobrevivência: usa a tua lâmina, magia e armas de fogo em emocionantes combates terrestres, completos com habilidades especiais e emocionantes encontros com bosses.

Pronto para reivindicar o seu lugar na história dos piratas?

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 3,79GB
  • Desenvolvedora: 3DClouds
  • Distribuidora: 3DClouds SRL
  • Gênero: Aventura
  • Data de lançamento:
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 133,90 / PC Steam R$: 69,99 / Xbox R$: 92,45 / Switch R$: 149,99

Opinião sobre o jogo Trident’s Tale:

Desde o estrondoso sucesso de Assassin’s Creed IV: Black Flag (2013), muitos jogadores — incluindo este que vos escreve — têm clamado por uma experiência pirata digna, que una exploração marítima e terrestre sem depender de servidores lotados ou mecânicas online forçadas. Sea of Thieves tentou preencher esse espaço com seu estilo cooperativo e visual cativante, mas para quem prefere aventuras solo, o mar ainda seguia calmo demais. Trident’s Tale, da 3D Clouds, chega como uma promessa nesse oceano de ausências — mas será que entrega o que promete?

Entre o acessível e o superficial

Com uma estética claramente inspirada em títulos como Overwatch e Immortals Fenyx Rising, Trident’s Tale aposta em uma direção de arte vibrante e cartunesca. É, sem dúvida, um jogo bonito de se ver. As ilhas são coloridas, os personagens expressivos e o oceano brilha de maneira encantadora. Mas beleza por si só não sustenta um jogo, e essa é a primeira dúvida que surge: será que há profundidade por trás da fachada?

A jogabilidade, ao menos no que foi mostrado, parece seguir uma lógica simplificada. A mecânica de combate lembra uma versão diluída de Kingdom Hearts, com ataques básicos de espada que recarregam habilidades mágicas. “Funcional, porém esquecível”, poderia ser uma boa descrição. A ideia de recrutar membros para a tripulação com poderes únicos traz à mente Mass Effect 2, mas sem a carga narrativa ou impacto das decisões.

Exploração marítima: Wind Waker ou Sea of Thieves?

A promessa de transições fluidas entre terra e mar é atraente. The Legend of Zelda: Wind Waker já mostrava, lá em 2002, como a exploração náutica pode ser mágica e emocionalmente envolvente. Em comparação, Sea of Thieves trouxe uma sensação de liberdade genuína ao permitir que os jogadores enfrentassem monstros marítimos, caçassem tesouros e descobrissem segredos — tudo isso com amigos. No entanto, Trident’s Tale, mesmo sendo solo, ainda parece não capturar totalmente essa sensação de escala ou imprevisibilidade. Pelo menos por enquanto.

A demonstração mostrou apenas um combate naval simples, com tiros de canhão e uma fuga rápida. Longe de ser ruim, mas também longe da complexidade estratégica de, por exemplo, Sid Meier’s Pirates! ou até mesmo os encontros navais de Black Flag. Se o sistema não evoluir ao longo da campanha, corre o risco de se tornar repetitivo.

Crafting, RPG e progressão: um tempero que precisa de mais sal

O crafting é um componente presente, mas aparentemente superficial. Criar balas ou melhorar o navio com upgrades é interessante, mas não chega a oferecer a densidade de sistemas como em Horizon Forbidden West ou The Witcher 3, onde cada melhoria muda significativamente a forma como você joga. Aqui, parece mais um adereço do que um pilar real da experiência.

A progressão por meio da tripulação lembra jogos como Dragon Age: Inquisition, onde cada novo aliado representa um pedaço da história e uma nova habilidade tática. Em Trident’s Tale, porém, a apresentação dos personagens (pelo menos o primeiro, Aleq) foi funcional, mas pouco carismática. Assim é difícil sentir apego se não há construção de relacionamento ou escolha narrativa envolvida.

É Para todos os públicos?

É evidente que Trident’s Tale quer ser acessível. E não há nada de errado com isso — pelo contrário. Jogos como Tunic e Kena: Bridge of Spirits mostraram que é possível equilibrar simplicidade com profundidade emocional e mecânica. A questão é que Trident’s Tale parece hesitar em se comprometer com qualquer extremo: não é desafiador o suficiente para os veteranos, nem narrativamente envolvente para os amantes de RPG, nem tão livre quanto outros títulos de exploração.

Considerações Finais

Se Trident’s Tale fosse uma carta de amor aos jogos de pirata, seria uma bela mensagem… ainda sem selo. Ele tenta atender a uma demanda real: um jogo single-player de exploração náutica e terrestre com foco na diversão. Mas até agora, ele parece mais uma promessa do que uma entrega concreta. Falta densidade, falta personalidade e, sobretudo, falta um “algo a mais” — aquela fagulha que transforma um bom jogo em algo memorável.

Talvez com mais tempo de desenvolvimento ou refinamento, Trident’s Tale encontre sua identidade. Por ora, ele navega entre boas ideias e um mar revolto de comparações inevitáveis e que neste, oceano, não basta apenas flutuar.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela 3DClouds.

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