The Tale of Bistun – Resenha

The Tale of Bistun key art GTG

Uma nova aventura indie chegou recentemente aos consoles, The Tale of Bistun é uma aventura de ação com visão aérea (isométrica) desenvolvido pela Black Cube Games e inspirado no épico persa Khosrow e Shirin, de autoria do poeta persa Nizami Ganjavi.

Isso seria o suficiente para ser um jogo interessante e instigar ao gamer dar uma chance ao título? Me acompanhe…

Farhad correndo

Sobre o Jogo

The Tale of Bistun acompanha um escultor de pedras amnésico em sua jornada pelas encostas do intimidador Monte Bistun. Ele terá que lutar contra legiões de inimigos monstruosos usando combate corpo a corpo rápido e poderosas habilidades mágicas enquanto explora o mundo real e o misterioso lugar de memórias esquecidas, conhecido como o Reino das Revelações, em busca de respostas.

Mundo das memórias

Enquanto isso, uma voz misteriosa o encoraja a continuar, recontando cada passo seu e mantendo um controle rigoroso sobre sua jornada por essas terras lindas, mas infestadas de pragas.

Gráficos, sons e jogabilidade

Em se tratando de visual, The Tale of Bistun se assemelha muito em alguns pontos com ADORE (O que pra mim é positivo). É uma estética familiar, bem criada. Eu gosto da visão isométrica, gosto do level design e da trilha sonora. Só não gostei tanto dos efeitos sonoros.

batalhas e especial

O mapa de controles é bom, básico e funciona muito bem. Mas eu acho que ficaria muito melhor se para algumas ações, houvesse mais profundidade, como combinação de botões ou então uma relação em tensão de uso ou carregamento.

Em alguns momentos eu até esquecí que havia um movimento especial, devido à falta de profundidade à ele.

E o veredicto é…

Esculpindo

É interessante a história de The Tale of Bistun e como ela é montada. E tendo a tradução do texto em PT-BR fica melhor ainda de aproveitar o jogo. A escolha pela narração foi assertiva, mas eu imagino que esse tipo de escolha envolva o gameplay do jogo ser um pouco mais ágil e intenso. O que não é.

É tudo muito tranquilo. Mesmo nos momentos de combate do personagem Farhad, ele promove pouco desafio. Com o golpe básico e esquiva você lida com todos os inimigos do jogo, até os mais resistentes e chefes. Até aqui dá pra entender que (talvez), tudo se trata de contar uma história. Mas o jogo tem duração de cerca de 2 horas.

E é aí que o brilho vai embora. Um jogo curto, que literamente reúne um simulador de caminhada com um simples hack n’ slash, me faz pensar que até o trágico conto persa do qual ele é inspirado foi mal aproveitado.

No fim The Tale of Bistun é um game que parece prometer muito e não entrega quase nada. É aquele simpático game que não emplaca. Se a intenção era contar uma história, faltou empenho pra torna-la impactante, afinal especial a gente sabe que a inspiração é.

The Tale of Bistun chegou recentemente nos consoles PlayStation e Xbox One e Series S/X, mas também já se encontra no Nintendo Switch e PC (Via Steam)

https://youtu.be/vLd6FjkFjjQ

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