Starlight Legacy – Resenha

Starlight Legacy key art GTG
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Um sentimento de nostalgia se estabeleceu esses dias sobre a redação do GTG com a chegada de Starlight Legacy, um JRPG 2D de 16-bit desenvolvido pela Decafesoft e distribuído pela EastAsiasoft, o jogo chegou aos consoles após meses de debute na Steam.

Se você é amante dos JRPG’s clássicos dos anos 90, fica tranquilo que não vai ser necessário assoprar cartucho nenhum para iniciar essa aventura.

Starlight Legacy - Visitando as cidades

Sobre o jogo

Em Starlight Legacy, as quatro províncias de Evaria Kingdom há décadas que vivem em paz e prosperidade, graças à Eternity Tree que enriquece e purifica o solo, a água e o ar de todo o reino. Contudo, é proibido ensinar magia! Isso levou a instabilidade, o que ajudou à ascensão de um movimento separatista criado para libertar a Sky Province de Evaria.

É então que os guerreiros Ignus e Teryl embarcam numa missão para entregar uma espada pedida pelo rei. Mas, pouco após partirem, um ataque devastador faz com que a Eternity Tree comece a definhar. Ignus e Teryl têm agora a missão de restaurar a Eternity Tree e salvar o reino. E eis que começa uma grande viagem através de um mundo de fantasia perfeitamente interligado!

Starlight Legacy - Viajando pelo Mapa

Gráficos, Sons e Jogabilidade

O título tem gráficos de pixelados da era 16-bit e não apresentam nenhuma novidade. Sons e trilha sonora são bons à todo momento e acabam marcadas à mente. Os comandos são básicos de qualquer jogo neste estilo, tendo um mapa de controles satisfatório.

Eu achei interessante as opções de controles de combate que os desenvolvedores trouxeram para o título. Você pode controlar a batalha pelo menu clássico ou com comando pelo crosspad ou então pelos botões de ação do lado direito do controle.

Combate por turnos de Starlight Legacy

Eu escolhi através do crosspad por achar que faria mais sentido e confesso que funciona bem, pois em se tratando de visualização em tela, é melhor que o clássico por menu.

Notei que o acesso ao menu de opções tem falha de acesso e lentidão, poderia ser mais dinâmico, removendo a opção do mapa e delegando ela ao touchpad ou qualquer direção do crosspad.

E o veredicto é…

Starlight Legacy é um “clone” honesto de JRPG’s do passado como Final Fantasy III, Lufia 2, Secret of Mana entre outros, e se apoia no mesmo clichê. Honesto porque tem uma história própria com roteiro simples, os personagens Ignus, Teryl e Frida são até carismáticos, mas esse conjunto não tem grande aprofundamento como os clássicos citados têm.

Curiosamente o jogo copia a escola em grande parte do gameplay, com a presente aparição dos inimigos durante toda a caminhada pelas estradas e dungeons do mapa, às vezes numa predominância forte, outras fraca e à depender das armas e equipamentos adquiridos na jornada tudo torna-se fácil e nem sempre rentável à evolução de nível dos personagens.

Em dificuldade de confrontos, por exemplo, encontrei inimigos motais pelo caminho que com seus golpes hit kill, tornavam impossível uma vitória. Outros, mesmo constando em grupos de 3 ou mais, ao serem vencidos premiavam com pouco XP, sendo melhor fugir da batalha com eles durante todo o período.

Mesmo assim o jogo permite até um ritmo rápido e tem uma economia com bom ajuste. Infelizmente o jogo conta com limitações de configuração para cada personagem na parte das magias. Você só pode designar até 4 magias por personagem, porém falando basicamente em “magias” existe a função “invocar” que copia todo ataque físico e mágico dos oponentes já enfrentados – inclusive chefões – e pode ser usado pelos personagens que desbloqueiam esta função.

Dá um belo material de combate nas lutas por turnos, mas seria melhor sem essas limitações de magia, bastando a gente escolher pela listagem disponível conforme vamos adquirindo e aprendendo. Starlight Legacy tem chefões bem construídos, mas achei que poderiam existir subchefes em cada dungeon que leva à eles, tornando a trajetória mais desafiante.

Starlight Legacy chegou para os consoles Nintendo Switch, PlayStation 4 & 5 e Xbox One & Series num preço bem bacana e se você gosta de JRPG’s retrô, se joga!

Veja também: Forgotten Fields (Console Edition) – Resenha

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