Soulslinger: Envoy of Death – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Soulslinger: Envoy of Death, que segue um estilo de jogo em primeira pessoa de tiro, onde assumimos o controle de um pistoleiro condenado.

Em Soulslinger: Envoy of Death, você é um pistoleiro condenado ao Limbo, agora a serviço da própria Morte. Sua missão? Eliminar os membros de um cartel de almas que planeja escapar do submundo e invadir o mundo dos vivos. Armado com seu revólver e habilidades sobrenaturais, você enfrentará inimigos implacáveis em ambientes gerados proceduralmente, repletos de perigos e mistérios.

Ação em primeira pessoa com ritmo acelerado

Entre em combates intensos e estilizados, combinando reflexos rápidos com escolhas estratégicas. Escolha e combine armas e poderes para criar builds únicas a cada incursão, enfrentando hordas de criaturas nas profundezas do Limbo.

Roguelike com progressão contínua

Cada tentativa é uma nova oportunidade de evoluir. Derrote inimigos, colete recursos, compre melhorias temporárias e desbloqueie upgrades permanentes no Haven — o centro de operações entre uma missão e outra.

Um mundo entre a vida e a morte

Explore um universo original que mistura faroeste e fantasia sombria, com personagens marcantes como Lady Valorie, o pirata Olho Morto e a própria Morte. Descubra segredos do seu passado e encare os dilemas de uma alma fragmentada em busca de propósito.

Crie sua estratégia. Mude seu destino.

Experimente diferentes estilos de jogo ao combinar habilidades passivas e ativas, atributos elementares e variações de armas. Cada escolha importa, e cada falha pode ensinar algo valioso.

  • Versão do jogo: PC
  • Tamanho total do jogo instalado: 32,91GB
  • Desenvolvedora: Elder Games
  • Distribuidora: Headup, Beep Japan
  • Gênero: Ação, Aventura, Indie
  • Data de lançamento: 17/04/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PC Steam R$: 59,99 

Opinião sobre o jogo Soulslinger: Envoy of Death

Se a ideia de cruzar um Velho Oeste amaldiçoado na pele de um emissário da Morte soa interessante, Soulslinger: Envoy of Death pode chamar sua atenção logo de cara. Com uma ambientação que mistura fantasia sombria e elementos sobrenaturais em um universo estilizado, o jogo apresenta uma proposta ousada.

Mas será que a execução acompanha a criatividade? A resposta, infelizmente, é mais complexa do que parece.

Um Pistoleiro Contra o Além

Em Soulslinger, o jogador assume o papel de um caçador de almas, encarregado de destruir uma organização que manipula os mortos para tentar invadir o mundo dos vivos. O cenário é o Limbo — um purgatório empoeirado, cheio de criaturas hostis e lembranças fragmentadas do passado do protagonista.

A estética é, sem dúvida, um dos destaques do jogo. A mistura entre western e ocultismo cria uma atmosfera única. A direção de arte, aliada à dublagem competente, ajuda a dar vida (ou morte) ao universo da desenvolvedora Elder Games.

Roguelike de Tiro em Primeira Pessoa

A estrutura do jogo segue a fórmula dos roguelikes: mapas gerados proceduralmente, ciclos de tentativa e erro, progressão lenta e foco em decisões estratégicas. O objetivo é atravessar salas cheias de inimigos, coletar melhorias temporárias e chegar até o chefe do estágio.

Entre as fases, é possível desbloquear upgrades permanentes no hub central, o Haven. Porém, os recursos necessários para isso são escassos nas primeiras horas de jogo — o que deixa a sensação de que você está sempre começando do zero.

Desafio ou Frustração?

O que começa com combates intensos e rápidos, logo se transforma em uma experiência desbalanceada. O nível de dificuldade aumenta bruscamente, e a quantidade de inimigos na tela pode ser avassaladora. A sensação de progresso demora a aparecer — e quando aparece, é sutil demais.

Mesmo jogadores experientes em roguelikes podem achar o jogo punitivo demais, principalmente quando a evolução do personagem depende de várias horas de grind.

Problemas Técnicos Pesam na Balança

Outro ponto que enfraquece a experiência são as falhas técnicas. Quedas de desempenho, travamentos ocasionais e um sistema de controle pouco intuitivo com gamepads comprometem momentos de ação intensa. Embora algumas atualizações tenham corrigido erros, ainda há espaço para melhorias significativas.

Considerações Finais

Soulslinger: Envoy of Death é um jogo com identidade visual marcante e um mundo envolvente. Ele tem alma — mas também tem espinhos. Para quem gosta de desafios constantes e não se incomoda com uma curva de aprendizado lenta (e um tanto dolorosa), pode ser uma experiência interessante.

Mas se você procura ação mais fluida, sensação clara de progresso e uma jogabilidade mais acessível, talvez seja melhor passar esse tiroteio sobrenatural.

✅ Pontos Positivos

  • Estilo visual original, misturando faroeste com fantasia sombria
  • Trilha sonora e dublagem imersivas
  • Variedade de habilidades e possibilidades de build

⚠️ Pontos Negativos

  • Dificuldade desbalanceada pode afastar jogadores casuais
  • Progressão lenta e pouco recompensadora nas primeiras horas
  • Problemas técnicos persistentes, mesmo após o lançamento
  • Controles com gamepad ainda precisam de polimento

Jogo analisado no PC com código fornecido pela Headup Games.

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