Sorry We’re Closed – Resenha

Sorry We're Closed key art GTG
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Nos dias de hoje, pipocam jogos no estilo Survivor Horror que passam à inovar nas narrativas e adicionar mecânicas de outros estilos para tornar os títulos empolgantes. Sorry We’re Closed é um survivor horror raiz que vai na contra mão de tudo, resgatando a maneira de como se faziam esses games nos anos 90.

Mas o novo título da Akupara Games e La Mode Games não segue 100% da receita e permite-se inovar, só um pouquinho. Será que é o bastante?

Sobre o jogo

Sorry We’re Closed é um jogo de survival horror nostálgico para um jogador com uma rica história, personagens profundos e múltiplos finais. Aproveite ambientes atmosféricos conduzidos por ângulos de câmera fixos clássicos e a emoção do combate em primeira pessoa no estilo arcade.

Entre no perigoso mundo demoníaco, coletando itens e gerenciando seus recursos para permanecer vivo. Abra seu Terceiro Olho para ver entre os mundos, descobrir segredos e resolver quebra-cabeças.

Com apenas alguns dias de liberdade restantes, Michelle precisa encontrar respostas. Por que um demônio perigoso e poderoso lançou uma maldição sobre ela? E o que ela pode fazer para salvar sua própria pele preciosa?

Gráficos, Sons e jogabilidade

Voltamos aos anos 90, época em que Alone in the Dark, Silent Hill e Resident Evil trouxeram o facinio e interesse da comunidade gamer por jogos de terror. Aqui a receita original desses games citados está presente nos gráficos, nos sons e trilha sonora e nos controles.

É tudo muito prático. Você controla a personagem sem muita dificuldade, consegue explorar bem os cenários, conversar com os NPC’s e usar armas no modo de combate muito bem. Não quer dizer que você, mesmo se preparando antes, não possa ser atingido. Há situações em que a movimentação inimiga responde muito mais ágil que a do personagem, mas dá pra se virar.

Sorry We're Closed combate e 3° olho

Única coisa que eu achei um pouco esquisito é alguns itens coletados não terem tão grande papel na gameplay como apenas informativo. É como se você carregasse uma mochila com coisas que tem valor, mas que você não vai usa-las.

E o veredicto é…

Francamente ou eu me equivoquei com a primeira impressão que eu tive do jogo com sua propaganda e trailers ou o jogo se vende diferente do que é. Calma, ele é um terror de sobrevivência clássico, mas nos trailer me passou a sesação que o jogo seria mais dinâmico, ritmado, com muita ação e pouca enrolação.

O que acontece é que na primeira hora do game eu achei ele bem arrastado. Bem o game não te entrega uma animação inical te deixando à par de tudo do que se trata, mas também nas primeiras interações só faz com que você conheça cada um dos personagens que você vai mais interagir.

Até aqui tudo mais ou menos, mas não tem um punch que motiva qualquer um à se empolgar e cair de cabeça na aventura. Talves seja a forma de contar a estória, que poderia ser mais elaborada e não seguir um formato batido de anos atrás.

Outro ponto negativo do jogo são os idiomas. Infelizmente, para o Brasil, sem chance. Sem texto em português brasileiro. Se vire com inglês, francês, espanhol e japonês. Limitação também dos anos 90, num 2025 globalizado e que uma IA traduz em segundos, textos de jogos. Falta de atenção ou de interesse?

E isso acaba tirando um pouco mais do interesse de jogar, um game que faz o arroz com feijão bem feitinho. Depois da primeira hora chega o momento em que o game embala. Você explorar cenários, obtém itens, conversas te dão mais informações e a chegada esperada das armas para seguir lutando era o que faltava.

Achei muito interessante o 3° olho que a personagem ganha, pois o jogo inicialmente lhe introduz num sonho e depois quando o gameplay de fato começa com a realidade da história, é como se uma realidade paralela existesse nos moldes de Silent Hill, porém não é um período de tempo, um ressoar de alarmes e trombetas que faz adentrar nessa realidade paralela e sim através do 3° olho.

Os combates e situações tensas, principalmente com o 3° olho são interessantes, principalmente quando você adquire tiros carregados, depois de um certo números de acertos. Alguns chefões são apresentados e essa mecânica aparece com um certo desafio, tornando as batalhas até que rápidas e nem sempre com uma dificuldade que imprime desafio.

Sorry We’re Closed seria um grande game se tivesse um storytelling mais dinâmico, apresentando mais ritmo e dinamismo e se tivesse linguagem para mais idiomas. O jogo havia saído no ano passado para PC (Steam)e agora debuta nos consoles Playstation, Xbox e Switch.

Quem busca troféus e conquistas pode ficar tranquilo que a listagem é bem razoável. Confira nosso gameplay inicial abaixo:

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