Skautfold: Into the Fray – Resenha

A Pugware e a Red Art Games trazem aos consoles Skautfold: Into the Fray, que é uma sequência da série Skautfold e se vende como um jogo de tiro de ação rápida no estilo de Doom e Dark Messiah. O quanto ele tem desses 2 títulos e o quanto é interessante esse jogo chegar aos consoles, após 5 anos no PC?

Sobre o jogo

A história se passa em 1899, com base em uma história alternativa da ilha de Portland, na costa sul da Inglaterra. Você assume o controle de Hito , um dos Cavaleiros do Império, e vai até a Ilha para investigar relatos de um membro da realeza desaparecido e a presença de uma facção rebelde chamada Sons of Washington. Logo, a névoa desce, deixando você e os ilhéus para afastar os supostos rebeldes que fizeram um pacto com entidades do Cosmos.

Gráficos, sons e jogabilidade

Utilizando uma arte desenhada a mão, o jogo apresenta um visual mediano, genérico que alinhado à sua movimentação e comandos, nota-se que envolveu pouca preocupação técnica sobre o gameplay. O mapa de controle ao mesmo tempo que dinamicamente simples, deixa de aproveitar melhor o desenho sobre o controle e funções e acessos que poderiam existir.

O jogo ainda oferece logo no inicio duas formas de joga-lo: uma pegada mais livre, focando em ação e outro numa pegada RPG, focando na construção e aprimoramento do personagem. O som é bem executado, mas bem simples, não foca em fidelidade. O som do golpe casa com golpe como casa com efeito de edição em vídeo.

Um dos maiores defeitos pra mim é o jogo na ter checkpoint em áreas. Morreu? Volte para o inicio da área e percorra tudo novamente.

E o veredicto é…

Infelizmente o jogo perde-se potencial quando é distribuído multiplataforma, globalmente, sem pensar em traduções globais. Pra nós seria interessante ter tradução em português pois o jogo tem uma opção de briefing que conta a história/enredo do jogo, pois ela é interessante.

Após o início “calmo” do jogo, você percebe que pelo tamanho do mapa, ter entendimento da história enriquece ainda mais a experiência. O jogo propõe entre locais no mapa, diversificadas mecânicas e objetivos distintos, dando uma experiência menos padronizada, o que é bom.

Hito tem uma história interessante como um dos cavaleiros britânicos e sua relação com NPC’s e sobre o desenrolar da aventura faz a gente se perguntar onde está Doom e Dark Messiah aqui, sendo um game mais tranquilo, diria até que muito mais similar ao ritmo de Fallout. Hito conta com um extenso arsenal, inclusive “armas criadas por Tesla”, mas eu achei que a espada inicial é a mais eficiente de todas na maioria das situações de confronto.

No geral, acredito que este game só vale à pena se compreendida sua história e diálogos, ele tem isso de forma rica o que pra mim passa a impressão de que história é algo que este game quer oferecer além de combates “frenéticos”.

Skautfold: Into the Fray, claramente é uma jogada da Red Art Games de lucrar em novas plataformas, tentando conquistar vários jogadores numa base mais ampliada de possibilidades, mas aqui por essas bandas, vai ficar difícil sem a tradução.

Skautfold: Into the Fray lançou hoje para Nintendo Switch, PlayStation 4 & 5 e Xbox One & Series S/X.

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