SHINOBI: Art of Vengeance – Preview

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e hoje vou comentar com vocês, sobre a minha experiência testando uma build avançada do jogo, SHINOBI: Art of Vengeance, que tive a oportunidade de jogar durante a RETROCON 2025.

Hoje em dia, no mundão dos games onde modinha vai, modinha vem, tem certos personagens que não precisam chegar fazendo alarde. Eles só aparecem. Na miúda. Sem pirotecnia, mas com a classe de quem já fez história. Shinobi: Art of Vengeance é isso aí, tipo aquele veterano casca-grossa que entra na sala e todo mundo cala a boca. Um ninja raiz que voltou do passado, mas com a cara e a confiança de quem nunca saiu de cena.

Infelizmente não consegui gravar meu gameplay durante os testes, pois acabei esquecendo de levar um pendrive ou HD Externo, para copiar o arquivo de vídeo, vacilei!

Respeite os mais velhos!

Diferente de outros jogos que buscam reinventar a roda a cada novo lançamento, Art of Vengeance parece seguir por outro caminho. Ele não clama por inovação, ele exige respeito. E faz isso não com discursos, mas com ação pura, meticulosamente desenhada em cada salto, em cada ataque, em cada respiração entre os combates. É um jogo que não está interessado em te impressionar com pirotecnias: ele quer que você sinta cada centímetro da lâmina atravessando o tempo e voltando direto dos anos 80, mais afiada do que nunca.

Fonte: SEGA

Visualmente, o jogo é uma pintura em movimento. Os cenários exalam personalidade, das favelas encharcadas de néon aos estaleiros monumentais onde cada guindaste e contêiner compõem uma espécie de sinfonia visual de caos urbano. Tudo aqui é estética com propósito. É como se a equipe de arte tivesse decidido contar a história sem usar uma única linha de diálogo.

Mas talvez o maior triunfo de Art of Vengeance seja justamente seu domínio do ritmo. É um jogo que respeita a cadência natural do jogador, mas também o desafia com armadilhas traiçoeiras e inimigos implacáveis. Não há misericórdia para quem hesita, e os erros custam caro. Mas para quem aprende, há uma dança de aço e fumaça esperando e ela é gloriosa.

Fonte: SEGA

Narrativa e Trilha Sonora

Joe Musashi está de volta, mais humano do que nunca. Seu reencontro com o clã, a urgência de proteger os seus, a inevitável separação… tudo isso se desenha sem necessidade de longas cutscenes ou monólogos dramáticos. A narrativa pulsa nas entrelinhas, entre uma batalha perdida e um golpe perfeito.

As trilhas sonoras são um capítulo à parte. Fundindo batidas eletrônicas com instrumentos tradicionais japoneses, o jogo constrói um ambiente sonoro que evoca tanto os becos de Tóquio quanto as ruínas do tempo. É algo que não se explica, apenas se sente.

Fonte: SEGA

Ainda que o jogo abrace a nostalgia, ele não se acomoda nela. As fases exploram diferentes formas de desafio, desde seções de exploração com múltiplos caminhos e objetivos secundários, até confrontos brutais que exigem reflexo e estratégia. As batalhas contra chefes, em especial, são momentos que beiram o ritual: uma medição de forças onde quem hesita é deixado para trás.

Um lembrete do passado

Mais do que um jogo de plataforma em 2D, Shinobi: Art of Vengeance é um lembrete de que elegância, precisão e dificuldade ainda têm espaço num mercado de excessos. Ele não tenta reinventar o gênero. Ele o honra e talvez, por isso mesmo, o eleve.

Fonte: SEGA

Se hoje Narita Boy, Nine Sols, Nocturnal, Huntdown, Cyber Shadow e Vengeful Guardian: Moonrider são os jovens guerreiros que definem a cena, Art of Vengeance é o velho mestre que surge no dojo e, com um único movimento, silencia todos à sua volta. Não por nostalgia. Mas por competência.

E às vezes, tudo o que um jogo precisa é isso: não provar que é o melhor, mas mostrar que nunca deixou de ser relevante.

Confira abaixo a nossa gameplay completa da demo do jogo em nosso canal do youtube:

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