Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Shadows of Doubt, que segue um estilo de investigação em uma cidade com uma atmosfera noir.
Descrição do jogo:
Um jogo de investigação e furtividade localizado numa cidade simulada de crime e corrupção com atmosfera de ficção científica noir.
Pensa como um detetive particular e aceita serviços para ganhares dinheiro e capturares um assassino em série. Se não o apanhares… ele fará mais uma vítima.
Destaques do produto
Torna-te um detetive particular e encontra um assassino em série numa cidade de ficção científica totalmente simulada.
Pensa como um detetive e utiliza uma série de ferramentas para juntar provas e resolver casos numa experiência de investigação única.
Conhece vários cidadãos, cada um com o seu próprio nome, emprego, endereço e rotina, em cidades únicas geradas por algoritmo.
Aceita novos casos para ganhar dinheiro, comprar novas ferramentas e equipamentos e personalizar o teu apartamento.
Junta provas para criares o teu caso: analisa impressões digitais, verifica históricos de chamadas, lê emails privados, vê imagens de segurança e muito mais, para poderes acusar os teus suspeitos com convicção.
Joga à tua maneira: arromba fechaduras, derruba portas, infiltra-te em sistemas de segurança e suborna cidadãos para obter informações. Há várias abordagens para cada caso.
Explora todas as divisões de cada prédio e conversa com todos os cidadãos. Mergulha de cabeça neste detalhado mundo de ficção científica noir.
Trailer Oficial de lançamento:
Informações sobre o jogo:
- Versão do jogo: PS5
- Tamanho total do jogo instalado: 814,8MB
- Desenvolvedora: ColePowered Games
- Distribuidora: Fireshine Games
- Gênero: Aventura
- Data de lançamento: 26/09/2024
- Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
- Possui HDR: Sim
- Ray Tracing: Não
- Multiplayer: Não
- Preço: PS5 R$: 124,50 / PC Steam R$: 73,99 / Xbox R$: 92,45
Opinião sobre o jogo Shadows of Doubt:
Shadows of Doubt é um jogo de simulação de investigação em primeira pessoa desenvolvido pela ColePowered Games. O jogo é ambientado em um mundo cyberpunk noir, o jogo combina elementos de sandbox, resolução de crimes e stealth, resultando em uma experiência envolvente e única que mistura criatividade e raciocínio lógico.
Ambientação e História
O universo de Shadows of Doubt é um mundo distópico que remete à estética de filmes noir e cyberpunk, com cidades cinzentas, neons brilhando entre os prédios e uma atmosfera de corrupção e decadência. O jogador assume o papel de um detetive particular em uma cidade gerada proceduralmente, cheia de vida, com NPCs que têm suas rotinas diárias, e onde cada decisão parece contar.
A história principal gira em torno de resolver assassinatos, roubos e outros crimes, mas o grande destaque é a liberdade oferecida ao jogador. Não há um caminho linear para seguir, e a cidade é viva, com eventos acontecendo em tempo real, o que permite ao jogador investigar da forma que achar melhor.
Jogabilidade
O cerne da jogabilidade de Shadows of Doubt está em sua mecânica de investigação. O jogador é encorajado a usar sua inteligência para seguir pistas, resolver quebra-cabeças e conectar eventos aparentemente desconexos. Ao invés de ser um jogo onde o progresso é guiado por marcadores de missão, o jogador precisa coletar informações de maneira realista, vasculhando documentos, hackeando computadores, interrogando NPCs e até invadindo casas para encontrar provas.
A cidade é totalmente interativa, o que aumenta as possibilidades de investigação. É possível, por exemplo, seguir um suspeito durante sua rotina, arrombar um apartamento para procurar evidências ou interrogar vizinhos para obter novas pistas. Esse nível de interatividade dá uma sensação de autenticidade e imersão rara em jogos do gênero.
Além disso, o jogo conta com elementos de stealth, permitindo ao jogador se esgueirar por trás dos criminosos e explorar o ambiente sem ser detectado. Invadir locais restritos sem ser pego ou fugir de patrulhas de segurança adiciona uma camada de tensão e desafio.
Gráficos e Estilo Visual
O estilo visual de Shadows of Doubt é bastante peculiar, com gráficos low-poly que, à primeira vista, podem parecer simples, mas combinam perfeitamente com a estética do jogo. Essa escolha estilística, aliada ao design do mundo e aos efeitos de luz e sombra, cria uma atmosfera pesada e envolvente, digna de filmes noir.
Embora os gráficos não sejam o ponto forte do jogo, eles cumprem bem seu papel e contribuem para a experiência geral. A atenção aos detalhes na construção dos ambientes urbanos, como os apartamentos decadentes, ruas desertas e prédios comerciais futuristas, reforça a imersão no mundo distópico.
Som e Trilha Sonora
A trilha sonora de Shadows of Doubt é discreta, mas eficaz. Composta por faixas que misturam elementos de jazz e sintetizadores eletrônicos, a música cria uma atmosfera de mistério e tensão, perfeita para o tom noir do jogo. O design de som, por sua vez, é crucial para a imersão, desde os passos ecoando nas ruas vazias até os sons mecânicos de portas sendo arrombadas ou computadores sendo hackeados.
Os efeitos sonoros, como o barulho de armas, alarmes e até conversas distantes entre NPCs, aumentam a sensação de estar em um ambiente vivo e dinâmico, o que é crucial em um jogo onde a vigilância e a escuta ativa são parte fundamental da jogabilidade.
Desafios e Sistema de Progressão
Um dos principais desafios de Shadows of Doubt é a complexidade de suas investigações. O jogo não segura a mão do jogador, oferecendo poucas dicas claras, o que pode ser frustrante para jogadores que preferem um estilo mais direto. Contudo, para os fãs de jogos de detetive que apreciam a liberdade de explorar e deduzir por conta própria, essa abordagem é um dos grandes atrativos.
A dificuldade pode variar dependendo da geração procedural da cidade e dos casos, o que garante um alto fator de rejogabilidade. Cada partida é única, com novos desafios surgindo e diferentes criminosos para perseguir.
Outro ponto positivo é o sistema de progressão do personagem, que permite ao jogador melhorar suas habilidades de investigação e desbloquear novos gadgets e ferramentas, o que adiciona profundidade à jogabilidade e uma sensação de evolução.
Pontos Positivos
- Liberdade de exploração: O jogador tem total liberdade para decidir como investigar os casos, com uma cidade viva e cheia de possibilidades.
- Rejogabilidade: Graças ao sistema procedural, cada nova partida traz novos crimes e personagens para investigar, garantindo horas de jogo.
- Atmosfera imersiva: O estilo visual e a trilha sonora criam uma ambientação noir/cyberpunk única e envolvente.
- Desafios inteligentes: A mecânica de investigação exige raciocínio lógico e atenção aos detalhes, proporcionando uma experiência gratificante para quem gosta de resolver quebra-cabeças.
Pontos Negativos
- Curva de aprendizado íngreme: O jogo não é muito acessível para iniciantes, e a falta de orientação pode ser frustrante.
- Gráficos simples: Embora o estilo low-poly seja intencional, pode não agradar todos os jogadores.
- Eventuais problemas técnicos: Como é comum em jogos com mundo procedural e alta interatividade, Shadows of Doubt pode sofrer com bugs ocasionais, o que pode atrapalhar a experiência em momentos críticos.
- Carregamento demorado: Mesmo no SSD do PS5 o “loading” do jogo demora muito para se gerar o mapa da cidade.
Considerações Finais
Shadows of Doubt é uma experiência inovadora e envolvente para os fãs de jogos de investigação e de sandbox. A combinação de liberdade de exploração, uma cidade viva e gerada proceduralmente, e mecânicas complexas de investigação fazem dele um dos títulos mais interessantes do gênero. Embora tenha alguns problemas técnicos e uma curva de aprendizado acentuada, a recompensa pela paciência e dedicação é uma das experiências mais imersivas e gratificantes do mundo dos jogos de detetive.
Se você é fã de histórias noir, adora resolver crimes e está disposto a dedicar tempo para desvendar cada mistério, Shadows of Doubt é uma escolha indispensável.
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Fireshine Games.
Confira também: Selfloss – Resenha
