Republic of Pirates – Resenha

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Republic of Pirates, que segue um estilo de jogo de estratégia e gerenciamento de recursos.

No coração das Caraíbas, durante a Época Áurea da Pirataria, surge a República dos Piratas, uma poderosa aliança de tripulações unidas por uma ideologia partilhada e ambições coletivas. Os primeiros anos da confederação foram prósperos; porém, a ganância e a inveja espalharam-se como uma praga, levando a um motim violento e, finalmente, a uma rutura sangrenta.

Forja uma nova utopia pirata e dá aos traidores que te enganaram aquilo que merecem neste jogo de capa e espada com construção de cidades e combates navais em tempo real! Transforma um posto avançado humilde numa colónia em expansão ao investires em edifícios de produção e infraestruturas. Distribui bens valiosos por uma rede de docas, depósitos e armazéns para satisfazer as necessidades dos teus cidadãos e aumentar o seu estatuto na sociedade pirata. Recruta capitães heroicos, comanda uma frota poderosa em tempo real e faz-te à vela em nome da conquista. Liberta ilhas, derrota fações rivais e gere relações diplomáticas complexas com as companhias mercantes nacionais mais influentes da época.

Cria uma economia de recursos

Mais de 100 edifícios únicos produzirão os recursos essenciais para o crescimento. Abastece os cidadãos, desenvolve aptidões e desbloqueia novos níveis de indústria.

Trava batalhas navais em tempo real

Comanda uma frota para explorar e conquistar o arquipélago. Trava combates estratégicos em tempo real e usa o mapa tático para planeares o teu próximo raide.

Conduz diplomacia

Gere relações dinâmicas com tripulações piratas e companhias mercantes. Acalenta rivalidades e forja alianças numa teia diplomática onde nenhuma ação passa despercebida.

Expande a frota

Constrói 8 classes de navios únicas e personaliza o aspeto da tua frota. Recruta capitães talentosos, melhora as suas habilidades em batalha e experimenta diversas táticas de combate.

Cumpre missões

Ganha recompensas ou faz acordos comerciais para influenciar o teu estatuto nas Caraíbas. Apressa-te a satisfazer pedidos urgentes e decora as tuas colónias com recompensas exóticas.

Inclui modo de jogo livre personalizável

Descobre mapas adicionais ou cria os teus próprios mapas com o editor de mapas. Personaliza tudo, desde o número de ilhas ao comportamento da fação.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 4GB
  • Desenvolvedora: Crazy Goat Games
  • Distribuidora: PQUBE
  • Gênero: Estratégia
  • Data de lançamento: 25/09/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 142,50 PC Steam R$: 73,99 / Xbox R$: 72,45 

Opinião sobre o jogo Republic of Pirates:

Se fosse para resumir Republic of Pirates em uma frase, seria: um Anno simplificado, só que com piratas. A proposta é clara e direta, e funciona especialmente porque vem acompanhada de um preço acessível. É quase como pegar um city builder clássico de prateleira premium e encontrar a sua versão alternativa, mais leve e menos intimidadora.

Normalmente não vale discutir preço em relação à qualidade artística de um jogo, mas aqui o tema é inevitável: a produção se vende como um construtor de cidades “popular”. E nesse contexto, entrega mais do que se esperaria de algo que assume, de cara, a pecha de ser uma experiência “de entrada” no gênero.

Vida de pirata também exige planejamento

A estrutura básica é familiar, construir casas para seus habitantes, garantir recursos e oferecer serviços dentro de um alcance que mantenha todos satisfeitos. Começa simples, com peixe fresco e um mercado improvisado, mas rapidamente surgem exigências mais… peculiares. Em vez de igrejas, os moradores pedem rum e bordéis, afinal estamos falando de piratas.

Essa evolução natural obriga o jogador a expandir além da ilha inicial. Cada território traz recursos específicos, e conquistar esses espaços significa enfrentar rivais para manter a “República” abastecida. Para isso, você monta uma frota, recruta capitães e os envia para batalhas em tempo real. Esses líderes sobem de nível, ganham habilidades e podem comandar embarcações de diferentes classes, desde pequenas embarcações rápidas até navios poderosos que dominam o mar.

Além disso, há um sistema de diplomacia: realizar favores para piratas e comerciantes pode render vantagens extras, o que adiciona variedade às suas decisões estratégicas.

Conteúdo robusto, mas nem sempre profundo

O jogo oferece mais de 100 tipos de construções e oito classes de navios, garantindo bastante material para quem gosta de otimizar comunidades e organizar rotas de comércio. Há também dois modos principais:

  • Campanha: além de servir como tutorial, conta uma trama de vingança e traição, bem dentro do estereótipo pirata.
  • Modo Livre: permite construir sem a pressão da história, mas peca pela limitação de mapas fixos. A ausência de geração procedural diminui a vontade de revisitar o jogo após completar cada cenário.

No geral, a progressão é tranquila, quase relaxante. É um city builder que não pressiona o jogador com eficiência máxima, e sim convida a montar pequenas comunidades que crescem de forma natural.

Controles e execução técnica

Apesar de rodar bem e apresentar visuais agradáveis, a interface mostra suas fraquezas. Jogar no mouse e teclado é intuitivo, mas no controle a experiência fica truncada, com menus pouco práticos e atalhos confusos. O que infelizmente é algo comum atualmente em versão de consoles, nesse estilo de jogo.

Considerações Finais

Republic of Pirates não tenta reinventar nada. É um city builder acessível, de ritmo calmo, que mistura gerenciamento e combates navais leves. Bonito de se ver, agradável de se jogar e suficientemente recheado de conteúdo, mesmo que não traga grandes ideias originais.

Pode não ser um título que marcará presença por meses na sua biblioteca, mas cumpre muito bem o papel de oferecer algumas boas horas de escapismo em alto-mar, regadas a rum e pancadaria entre navios.

  • Proposta simples e acessível, ótima porta de entrada para o gênero city builder.
  • Boa variedade de conteúdo: mais de 100 construções e oito classes de navios.
  • Sistema de batalhas navais leve, mas divertido, com capitães que evoluem e ganham habilidades.
  • Campanha com história de traição e vingança que também funciona como tutorial.
  • Visual agradável e atmosfera descontraída, com humor característico do tema pirata.
  • Pouca identidade própria, parece uma versão simplificada de Anno.
  • Modo livre limitado a poucos mapas fixos, sem geração procedural.
  • Interface pouco prática no controle, claramente pensada para mouse e teclado.
  • Jogabilidade sólida, mas sem novidades para veteranos do gênero.
  • Fator replay reduzido após concluir a campanha e os mapas disponíveis.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela PQube.

Confira também: WIZORDUM – Resenha

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