Phantom Brave: The Hermuda Triangle Remastered – Resenha

Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Phantom Brave: The Hermuda Triangle Remastered, que segue um estilo de RPG tático parecido com a série Disgaea e Final Fantasy Tactics.

Em uma ilha pequena e solitária, Ivoire vive Ash, um Phantom que perdeu a vida em batalha e Marona, que tem a habilidade de se comunicar com Phantoms.

Marona ganha a vida como Chroma, uma pessoa que aceita trabalho freelance para resolver problemas das pessoas. No entanto, por causa de suas habilidades, as pessoas a chamam de “Possuída”.

Mesmo assim, Marona permanece otimista e segue o que seus pais lhe disseram há muito tempo: “”Ajude as pessoas e um dia todos começarão a gostar de você.”” Seu objetivo é economizar dinheiro suficiente para comprar Phantom Isle, que ela está alugando atualmente. Como uma onda sutil no mar, as aventuras de Marona e Ash estão prestes a começar.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 989,5MB
  • Desenvolvedora: Nippon Ichi Software
  • Distribuidora: NIS America, Inc.
  • Gênero: RPG
  • Data de lançamento: 07/11/2024
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 104,90 / PC Steam R$: 59,99 / Switch R$: 203,95 (Pacote de jogo)

Opinião sobre o jogo Phantom Brave: The Hermuda Triangle Remastered

Phantom Brave: The Hermuda Triangle Remastered é uma versão aprimorada do RPG tático desenvolvido pela Nippon Ichi Software. Originalmente lançado para PlayStation 2 em 2004, o jogo ganhou versões para Wii, PSP e PC, recebendo uma remasterização que manteve a essência do título original enquanto atualizava aspectos visuais e de jogabilidade. Vamos explorar seus principais elementos:

História e Narrativa

A trama segue Marona, uma jovem garota órfã que vive em uma ilha remota acompanhada de Ash, um fantasma que prometeu protegê-la após a morte de seus pais. Marona trabalha como “Chroma”, aceitando missões de diversas pessoas para ajudar a pagar as contas. Apesar de suas boas intenções, ela é constantemente discriminada por ser capaz de se comunicar com espíritos.
O enredo mistura temas profundos, como solidão, preconceito e autoconfiança, com momentos de leveza e humor característicos dos jogos da Nippon Ichi. A narrativa é emocionalmente envolvente e aborda o crescimento pessoal de Marona ao enfrentar desafios, tornando-se uma protagonista memorável.

Jogabilidade

Phantom Brave é inovador no gênero de RPG tático devido à ausência de um grid. Os jogadores posicionam e movimentam os personagens livremente em mapas tridimensionais, permitindo estratégias mais dinâmicas e criativas.

Sistema de Invocação e Personagens

Um dos aspectos mais marcantes é o sistema de Confine, no qual Marona invoca fantasmas para lutar. Esses fantasmas se manifestam ao serem vinculados a objetos no mapa, como pedras, árvores ou armas. A escolha do objeto afeta os atributos e habilidades do personagem, adicionando uma camada estratégica significativa.
Os personagens convocados permanecem no campo por um número limitado de turnos antes de desaparecerem, exigindo um planejamento cuidadoso. Esse mecanismo incentiva a experimentação com diferentes combinações de unidades e objetos.

Personalização

O jogo oferece uma personalização profunda, permitindo que os jogadores criem e personalizem unidades, aprendam habilidades e até manipulem estatísticas de equipamentos. Esse nível de liberdade pode ser intimidador para novos jogadores, mas é uma delícia para fãs de sistemas complexos.

Dificuldade

O jogo possui uma curva de aprendizado acentuada, especialmente para aqueles não familiarizados com mecânicas atípicas de RPG tático. O grinding é necessário em alguns momentos, especialmente para superar chefes ou missões mais desafiadoras, mas as opções de personalização permitem diversas abordagens para superar obstáculos.

Gráficos e Som

A remasterização atualiza os gráficos, preservando o estilo visual sprite-based com resolução aprimorada. Embora o design dos personagens e cenários mantenha seu charme, ele pode parecer datado em comparação com títulos modernos.
A trilha sonora é outro destaque, composta por Tenpei Sato, que entrega faixas emocionantes e atmosféricas. A música complementa perfeitamente a atmosfera melancólica e otimista do jogo, tornando-se uma experiência auditiva marcante.

Pontos Positivos

  1. História emocional e cativante: A jornada de Marona é envolvente, com uma narrativa que mistura temas leves e pesados de forma equilibrada.
  2. Jogabilidade única: O sistema de Confine e a ausência de um grid proporcionam uma abordagem inovadora ao gênero.
  3. Altíssima personalização: A liberdade de customizar personagens e estratégias é enorme.
  4. Boa trilha sonora: As músicas enriquecem a experiência e se destacam como parte essencial do jogo.

Pontos Negativos

  1. Curva de aprendizado íngreme: As mecânicas podem ser complicadas para iniciantes no gênero.
  2. Visuais datados: Apesar das melhorias, o estilo gráfico pode não agradar a todos.
  3. Grinding necessário: O progresso pode ser frustrante sem dedicação ao fortalecimento dos personagens.

Considerações Finais

Phantom Brave: The Hermuda Triangle Remastered é um RPG tático único, cheio de personalidade e profundidade. Seu enredo tocante e mecânicas inovadoras o tornam uma escolha excelente para fãs do gênero, especialmente aqueles que buscam algo diferente das convenções tradicionais. No entanto, seu estilo visual e curva de aprendizado podem não agradar a todos.
Recomendado para jogadores que apreciam histórias emocionantes e sistemas estratégicos complexos, Phantom Brave continua sendo uma joia no catálogo da Nippon Ichi Software, agora mais acessível graças à remasterização.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela NIS AMERICA.

Confira também: Atari 50: The Anniversary Celebration / The First Console War! (DLC) – Resenha

Rolar para cima