Painkiller – Resenha

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Painkiller, que é o retorno da clássica série em uma versão moderna.

Painkiller é a versão moderna desta franquia clássica, com modo cooperativo online para até três jogadores e modo offline. Enfrente hordas de demônios e horrores titânicos em ambientes góticos ricamente detalhados.

Seus crimes contra o Paraíso acabaram levando você a uma prisão no Purgatório. Mas a Voz do Criador oferece uma chance de se redimir: junte-se aos Campeões e detenha o anjo caído Azazel, que está prestes a lançar os exércitos demoníacos dele sobre a Terra. Encare hordas de demônios com poderes especiais e os três filhos monstruosos de Azazel, os Nefilim.

Você vai conseguir concluir a sua tarefa e conquistar a salvação?

Divirta-se em Purgatory: salte, destrua e use o gancho para cruzar os amplos biomas do jogo, combatendo inimigos com o arsenal de armas clássicas de Painkiller e algumas novidades.

Horrores grotescos aguardam: desafie os mais variados inimigos, desde hordas de inimigos pequenos a horrores titânicos.

Cause muita dor: use cartas de tarô para melhorar suas habilidades e combine-as com outros jogadores para destroçar os inimigos.

Personagens únicos: escolha entre quatro personagens, Ink, Void, Sol e Roch, com poderes relacionados a energia, vida, poder e dano.

Modo Anjo Rebelde – Vá além da campanha principal e entre em um novo território do Purgatório. Forme uma equipe com seus amigos e lute pela sobrevivência em arenas aleatórias com elementos selecionados.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 25GB
  • Desenvolvedora: Anshar Studios
  • Distribuidora: Saber Interactive
  • Gênero: Ação
  • Data de lançamento: 21/10/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Sim (Compatível com até 3 jogadores online)
  • Preço: PS5 R$: 229,90 / PC Steam R$: 159,90 / Xbox R$: 147,45 

Opinião sobre o jogo Painkiller:

Mais de duas décadas depois de conquistar os fãs de ação frenética nos PCs, Painkiller volta dos mortos com um reboot que promete modernizar sua fórmula sangrenta. A missão é clara: reacender a chama de um clássico boomer shooter e conquistar uma nova geração. Mas será que o inferno ainda queima com a mesma intensidade?

De volta ao Purgatório

Desta vez, o jogo nos joga direto no Purgatório, um limbo onde as almas atormentadas tentam pagar por seus pecados. O protagonista, marcado por um passado violento, recebe uma segunda chance dada pelo próprio Criador: eliminar o anjo caído Azazel e seus três filhos nefilins, que ameaçam invadir a Terra com um exército demoníaco.

A premissa soa épica, mas o enredo rapidamente se perde entre clichês e referências a Doom e Diablo. O resultado é uma narrativa apenas funcional, um pano de fundo para justificar a matança desenfreada, sem o charme ou profundidade que poderiam torná-la memorável.

Ação pura, sem tempo pra respirar

É aqui que Painkiller mostra a que veio. A jogabilidade é rápida, agressiva e viciante. Cada arena é um espetáculo de caos controlado, com inimigos surgindo de todos os lados e exigindo reflexos afiados.
A estrutura de campanha é dividida em três grandes mundos, cada um comandado por um dos filhos de Azazel, e você pode escolher a ordem em que enfrentará cada um, uma liberdade bem-vinda num gênero geralmente linear.

Antes de entrar em combate, o jogador pode aprimorar armas e equipamentos no hub central e usar cartas de tarô que funcionam como modificadores temporários, adicionando um toque estratégico com pitadas de roguelite.

Armas que gritam destruição

O arsenal é, sem dúvida, o ponto alto. Cada arma possui dois modos de disparo, permitindo combinações devastadoras. O clássico lançador de estacas retorna com força total, agora acompanhado por um lançador de granadas. E, claro, a icônica Painkiller a serra giratória, que segue sendo o brinquedo favorito para desmembrar demônios de perto.

A movimentação também merece elogios: escorregões, pulos amplos e um gancho estilo Batman Arkham mantêm o ritmo intenso e empolgante. A fluidez da ação é viciante, e mesmo após horas de jogo, o prazer de aniquilar hordas infernais continua o mesmo.

Companheiros, IA e multiplayer

No modo solo, é possível contar com companheiros controlados pela IA, cada um com funções específicas (dano, cura, energia e poder). Surpreendentemente, eles funcionam bem e ajudam sem atrapalhar, um feito raro.
Já no multiplayer, o jogo ganha vida: estratégia e cooperação são bem-vindas, mas, na prática, o caos reina. O modo “Anjo Rebelde” um cooperativo de sobrevivência infinita é o destaque, oferecendo batalhas intensas e longevidade ao pacote.

Um espetáculo visual infernal

Graficamente, Painkiller impressiona. Os inimigos são grotescos e bem modelados, os efeitos de partículas explodem na tela, e os cenários misturam gótico e apocalipse com eficiência. Mesmo com tantos elementos simultâneos, o desempenho é estável, com raros engasgos.
A trilha sonora é um show à parte, heavy metal puro com batidas intensas, riffs distorcidos e pegada gótica. O som das armas, os gritos e as frases de efeito dos personagens completam o espetáculo sonoro.

Um inferno bonito, mas genérico

Apesar de sua excelência técnica e da ação eletrizante, o reboot de Painkiller carece de identidade. O que antes era singular e sombrio agora soa genérico, como uma versão alternativa de Doom com menos personalidade.
O Purgatório se tornou apenas mais um cenário, e a tentativa de ampliar o público, com foco em cooperação e modernização, acaba sacrificando o que tornava o original tão memorável: o senso de estranheza e isolamento que transformava a violência em arte.

  • Ação intensa, rápida e brutal
  • Arsenal criativo e poderoso
  • Trilha sonora pesada e empolgante
  • Visual de alto nível com ótimos efeitos de luz e partículas
  • Modo cooperativo divertido e desafiador
  • Enredo fraco e sem inspiração
  • Falta de identidade própria frente a Doom e outros shooters modernos
  • Alguns bugs e travamentos ocasionais
  • Purgatório visualmente genérico em certos momentos
  • Narrativa e personagens pouco desenvolvidos

Considerações Finais

O novo Painkiller é um espetáculo técnico e um ótimo jogo de tiro, mas perdeu parte da alma que o tornava único. É divertido, viciante e visualmente impressionante, mas também previsível e seguro demais.
Um retorno digno… porém, sem o mesmo impacto infernal de outrora.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Saber Interactive.

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