Neon Inferno – Resenha

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Fazia tempo que Neon Inferno, da Zenovia Interactive estava no nosso radar e finalmente ele chega, agora no dia 20 de novembro trazendo essa proposta run & gun cyberpunk inspirada nos clássicos Contra e Wild Guns para PC e consoles da geração atual e anterior, pelas mãos da publisher Retroware.

Qual é o nível deste jogo em relação aos clássicos? Faz jus? É melhor?

Bom, vem comigo que eu te conto!

Sobre o jogo

Enquanto facções rivais lutam pelo controle de uma Nova York distópica, você entra na batalha como um assassino da Família — um notório sindicato do crime determinado a eliminar seus rivais e dominar o campo de batalha metropolitano. 

Como assassino, suas missões o levarão por todas as áreas desta metrópole gigantesca: desde as favelas miseráveis ​​e devastadas pela guerra do Bronx, onde a polícia e as gangues travam uma guerra brutal, incendiando bairros inteiros, até os jardins murados e iluminados a néon do centro de Manhattan, onde a classe alta e os legisladores passam o tempo desfrutando dos frutos da alta cultura, protegidos do caos e da agonia do mundo exterior — por enquanto.

Gráficos, Sons e jogabilidade

Neon Inferno vibra uma aura cyberpunk pixelada muito bacana e apresenta em seu level design muita criatividade, dando uma personalidade própria e excitante ao gameplay, que por muitos momentos remete a Contra, Wild Guns e Metal Slug misturados, com algum pequeno detalhe semelhante até aos beat’em ups clássicos.

Tem uma trilha sonora bacana e o som performa bem, porém é na jogabilidade que tudo se torna interessante, desde o tutorial. Comandos afiados e um mapa de controles muito bom, mesmo sendo desafiadores no início para criar a memória de cada um deles e se aprimorar no uso. Você vai morrer percebendo que vacilou em não apertar o botão certo, por ainda não ter memorizado qual tipo de tiro ou movimento usar.

E o veredicto é…

Tem cara de clássico, jeito de clássico, som de clássico… pode chamar de clássico?

O que a Zenovia Interactive fez aqui é uma aula de como seguir a cartilha, a receita, a escola que fez o gênero e apresentar tudo da melhor forma possível. Neon Inferno é redondinho, bem humorado, com frenetismo e dificuldade na medida. Funciona tanto pra um jogador casual se divertir como para um fanático no gênero se desafiar. A campanha começa linear mas depois vai abrindo mais possibilidades, dando mais liberdade ao jogador de quais missões escolher primeiro.

As batalhas contra chefes são ótimas, tanto em ritmo como em desafio. Podem abrir brechas perfeitas pra uma boa sequência de ataques, como provocar um bullet hell pela tela, mandando você se virar nos 30! O uso constante de perspectivas de tiro dá uma cara melhor do que os clássicos que não exploram muito isso. O level design é exemplar, trazendo ideias diversas em cada missão, para que até o final do jogo você não sinta tanto que tudo é um grande loop do mesmo objetivo.

Porém, quando se fala em desafio, alguns jogadores podem se sentir incomodados com o rigor que o jogo oferece em sua economia para upgrades. Grana se ganha conforme a performance. Seja razoável e você ainda consegue alguma, seja péssimo e você não ganha nada.

Não que ter um upgrade de armamento seja essencial, mas quem não gosta de aprimorar o que tem pra ter uma superioridade em combate? Acontece que upgrades são do tipo consumível não permanente. Você compra e gasta de forma limitada nas missões. Não há reposição pelas fases, e entre elas, só comprando novamente.

Ainda falando em desafio, no modo campanha você pode jogar solo ou num coop de sofá o que torna o jogo até mais fácil, porém no modo arcade é que o nível sobe! Para os amigos platinadores/mileteiros, essa é o tipo de conquista que separa homens de meninos!

Neon Inferno chega neste dia 20, para PC (via Steam), PlayStation 4 & 5, Xbox One & Series X/S e Nintendo Switch 1 & 2. Confira nosso gameplay:

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