Moonglow Bay é um RPG de pescaria, que utiliza de algumas mecânicas e arquiteturas de lore similares à Dave the Diver e DREDGE, no qual muito me agradou conhecer. Do estúdio Coatsink e desenvolvedor Bunnyhug, o jogo tem aquela identidade visual pixelada tipo Minecraft, que eu particularmente detesto, mas encarei o jogo e confesso, ignorei completamente isso.
Ele que, desde 2021 já entretia os jogadores no PC e consoles Xbox, chegou recentemente aos consoles PlayStation 4 e 5 e Nintendo Switch.
Sobre o jogo
Você é um personagem jogável dentre os 4, no qual se muda com seu par para Moonglow Bay, no Canadá, por conta de seu par desejar uma vida de explorador das belezas do mar. Até aí tudo bem, só que algo muito ruim acontece e você se vê, depois de 3 anos, disposto à retomar àquele sonho.
O jogo aborda certos assuntos de uma maneira bem leve e franca a passa uma mensagem positiva sobre recomeçar(a vida, o trabalho, os projetos)
Gráficos, sons e jogabilidade
Mais uma vez aqui reitero que o design de arte do jogo não me agrada nem um pouco. Curiosamente eu adoro gráficos pixelados, mas esse estilo Minecraft, acho bem broxante. Mas é algo que ignorei ao me aprofundar nos temas do jogo, diálogos e tarefas.
O som conta com uma trilha sonora de identidade e os efeitos sonoros ganham destaque nas tarefas de cozinha e em alguns casos, pesca. Falando nela, os controles são ótimos em todos os sentidos, só não gostei muito ao cozinhar, pois algumas delas bem difíceis de se acostumar, de dominar.
Como eu acredito que o jogo possa atingir uma faixa etária bem mais jovem, esses tipo de controle pode acabar frustrando quem entende que a dificuldade dele pune o jogador, de forma injusta.
E o veredicto é…
Pode ser uma coincidência, em que desde 2023 uma certa onda, uma certa visão de futuro dizia aos estúdios que jogos que envolvessem o mundo dos embarcações ou a atividade de pesca, poderiam agradar. E assim tivemos Dave The Diver, DREDGE, Highwater entre outros.
Foi pela semelhança de aspectos com Moonglow Bay(que debutou antes, inclusive) que minha curiosidade e vontade de jogar surgiram e até então o jogo não me decepcionou. A primeira meia hora de jogo me deixou muito ansioso com o que estava por vir. Queria testemunhar os pontos semelhantes com os jogos citados e pude conferir muitos deles.
No meu caso, meu par foi com Maxinne e aquela simpática história de amor com destino trágico, sem querer me fez focar em cada história individual, no qual o game tenta não só contar, mas ensinar sobre a reflexão que devemos fazer daquilo. Agora neste exato momento eu sinto pena de que o jogo não fora lançado simultaneamente em todas as plataformas e que só agora eu pude conhece-lo.
E este jogo convida jogadores diversos, com suas identidades de gênero, à fazer parte, além de se divertir. Deve ser um jogo muito gratificante de jogar com os filhos ou netos, em casal ou até entre amigos que curtam refletir juntos sobre o que jogam.
Infelizmente o jogo não chegou ao PlayStation e Switch com um preço agradável, mas definitivamente, adicione à sua lista de desejos e não deixe a oportunidade passar na próxima promoção!
Veja também: Metaphor: ReFantazio será lançado em 11 de outubro