Sei que a gana da maioria dos jogadores por aí são jogos single player e com história. Mas não tem nada mais gostoso e relaxante nesse propósito que um bom FPS (First Person Shooter) em que seu modo campanha, geralmente single player e linear.
E pensando nisto, a equipe GTG preparou uma lista com horas de avaliação própria e de senso comum pela internet e trouxe à vocês uma lista com os 10 melhores títulos FPS em que você pode jogar sozinho na atualidade, seja de nova ou antiga geração.
Só para esclarecer, como é uma lista, não se trata de ranking, a posição do 1° ao 10° não significa que um é melhor que o outro. Nosso critério se baseia em excelente roteiro, tema, apresentação, dramatização e desempenho técnico de jogabilidade e som. Explicamos nosso ponto de vista sobre cada título. Também ressalto que um dos pontos é estar acessível para jogar no máximo de plataformas ou serviços possíveis. Confira a lista:
10 – Bioshock Infinite
“Sempre há um farol, sempre há um homem, sempre há uma cidade”. A frase que revela uma das maiores reviravoltas da história dos games veio de um jogo, de uma grande franquia e que até o momento, seu último e mais impactante capítulo! Também é um jogo que marca a saída do diretor Ken Levine da franquia.
O título desenvolvido pela hoje extinta Irrational Games abordou temas sensíveis, como fundamentalismo religioso, disputa de classes e segregação racial. Deu de forma competente uma nova roupagem a uma franquia que parecia intrinsecamente ligada à cidade submersa de Rapture e, acima de tudo, trabalhou os conceitos de viagem no tempo e dimensões paralelas de forma que nenhum outro jogo havia feito até então.
Inclusive, BioShock Infinite já se tornou referência de jogos com a temática Steampunk. O futuro Clockwork Revolution da InXile Entertainment, para Xbox e PC usa descaradamente e abundantemente as referências em Infinite.
Você joga na pele de Booker DeWitt, um homem com um passado sombrio e que serviu nas tropas que participaram do Massacre de Wounded Knee. Isto da um pontapé inicial muito interessante, ainda mais se você pesquisar sobre esse massacre, o que certamente vai fazer você não gostar de DeWitt inicialmente…
Mas o grande barato aqui não é dar spoiler e sim frisar que a história do jogo é tão intensa e escala absurdamente nas suas 14h em média que cada detalhe faz você amar aquela experiência assim como se já conhece todos os jogos anteriores da franquia, vai imersar pela maravilhosa Columbia com apetite e se apaixonar pela trama que traz a encantadora líder revolucionária Elisabeth e a controvérsia relação com Songbird irão te conquistar em suas passagens.
Hoje você consegue jogar nas plataformas PC (Steam e Epic Games Store), Xbox, PlayStation e Nintendo Switch.
9 – Wolfenstein: The New Order
Essa visão de história alternativa da Europa dos anos 1960 dominada pelos nazistas foi construída com um estilo extraordinário. Cada ambiente expressa uma identidade distinta por meio de sua paleta de cores, arquitetura e uso de luz. As interfaces, a tecnologia e até mesmo a tipografia dessa outra Terra especulativa parecem corretas e coesas.
Wolfenstein: The New Order é Inglorious Basterds de Tarantino por meio de Moonbase Alpha — um episódio de classificação X de Captain Scarlet estrelando a batata de casaco mais militarizada do mundo.
BJ Blazkowicz retorna durante um último ataque aliado a um complexo nazista em 1946. Este jogo é tecnicamente uma sequência do Wolfenstein de 2009 da Raven, mas tudo o que você realmente precisa saber é que os nazistas de alguma forma descobriram como enxertar um removedor de grampos gigante no rosto de um cachorro.
Avanços tecnológicos extraordinários como este deram a eles a vantagem, e BJ fica em um coma de quatorze anos quando aquele ataque final de fim de guerra vai para o sul. Ele acorda em um mundo totalmente controlado pelo Terceiro Reich e se torna a pedra angular de um movimento de resistência comprometido em corrigir erros históricos.
O jogo é uma fantasia de vingança violenta, e a história é tratada como uma caixa de brinquedos quando se trata de fornecer males contra os quais se revoltar. A tese básica de The New Order é que isso é aceitável: que campos de concentração, polícia secreta e eugenia brutal entraram em nossa consciência cultural pop a ponto de poderem ser usados como motivadores para entretenimento violento.
Se você acha o jogo ofensivo ou não, dependerá de até onde você consegue lidar com esse sentimento. Se essas ideias o deixam desconfortável, ou se você é perturbado por horror corporal, bisturis ou cirurgia, pode ser melhor ficar longe.
Apesar de toda essa brutalidade, no entanto, este é um jogo muito mais bem escrito e bem atuado do que deveria ser. As reflexões folclóricas e poéticas de BJ sobre a natureza da guerra podem ser hilárias quando justapostas a um soldado nazista sendo levantado do chão por um par de megashotguns trovejantes, mas há um brilho nos olhos do jogo quando ele apresenta essa contradição tonal.
A Machine Games investiu uma quantidade notável de tempo neste material opcional: o jogo chega a incluir gravações colecionáveis de músicas pop dos anos 50 e 60 em seu universo alternativo, versões em alemão. Além disso, uma decisão que você toma no prólogo tem influência na campanha que se segue — você poderá arrombar fechaduras ou fazer ligação direta em certos dispositivos, dependendo da sua escolha, garantindo acesso a rotas especiais e diferentes caminhos de atualização. Para ver tudo no jogo, você precisará jogá-lo duas vezes, no mínimo.
É também — e aqui está a parte importante, realmente — um jogo de tiro muito bom. As armas têm um peso tremendo, a animação é de alta qualidade em todos os aspectos, e os níveis são divididos em arenas que são, no geral, interessantes para lutar. Ele também tem um conjunto bem implementado de mecânicas furtivas, incluindo quedas de curta distância, caminhos alternativos e facas de arremesso satisfatórias.
Wolfenstein: The New Order está disponível para PlayStation, Xbox One & Series e PC (Steam)
8 – Half-Life (1998)
Half-Life é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Valve e lançado pela Sierra Studios em 1998. Revolucionário para sua época, o jogo é conhecido por sua narrativa imersiva, ambientação detalhada e inovação no gênero FPS, eliminando o uso de cutscenes tradicionais para contar a história.
O jogador assume o papel de Gordon Freeman, um cientista teórico recém-graduado que trabalha no complexo de pesquisa Black Mesa, localizado em uma instalação subterrânea no deserto do Novo México. A história começa em um dia aparentemente normal, com Freeman participando de um experimento na ala de materiais anômalos. Durante um teste com um cristal alienígena, ocorre um “Resonance Cascade”, uma catástrofe que cria portais interdimensionais entre a Terra e o mundo alienígena de Xen.
O incidente libera criaturas hostis no complexo, incluindo Headcrabs, Vortigaunts, e outras entidades alienígenas. O caos se instala, e Gordon, equipado inicialmente apenas com um pé de cabra, precisa lutar para sobreviver e escapar.
Half-Life combina combate intenso com resolução de quebra-cabeças e exploração. O jogo é conhecido por seu design de níveis contínuo, onde o jogador atravessa ambientes variados sem interrupções visuais, mantendo a imersão. Ao longo do jogo, Gordon adquire diversas armas, desde pistolas e espingardas até armamentos experimentais.
O jogador enfrenta não apenas criaturas alienígenas, mas também os HECU Marines, uma força militar enviada para encobrir o incidente e eliminar sobreviventes. Eventualmente, Gordon descobre que cientistas em Black Mesa estão tentando estabilizar a situação e oferece ajuda para que ele viaje até Xen, a origem do problema.
Em Xen, Gordon enfrenta paisagens alienígenas e desafios mais difíceis, culminando em uma batalha contra Nihilanth, uma criatura massiva que controla os portais. Após derrotar Nihilanth, Gordon é confrontado pelo G-Man, uma figura enigmática que monitora Gordon ao longo do jogo.
O G-Man oferece a Gordon uma escolha: trabalhar para ele ou enfrentar um destino incerto. Aceitar resulta em Gordon sendo colocado em um estado de hibernação, enquanto recusar leva a um destino implícito de morte.
Half-Life recebeu aclamação universal por sua narrativa interativa, gráficos avançados para a época e design de níveis inovador. Ele influenciou profundamente o gênero FPS, estabelecendo novos padrões para contar histórias em jogos.
O sucesso de Half-Life gerou expansões como Opposing Force, Blue Shift, e Decay, além de uma sequência, Half-Life 2, lançada em 2004. A franquia continua a ser um marco na história dos videogames, com lançamentos subsequentes e uma base de fãs dedicada que mantém o legado vivo.
Atualmente você pode conferir o título através do PC pela Steam (compatível com Steam Deck).
7 – Battlefield: Bad Company (2008)
Aqui no GTG é unanimidade que BF: Bad Company seja talvez a melhor história de Battlefield. Desenvolvido pela DICE e publicado pela Electronic Arts, O jogo foi sugerido pouco antes do lançamento de Battlefield 2 no PC e anunciado dezesseis meses depois. Sua campanha do game traz não só ação eletrizante, como um esquadrão com diálogos afiados e engraçados. À época era a primeira entrada de Battlefield aos consoles.
A campanha gira em torno de Preston Marlowe e suas façanhas para roubar ouro de mercenários junto com seu esquadrão de quatro homens da Companhia “B” do 222º batalhão do Exército, comumente chamado de “Bad Company”, composto por encrenqueiros cujo uso no campo de batalha é limitado ao papel de bucha de canhão no meio de uma guerra entre os Estados Unidos e a Rússia.
É aquela atmosfera de filme pipocão de guerra com personagens carismáticos, momentos engraçados e ação com tamanho certo!
Você encarna o papel do soldado Preston Marlow, recém-transferido para a companhia, protagonista do jogo. O mais inteligente, mas nervoso soldado Terrence Sweetwater serve como um contraste para o soldado George Gordon Haggard Jr., um piromaníaco e o alívio cômico da história. O Sargento Samuel D. Redford é o líder da equipe. Ele é o primeiro a se voluntariar para sua posição em troca de encurtar seu período de serviço e tem apenas três dias restantes para servir. A campanha se passa no fictício país Serdaristan e em uma cidade fictícia do Oriente Médio chamada Sadiz, perto do Mar Cáspio.
Um excelente jogo pela sua qualidade técnica com a estréia da engine Frostbite, com ótima animação de personagens. Todo esquadrão é caricato,
Hoje é possível jogar Bad Company no Xbox One & Series através do Xbox Game Pass Ultimate e da assinatura EA Play.
6 – Metro Redux (2014)
Para quem não sabe, Metro Redux é uma remasterização dos 2 primeiros títulos da franquia, merecendo aqui essa indicação dupla. Totalmente acessível hoje nos consoles da geração atual e anterior, Metro 2033 (2010) e Metro Last Light(2013) com põe uma campanha baseada na obra literária do autor russo Dmitriy Glukhovskiy.
Em Metro 2033 a história acompanha a saga dos sobreviventes de uma guerra nuclear iniciada no ano de 2013, criando um cenário desolador em um mundo pós-apocalíptico coberto de cinzas. Os sobreviventes ao ataque nuclear mundial se vêem obrigados a procurar abrigo nos subterrâneos, nos metrôs da cidade.
O jogador assume o papel de Artyom, um jovem de 20 anos órfão ainda criança. Ele nasceu poucos anos antes de um devastador ataque nuclear, deixando pelo menos 40 mil sobreviventes em Moscou, transformando a esta capital em um deserto carbonizado e inóspito. As lembranças de Artyom envolvem o jogador durante toda trama, pois o lugar onde ele viveu enquanto criança sofreu mudanças terríveis, mudando drasticamente o modo de vida dos seres humanos.
O enredo conta como os sobreviventes se refugiaram nos metrôs da cidade, onde lutam com mutantes (criados a partir da radiação) para sobreviver. Se não fosse o bastante lutar contra esses monstros, o jogador se vê em meio a uma disputa política e militar entre as facções criadas nos túneis de metrô. Comunistas, nazistas e criminosos estão constantemente interferindo na trajetória de Artyom em meio aos subterrâneos de Moscou.
O jogo ganhou aprimoramento técnico com a remasterização tendo a taxa de quadros cravada em 60fps dando mais fluidez na movimentação e acertando um pouco a luz da ambientação.
Já Metro: Last Light continua a história de Artyom, um ano após o jovem ter eliminado a cidade dos “escuros”. O game expande o mundo de Metro, mostrando a busca do protagonista taciturno pelo último “escuro” vivo, espécime-chave para um grandioso conflito entre os sobreviventes do metrô de Moscou. Além do enredo, o game inclui evoluções na jogabilidade, amplia as armas e as combinações possíveis de ajustes para elas, além de corrigir alguns erros, e melhorar elementos como as máscaras de gás e o relógio de pulso de Artyom.
Um dos principais destaques do jogo é a imersão que toda a atmosfera do universo de Metro consegue criar. A direção de arte do game é impressionante e traz verdadeiras obras de arte à vida nos mais variados cenários apresentados. O que já é uma verdadeira evolução do seu antecessor, já que trata-se de uma produção consideravelmente maior. Aqui a dificuldade sobre a jogabilidade diminuiu tornando o fator sobrevivência menos desafiador. Mas mesmo assim o jogo conta com diversos momentos casca grossa que coroam a grande experiência do game.
Metro Redux está disponível para PlayStation, Xbox One & Series, Nintendo Switch e PC (Steam)
5 – Halo: Combat Evolved (2001)
Halo: Combat Evolved foi mais do que apenas um jogo; foi um marco que definiu uma geração de consoles e moldou o gênero de tiro em primeira pessoa. Lançado em 2001, o título exclusivo para Xbox da Bungie apresentou uma experiência de jogo rica e envolvente que cativou milhões de jogadores ao redor do mundo.
A narrativa de Halo: Combat Evolved nos transporta para um futuro distante, onde a humanidade luta contra uma aliança alienígena conhecida como Covenant. O jogador assume o papel de Master Chief, um super soldado Spartan II, que acorda em uma nave alienígena e logo se encontra no meio de uma guerra intergaláctica. A história, repleta de mistérios e reviravoltas, é contada de forma cinematográfica, com diálogos memoráveis e personagens carismáticos.
O título também se destaca pela sua jogabilidade inovadora. O jogo oferece uma experiência de tiro em primeira pessoa fluida e intuitiva, com um sistema de armas bem balanceado e um combate frenético. O uso de veículos, como o Warthog e o Scorpion Tank, adiciona uma camada extra de estratégia e diversão.
O jogo detém uma atmosfera única, com cenários exuberantes e uma trilha sonora épica. Halo: Combat Evolved ajudou a popularizar o Xbox e se tornou um ícone da cultura pop. O jogo deixou um legado duradouro, inspirando inúmeros outros títulos como Destiny, por exemplo.
Em resumo, Halo: Combat Evolved é um clássico atemporal que definde toda sua franquia e se torna o seu principal representante. Não há melhor forma de conhecer a franquia senão começando por este título e é um dos grandes representantes desta lista.
Você pode jogar Halo: Combat Evolved hoje através das plataformas Xbox e PC (Steam)
4 – DOOM (2016)
O pai do gênero retornou em seu 4° título totalmente reconstruído mas mantendo a essência hardcore com uma jogabilidade que foi muito bem quista pela crítica. Não temos aqui uma grande história, apenas um fuzileiro enfrentando uma ameaça alienígena numa colônia em Marte, o que é motivo suficiente para descer o aço!
Mas é na jogabilidade meus amigos, que um banquete digno de DOOM é servido! Combates selvagens e altamente insanos, trilha sonora suculenta, pouca conversa e muita ação! Aqui além de pensamento rápido, se pede um pouco de tática para usar armas, recarrega-las, recuperar saúde e aplicar “glory kills”! Em DOOM sempre foi divertido ir ao inferno matar demônios e aqui não é diferente, é DOOM, p*rra!!!
Você pode conferir o título no PlayStation, Xbox, Nintendo Switch e PC(Steam).
3 – Black (2006)
Este é talvez o maior título de FPS da era PS2. Black marcou época por apresentar gráficos supreendentes, excelente jogabilidade e som, além da incrível destruição de cenários. Por apresentar uma história baseada em tempos modernos, Black conquistou o coração dos fãs do gênero e é reverenciado até hoje com 18 anos de existência.
Fez com que os estúdios que produziam Medal of Honor, COD e Battlefield se mexessem para superar. Contou com a dublagem de Rick Pasqualone (O Vito da série Máfia), Martin Papazian e Paul Pape (Spider-Man 2, Need for Speed: Undercover)
Produzido pela Criterion e distribuido pela EA, o jogo aborda a história de um agente de operações Black da CIA, o sargento de 1ª classe Jack Kellar. Kellar conta a maior parte da história em um interrogatório quatro dias após o início dos eventos. Kellar é um membro inadequadamente disciplinado de uma unidade de operações da CIA e um veterano de vários conflitos, incluindo Guatemala, Colômbia, Irã e Croácia.
No entanto Kellar é ameaçado à revelar tudo o que ocorreu e o que sabe nesses 4 dias ou seria banido da corporação e preso pelo resto da vida. A dramatização é contada em live action e parte mostrada através do jogador vivendo a experiência em gameplay.
A ação se dá na Inguchétia e na Chechênia, na Rússia. Seguindo por várias cidades e em cada delas um objetivo próprio no qual a IA trazia de forma cadenciada grupos de inimigos. O grande barato do game à época eram seu gráficos e o excelente som, que trazia com maestria o barulho de disparos e explosões. Poder jogar um FPS com armas conhecidas na época como Uzis, AK-47 e Shotgun entre outras e fugia do mais do mesmo FPS de primeira/segunda guerra mundial. O jogo já abordava side missions de destruição e coletáveis.
Há missões muito parecidas em objetivos e abordagens, com o que a gente viu posteriormente nas séries COD e Battlefield, indicando que Black foi uma escola do que a gente vive hoje nas campanhas modernas. As missões mais emblemáticas do jogo são a invasão à Fábrica em Naszran e seu campo minado, a missão de invasão do Asilo, a missão da Ponte Graznei (casca grossa) e a missão final que eu acho de “a descida ao inferno”, no qual Keller tem que invadir o Gulag em que o vilão William Lenoxx se esconde.
Enfim é um grande jogo no qual já vi gamers até irem atrás de um console PS2, só pra jogar esse clássico. Atualmente é possivel comprar e jogar se você tiver um Xbox One ou Series.
2 – Call of Duty: Modern Warfare 2 (2009)
O segundo título da franquia Modern Warfare da série Call of Duty foi ao mesmo tempo, um sucesso estrondoso como também polêmico. A fase ‘No more Russians’ causou controvérsia e discussão entre midia e comunidade o que elevou ainda mais a procura pelo jogo. Confesso que até eu fui estimulado à comprar o game logo após ter conferido um vídeo sobre a fase.
É importante dizer que o título conta com um elenco de dublagem de respeito que são: Keith David, Barry Pepper, Lance Henriksen, Will Arnett, Michael Cudlitz, Billy Murray e Troy Baker.
A história se passa 5 anos após os eventos de Call of Duty 4: Modern Warfare (2007) e se divide entre o grupo contra-terrorista multi nacional Task Force 141, que tem a missão de eliminar o ultranacionalista Vladimir Makarov, e uma tropa de Rangers, com a tarefa de defender os Estados Unidos de uma invasão russa. Foi nesse título em que os personagens Cap. John Price, Sgt. John “Soap” MacTavish e Ten. Simon “Ghost” Riley ganham notoriedade e o coração dos fãs!
A campanha inicia-se num campo de treinamento e em seguida numa ação frenética numa cidade do Afeganistão, seguindo em sequência às montanhas geladas do Cazaquistão com uma sequência de escalada, aproximação stealth, tiroteio em uma base área finalizando com uma fuga cinematográfica e logo pós chega a tão polêmica missão 4, “No Russian” em que o jogador assume o papel de um agente posteriormente enviado em uma missão secreta para a CIA na Rússia sob o codinome de “Alexei Borodin”, unindo-se a Makarov em um massacre de civis no Aeroporto Internacional Zakhaev em Moscou.
Mas as surpresas não param por aí! O jogador vive uma caçada frenética à um vilão nas favelas do Rio de Janeiro, resgatam um personagem importante de um Gulag na Rússia, tentam impedir um ataque à estação espacial internacional(com confronto no espaco inclusive), vivem o dramático confronto em Washington DC após um enorme ataque PEM entre muitos outros cenários variados. Jogar a campanha deste título vale cada minuto!
Você pode conferir o título no PlayStation, Xbox e PC(Steam). Em algumas plataformas somente na versão remasterizada(sem multiplayer online)
1 – Call of Duty: WWII (2017)
Considerada por muitos a melhor campanha de COD já feita. Uma história sobre a segunda guerra mundial, o maior conflito armado da história que resultou em mais de 65 milhões de mortes, onde se aborda uma grande história de coragem, amizade e dever. Conta inclusive com a dublagem de Josh Duhamel, Jonathan Tucker, Thure Riefenstein e Jeffrey Pierce. Duhamel e Tucker também emprestam sua fisionomia para os 2 personagens principais.
O jogo tem uma leve similariedade com Band of Brothers e sua história aborda um pequeno esquadrão liderado pelo Sgt. William Pierson (Duhamel) no qual o jogador assume o papel do soldado Ronald ‘Red’ Daniels e conta com seu melhor amigo , soldado de primeira classe Robert Zussman além do Técnico Nível 5 Frank Aiello, o soldado Drew Stiles e o tenente Joseph Turner que estão numa embarcação prestes à encarar a maior operação de guerra da história que é desembarque na praia da Normandia em 6 de junho de 1944, o famoso Dia D.
O grupo segue pelo interior da França, rumo à Paris e uma das fases lembra até aquele combate dramático do final de O Resgate do Soldado Ryan, sendo que nesta missão o esquadrão tem que tomar uma igreja dos nazistas e nesta fase a história já aborda um conflito entre os membros do esquadrão. Seguindo adiante os soldados precisam deter um trem nazista que está seguindo para Paris e nesta fase o destaque fica para a aliança francesa no qual a soldado Rousseau participa ativamente no conflito.
Em seguida vem a noite de retomada de Paris, no qual o desafio em tomar as pontes e expulsar os nazistas é excelente, depois disso o grupo segue para a Aelmanha, chegando primeiro em Aken tendo que inesperadamente libertar um grupo de civis, neste ponto Turner e Piersen estão cada vez mais conflitantes e a próxima fase “Fabrica da Morte” mostra que algo muito ruim vai resultar disto, sendo que na missão seguinte um dos personagens morre heroicamente por conta dessas diferenças, é bem emocionante!
Em seguida vem uma batalha inspirada históricamente na Batalha de Ardenas, pois ocorre no natal. O momento é emocionante e mostra o que Pierce se torna com a morte de Turner. Cada vez mais violento, Pierce age meio descontrolado na maioria das vezes e a história rende momentos eletrizantes de combate. O jogador se torna uma espécie de assistente dele.
A parte mais importante desse momento é a captura de Zussman pelos nazistas e sendo judeu, faz com que Daniels, seu melhor amigo, desobedeça Pierson na tentativa de salva-lo à qualquer custo. Daniels acaba expulso do exército mas tenta convencer Pierson à ser reintegrado ao exército mostrando que abdicou até do seu direito de ir embora pra casa ver sua família e seu filho recém nascido. Pierson então dá uma segunda chance à Daniels e eles parte de tomar uma ponte que leva à Reno, derrotam os alemães, levando à vitória da guerra.
O desfecho da história é Daniels reencontrando Zussman num campo de concentração… é de fazer barbado chorar!
Você pode conferir este FPS single-player no PlayStation, Xbox e PC(Steam).
Menção honrosa:
Eu sei, é um crime ter deixado de fora da lista, simplesmente porque Crysis é, no campo técnico do assunto, um marco. Tanto que seu meme perdura até hoje quando falamos de consoles ou placas de vídeos topo de linha: “roda ‘Crysis’ no máximo?”
O game de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela empresa alemã Crytek, nos idos de 2007 e 2008 atingiu o ápice do desenvolvimento gráfico da época nos jogos eletrônicos. O jogo teve duas continuações de igual sucesso, ‘Crysis 2’ (2011) e ‘Crysis 3’ (2013), e agora, oito anos depois, uma coletânea remasterizada para a geração Xbox One, PlayStation 4 e Nintendo Switch, e otimizado para Xbox Series S|X e PlayStation 5 – além de PC, claro.
Tudo se destaca na franquia: gráficos, história, jogabilidade e trilha sonora. Crysis Remastered Trilogy reúne os três títulos, rodando entre 1080p e 4K atingindo até 60 FPS.
O enredo da franquia gira em torno do Raptor Team, um grupo de militares de elite que usam “nanosuits”, armaduras tecnologicamente avançadas que garantem características sobre-humanas, como maior força física, velocidade, resistência e o poder de ficar invisível no melhor estilo Predador.
E o que começa como uma missão secreta para repelir invasores norte-coreanos se transforma numa batalha apocalíptica em defesa da Terra contra invasores alienígenas (sim, as coisas escalam um pouco rápido).
Crysis Remastered Trilogy está disponível para PlayStation, Xbox One & Series, Nintendo Switch e PC (Steam) e existem versões físicas de PS4 eXbox One altamente colecionáveis.
Veja também: O sonhado remake de Dino Crisis, pode acontecer em breve?