Em 1999 chegava ao console PlayStation 1 e PC e no ano seguinte para Dreamcast, pelos estúdios da Crystal Dynamics e publicado pela Eidos Interactive Legacy of Kain, uma aventura de ação hack n’slash que conquistou os gamers naquela época ainda mais pela sua versão aprimorada em taxa de quadro e gráficos no Dreamcast. Legacy of Kain: Soul Reaver 1-2 Remastered chega aos consoles da geração atual e anterior
Sobre o jogo
Celebrando o 25º aniversário da franquia Soul Reaver, você é convidado à experênciar o conflito épico entre Kain e Raziel na versão original ou com gráficos remasterizados dos 2 títulos: Legacy of Kain: Soul Reaver e Legacy of Kain: Soul Reaver 2.
Para quem não se lembra ou nunca jogou a franquia, a história conta: Séculos após ser traído e executado por Kain, seu antigo mestre, você ressurge e parte em uma busca implacável por vingança. Controlando os poderes de um espectro, mate seus antigos irmãos vampiros com as próprias garras, raios de energia telecinética e a Lâmina Espectral elementar. Fique mais forte devorando a alma dos inimigos.
Desloque-se entre os reinos. O Deus Ancião concedeu a você a habilidade de se deslocar entre os reinos Espectral e Material. Percorra os reinos para solucionar quebra-cabeças, revelar novos caminhos e derrotar seus inimigos.
Gráficos, sons & jogabilidade
Em anos vivendo essa industrial vital, o que eu considero sobre Legacy of Kain: Soul Reaver 1-2 Remastered em questão dos gráficos é simplesmente um port, nada mais que isso. Não considero que o trabalho de remasterização dos títulos tenha um grande resultado, é como se do PlayStation 1 a gente pulasse para o 2.
Em pleno 2024, o que o gamer deseja é que seu jogo preferido do passado seja remasterizado ou refeito com tecnologia de gráficos e jogabilidade mais atuais. Dito isto eu não desmereço esta versão como algo indesejável, pelo contrário, é uma versão que traz o alento aos fãs e torna o título hoje uma opção acessível.
E o veredicto é…
Legacy of Kain: Soul Reaver 1-2 Remastered ao meu ver é um port, bem feito e direcionado aos fãs. Alguns consideram que este é mais um exemplo de trabalho excelente pelas mãos da Aspyr. Sem dúvida em certos parâmetros técnicos, fica evidente, como por exemplo quando no mapa de controles você aperte o direcional direito, que te faz mudar na hora da versão remaster para a original. Ali você sente o salto, além da taxa de quadros firmada em 60fps. Mas para por aí
Provavelmente quem nunca jogou, vai se queixar dos controles e quem lembra vai reconhecer que nesse aspecto, a Aspyr comeu uma bolinha básica, no qual poderia ter revisitado e polido essa parte pra tornar mais agradável e receptivo à quem curiosamente quer conhecer os jogos. A gente passa um bom tempo brigando um pouco no controle pra fazer Raziel pular, planar e subir plataformas e sente que o combate poderia ser mais encaixado, com controles mais precisos, alinhados.
Outro ponto é que o jogo continua com alguns defeitos de continuidade porque certamente o jogador que tiver o hábito de explorar esse vasto e fluido mundo, vai acabar caindo numa armadilha, no qual não há save automático ou check point que te permita recomeçar. Ou você lembra de salvar pelas opções ou talvez ao passar por uma porta, você não consiga voltar mais e fica preso.
O grande ponto do game e que qualquer um, seja fã ou não, vai reconhecer é a excelente história, rica e profunda de vingança, traição e tragédia. Uma pena não ter a tradução em PT-BR e nem localização de dublagem, algo muito admirado não só nos originais, como agora pela rapaziada na gringa. Aliás o jogo traz um conteúdo bonus fenomenal aos fãs que agrega mais conhecimento do trabalho realizado que fez a série conquistar tanta gente e se tornar cult.
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