Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Killing Floor 3, que segue um estilo de jogo de tiro em primeira pessoa em um futuro não muito distante.
Descrição do jogo:
O ano é 2091. Junte-se à Nightfall, a última linha de defesa contra o exército inumano de zeds monstruosos da megacorporação Horzine. O futuro está em suas mãos… basta sobreviver o suficiente para chegar lá.
Killing Floor 3 é o próximo jogo da lendária série de ação/terror. Neste intenso jogo de tiro em primeira pessoa, você será um especialista na Nightfall e unirá forças com até cinco companheiros para combater levas de zeds, ganhar grana, desbloquear habilidades e compor um arsenal insuperável.
MATANÇA EM COOPERAÇÃO
Integre um insuperável pelotão de extermínio de zeds numa cooperação frenética para 6 jogadores. Também é possível enfrentar a batalha sozinho no modo individual.
ZEDS INCANSÁVEIS
Prepare-se para os zeds mais letais de todos. Reformulamos e reajustamos os inimigos com uma IA mais inteligente para ficarem mais rápidos, letais e estratégicos do que nunca.
TECNOLOGIA DE SOBREVIVÊNCIA
De lança-chamas a espingardas e katanas, você terá um vasto arsenal à sua disposição. Personalize seu estilo de luta com centenas de opções de modificadores, aparatos e habilidades.
LUGARES PERIGOSOS
Entre numa variedade de zonas perigosas, onde você terá que conter a dispersão do surto. Felizmente dá para ativar torretas, ventiladores e outras armadilhas devastadoras para usar o ambiente a seu favor.
MAIS SANGUINOLÊNCIA
Nosso sistema MEAT voltará para produzir uma carnificina ainda mais realista. Com pontos adicionais de desmembramento e sangue persistente, o jogo responde aos seus ataques com uma autenticidade horripilante.
Trailer Oficial de lançamento:
Informações sobre o jogo:
- Versão do jogo: PS5
- Tamanho total do jogo instalado: 26GB
- Desenvolvedora: Tripwire Interactive
- Distribuidora: Tripwire Interactive
- Gênero: Tiro, Terror
- Data de lançamento: 24/07/2025
- Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
- Possui HDR: Sim
- Ray Tracing: Não
- Multiplayer: Sim (Compatível com até 6 jogadores online)
- Preço: PS5 R$: 229,90 / PC Steam R$: 107,99 / Xbox R$: 239,95
Opinião sobre o jogo Killing Floor 3:
Alguns jogos não querem reinventar nada, porém querem apenas explodir tudo. Killing Floor 3 entende perfeitamente esse papel. O novo capítulo da franquia da Tripwire Interactive dispensa qualquer discurso sobre inovação e mergulha de cabeça naquilo que faz melhor: transformar o massacre em espetáculo, o horror em catarse e o trabalho em equipe em uma coreografia sangrenta.

Cooperação em meio ao colapso
Dessa vez, assumimos o papel de um agente da Nightfall, uma força de contenção que tenta evitar o avanço das abominações conhecidas como Zeds. Sozinho, é quase impossível sobreviver; acompanhado, a missão vira uma festa macabra. Killing Floor 3 é o tipo de experiência feita para ser compartilhada, com quanto mais gente, mais divertido (e mais caótico) o resultado.
A estrutura é simples: escolher uma classe, eliminar ondas de inimigos e voltar à base para aprimorar o arsenal. Mas o segredo está nas diferenças entre os seis especialistas. O Engenheiro, por exemplo, domina o campo de batalha com armas de energia e dispositivos defensivos. Já o Ninja se movimenta com a velocidade de um relâmpago, cortando monstros ao meio com katanas e desviando de ataques com reflexos sobre-humanos. Cada personagem possui ritmo e peso próprios, e aprender a lidar com suas peculiaridades é o que mantém o jogo vivo após dezenas de partidas.

Entre o horror e a adrenalina
O grande charme de Killing Floor 3 é a mistura de estilos. Há o terror visível nas criaturas deformadas e nos corredores mal iluminados, mas também há o pulso frenético de um shooter arcade. O resultado é uma tensão constante: a lanterna tremeluz, o som dos passos ecoa, e quando o primeiro Zed aparece, o instinto de sobrevivência assume o controle.
A jogabilidade é direta e brutal. O jogo não tenta ser realista, apenas visceral. É o tipo de experiência que faz sentido quando o cérebro desliga e os reflexos assumem. O sistema de movimentação é ágil, a esquiva é essencial e o impulso salva vidas. Ainda assim, o gunplay nem sempre entrega o impacto que se espera. As armas soam bem, mas faltam peso e sensação de contato e atirar às vezes parece apenas estatística, não destruição.

Armas, sangue e customização
A profundidade está na personalização. Cada partida gera recursos que podem ser usados para modificar armas, criar miras únicas ou aprimorar munições. É um sistema que incentiva experimentação e confere identidade ao estilo de cada jogador, lembrando as melhores ideias de Call of Duty, só que mais sujas, mais ruidosas, mais viscerais.
Visualmente, Killing Floor 3 impressiona. O salto técnico em relação ao anterior é evidente: texturas mais nítidas, iluminação mais dramática e efeitos de gore que parecem saídos de um laboratório de cinema. No PS5, o desempenho se mantém estável, o matchmaking é ágil e o cross-play funciona sem dramas, um feito raro para um jogo cooperativo online.

Sangue, suor e repetição
Mas o inferno também tem suas limitações. Os mapas são poucos e acabam se tornando familiares rápido demais. A ausência de objetivos claros em algumas missões gera confusão desnecessária, especialmente quando o jogo exige ritmo e ação ininterrupta. É frustrante parar para entender o que o sistema quer de você quando tudo ao redor está em chamas.
O modo solo, por outro lado, é uma boa surpresa. Ele não se limita a reduzir o número de inimigos, há um reequilíbrio inteligente que torna a campanha viável para quem prefere jogar sozinho. Ainda assim, é inegável: Killing Floor 3 é mais divertido com amigos. O riso nervoso após sobreviver a uma horda, o pânico coletivo quando o último sobrevivente cai, é nesse caos compartilhado que o jogo brilha.

Considerações Finais
Killing Floor 3 é como um concerto de metal em forma de videogame: barulhento, brutal e absolutamente satisfatório. Pode não oferecer um conteúdo vasto, mas compensa com personalidade, ritmo e uma direção artística que celebra o exagero.
O jogo não tenta ser mais do que é, talvez por isso funcione tão bem. É puro instinto, puro prazer de destruição. No fim, o que importa não é a quantidade de Zeds que você mata, mas o quanto você se diverte fazendo isso.
Pontos Positivos
- Combate frenético e divertido, especialmente em grupo
- Sistema de progressão e personalização envolvente
- Ótimo desempenho técnico e cross-play funcional
- Direção de arte e efeitos de gore impressionantes
Pontos Negativos
- Conteúdo inicial limitado
- Falta de clareza em alguns objetivos
- Armas que nem sempre transmitem impacto real
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Tripwire Interactive.
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