Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Kaku: Ancient Seal, que segue um estilo de aventura mística em um mundo aberto.
Descrição do jogo:
Jogue como Kaku, um menino solitário que vive nas montanhas nevadas e é enviado subitamente para uma aventura lendária por uma profecia esquecida.
O mundo à sua volta foi outrora moldado por Saga, o Criador, um ser divino poderoso que mantinha o equilíbrio usando os quatro elementos. No entanto, uma força misteriosa de outro reino provocou um catástrofe, Saga desapareceu e as almas elementais se espalharam. O mundo foi dividido em quatro regiões hostis, cada uma governada por um senhor elemental corrompido.
Guiado por uma antiga profecia e acompanhado por Porquin, um porco voador leal e surpreendentemente útil, Kaku é o único que pode restaurar o equilíbrio do mundo. Explore continentes esquecidos, enfrente os desafios das Ruínas, confronte inimigos poderosos e descubra os mistérios de Saga, o Criador em uma jornada épica e pessoal.
Domine o combate dinâmico
Personalize seu estilo de luta com árvores de habilidade detalhadas, ações baseadas em combinações e equipamentos poderosos.
Controle um poder divino
Desperte o poder lendário de Saga, o Criador, transforme-se durante a batalha e liberte habilidades devastadoras em batalhas épicas.
Explore um mundo antigo imenso
Viaje pelos mais variados biomas repletos de segredos, de montanhas nevadas a pântanos tóxicos.
Desafie as Ruínas
Entre em templos antigos cheios de armadilhas, quebra-cabeças desafiadores e perigos para encontrar tesouros raros.
Crie laços com Porquin
O seu fiel porquinho voador não é apenas engraçado: Porquin ajuda você nos quebra-cabeças, nos combates e na exploração, adicionando charme e emoção à sua aventura.
Trailer Oficial de lançamento:
Informações sobre o jogo:
- Versão do jogo: PS5
- Tamanho total do jogo instalado: 15GB
- Desenvolvedora: BINGOBELL
- Distribuidora: Microids
- Gênero: Aventura, Ação
- Data de lançamento: 17/10/2025
- Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
- Possui HDR: Sim
- Ray Tracing: Não
- Multiplayer: Não
- Preço: PS5 R$: 169,90 / PC Steam R$: 73,99 / Xbox R$: 157,45
Opinião sobre o jogo Kaku: Ancient Seal:
Em meio a tantos jogos de mundo aberto tentando reinventar a roda, Kaku: Ancient Seal surge com uma proposta diferente: resgatar a sensação de aventura e descoberta de forma leve e divertida. Desenvolvido pela BingoBell, o título mistura ação, exploração e um toque místico em um universo que parece saído direto de uma fábula da era das pedras, com direito a porquinhos voadores e deuses antigos.

Um herói por acaso
A história de Kaku: Ancient Seal começa de forma abrupta: um jovem caçador comum é escolhido para restaurar o equilíbrio do mundo e resgatar os quatro elementos, Água, Fogo, Terra e Vento que são tomados por forças sombrias. Tudo acontece tão rápido que a narrativa mal tem tempo de respirar. Em poucos minutos, Kaku deixa de caçar leitões para se tornar o salvador do planeta, guiado pela divindade Saga.
Apesar da boa ideia, a trama é rasa e os personagens carecem de desenvolvimento. Kaku pouco fala, age sem muita motivação e raramente demonstra personalidade. Até o simpático Porquin, seu porco voador parceiro de jornada, acaba sendo subaproveitado. Ainda assim, o jogo abraça seu caráter de “aventura despretensiosa” e entrega algo leve, quase infantil — e é justamente nisso que mora parte do seu charme.

Combate direto e poderes divinos
Se a narrativa tropeça, o combate compensa. Kaku é um guerreiro ágil e divertido de controlar, com golpes rápidos, esquivas precisas e habilidades especiais que evoluem conforme o jogador desbloqueia novos poderes. A árvore de habilidades é simples, mas funcional, e a possibilidade de manifestar os poderes da divindade Saga transforma batalhas em verdadeiros espetáculos visuais.
Outro ponto interessante é o sistema de equipamentos: cada espada e armadura traz bônus únicos, permitindo montar combinações criativas com runas e efeitos, como veneno ou roubo de vida. A liberdade para personalizar o estilo de luta é o destaque do gameplay, mesmo que os inimigos, por vezes, sejam esponjas de dano e tornem os confrontos longos demais.

Explorar é recompensador, mas cansa repetir
O mundo de Ancient Seal é dividido em quatro grandes regiões, uma para cada elemento e todas contam com biomas, inimigos e desafios próprios. A direção de arte aposta em um visual cartunesco e tribal, lembrando produções como Tak and the Power of Juju, com cores vivas e um clima de fantasia primitiva.
Explorar cada canto é recompensador, com baús, missões secundárias e torres que funcionam como pontos de viagem rápida. No entanto, a repetição de certos quebra-cabeças e desafios tira o brilho da jornada. Resolver o mesmo enigma dez vezes seguidas faz parte da experiência, mas poderia ser evitado.
Mesmo com esses tropeços, há uma sensação constante de descoberta e o jogo sabe premiar o jogador curioso que se aventura além do caminho principal.

Porquin e o lado criativo da exploração
O pequeno Porquin é um dos destaques do jogo. Além de servir como alívio cômico, ele possui poderes úteis, como criar plataformas de água, abrir portais para o Reino das Ruínas e até disfarçar Kaku para infiltrações. Infelizmente, essas habilidades são pouco exploradas e duram muito pouco em ação. Um sistema de evolução para o mascote seria perfeito aqui, mas a ideia acaba ficando só no potencial.

O Reino das Ruínas e as melhores ideias do jogo
O Reino das Ruínas é, talvez, o ponto mais interessante de Kaku: Ancient Seal. Essa dimensão paralela serve como um hub místico, onde o jogador pode melhorar suas habilidades, aumentar a vida e o vigor ou aprimorar receitas de comida.
As masmorras que cercam o local são criativas, repletas de plataformas, armadilhas e pequenos desafios temáticos como lava, gelo, veneno, e por aí vai. Cada uma oferece recompensas únicas e dão ao jogo um senso de progressão genuíno. É aqui que Ancient Seal brilha: quando o ritmo desacelera e a exploração se torna foco.

Chefes, repetições e ritmo quebrado
Os chefes elementais trazem batalhas empolgantes e um bom desafio, mas o caminho até eles é tedioso. Antes de cada confronto, o jogador precisa encarar longos trechos de plataforma cheios de armadilhas, lembrando os corredores de Prince of Persia. O problema é que isso se repete com todos os chefes, tornando o processo cansativo.
Ainda assim, os duelos são bem construídos, e a opção de refazê-los para obter equipamentos raros adiciona longevidade ao jogo.

Considerações Finais
Kaku: Ancient Seal é uma aventura que mistura inocência e ambição em medidas desiguais. Seu combate é divertido, a exploração é recompensadora e o visual tribal é cheio de personalidade. No entanto, a narrativa genérica, os puzzles repetitivos e alguns bugs técnicos (como legendas descuidadas e áudio dessincronizado) impedem o jogo de alcançar algo maior.
Ainda assim, o título da BingoBell é uma boa pedida para quem busca uma experiência leve, criativa e com identidade própria, mesmo que tropece em sua execução.

Pontos Positivos
- Combate fluido e acessível, com boas variações;
- Mundo aberto colorido e cheio de vida;
- Estilo artístico original inspirado na era da pedra;
- Transformações divinas são um espetáculo à parte;
- O Reino das Ruínas é uma ótima ideia de progressão.
Pontos Negativos
- Narrativa superficial e protagonista sem carisma;
- Quebra-cabeças repetitivos;
- Bugs de som e legendas fora de sincronia;
- Trechos de plataforma longos antes dos chefes.
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Microids.
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