JOGOS BONS QUE FORAM ESQUECIDOS E INJUSTIÇADOS!

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Jogos injustiçados, qual o gamer que nunca se deparou com essa questão ao longo de vários anos jogando videogames?

Pois com vários jogos legais que jogamos ao longo da nossa vida e muitos amigos, conhecidos ou a comunidade como um todo, nunca deram muito bola pelo o titulo em si, sendo por falta de acesso na época, ignorância ou simplesmente por implicância mesmo.

Pensando nisso, nós do GTG, elaboramos uma lista com alguns dos jogos que achamos que foram esquecidos ou injustiçados ao longo dos anos…

Confira nossa lista completa abaixo e claro não deixem de comentar, sobre qual jogo faltou ou se você concorda ou não, com a nossa lista é nois!

Jet de GO!

Lançado em 3 de fevereiro de 2000 para o PlayStation 1, Jet de GO! é um spin-off da série Densha de GO!, focando na simulação de voos comerciais. Desenvolvido pela Taito em parceria com a Racdym, o jogo permite aos jogadores assumir o controle de aeronaves como o J-31, Boeing 767 e Boeing 747.

O jogo apresenta gráficos 3D e uma perspectiva que alterna entre primeira e terceira pessoa, proporcionando uma experiência imersiva. Embora tenha sido lançado apenas no Japão, Jet de GO! é conhecido por sua abordagem acessível à simulação de voo.

Jade Cocoon

Jade Cocoon: Story of the Tamamayu é um RPG para PlayStation 1 lançado em 1999, que mistura batalhas por turnos com captura e fusão de monstros. O jogador controla Levant, um jovem destinado a se tornar Cocoon Master, que precisa salvar sua vila de uma maldição espiritual. Com belos cenários, influência estética do Studio Ghibli e um sistema único de fusão de criaturas, o jogo oferece uma experiência envolvente e diferenciada, especialmente para fãs de jogos como Pokémon e Final Fantasy. Após a campanha principal, há ainda o desafiador modo Corredor Eterno.

Shenmue

Shenmue é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela SEGA e lançado em 1999 para o Dreamcast. A história acompanha Ryo Hazuki, um jovem artista marcial japonês em busca de vingança após testemunhar o assassinato de seu pai por um homem misterioso chamado Lan Di.

Ambientado na cidade de Yokosuka, Japão, o jogo se destaca por seu mundo aberto altamente detalhado, com ciclo dia/noite, clima dinâmico e rotinas realistas de NPCs. A jogabilidade mistura exploração, resolução de mistérios, combates com artes marciais, eventos de tempo rápido (QTEs) e minijogos como fliperamas e trabalho de empilhadeira.

Pioneiro em narrativa cinematográfica e realismo, Shenmue é considerado um dos jogos mais inovadores de sua época.

Jet force Gemini

Jet Force Gemini é um jogo de tiro em terceira pessoa lançado pela Rare para o Nintendo 64 em 1999. A trama acompanha os irmãos Juno e Vela, junto com seu cão cibernético Lupus, membros da equipe Jet Force Gemini, em uma missão para deter o tirano Mizar e seu exército de drones insetoides que escravizam a raça pacífica dos Tribals.

O jogo combina ação intensa com exploração em ambientes 3D variados, exigindo que os jogadores alternem entre os três protagonistas, cada um com habilidades únicas, para acessar diferentes áreas e progredir na aventura. Além do modo campanha, Jet Force Gemini oferece modos multijogador competitivos e cooperativos.

Destacando-se por seus gráficos detalhados e trilha sonora envolvente, o título recebeu críticas positivas, embora alguns jogadores tenham apontado a complexidade dos controles como um desafio. Em 2015, o jogo foi relançado na coletânea Rare Replay para Xbox One, e em 2023, tornou-se disponível no serviço Nintendo Switch Online + Expansion Pack.

Vigilante 8

Foi um jogo arcade que trazia uma boa proposta, diferente no cenário e que acabou chamando atenção, mas infelizmente, não seguiu para frente. Tem que investigar direitinho as vendas e distribuição nas plataformas mesmo pra época e as empresas envolvidas pra poder estabelecer todo o cenário do game.

Vigilante 8 é um jogo de combate veicular lançado em 1998 para PlayStation, Nintendo 64 e outras plataformas. Ambientado nos anos 1970, o jogo coloca gangues rivais em batalhas explosivas com veículos armados, cada um com habilidades únicas. Com ação frenética, humor estilizado e cenários destrutíveis, Vigilante 8 se destacou como uma alternativa divertida à série Twisted Metal.

Prince of Persia (2008)

Lançado em 2008 pela Ubisoft, Prince of Persia é um reboot estilizado da famosa franquia de ação e aventura. Desenvolvido com uma direção artística única que remete a ilustrações animadas, o jogo se destaca por sua estética cel-shading, atmosfera mística e jogabilidade fluida.

Nesta versão, o protagonista não é o mesmo dos jogos anteriores, mas um novo “Príncipe” sem nome, um aventureiro sarcástico que acaba envolvido em um conflito entre as forças da luz e da escuridão. Ao lado de Elika, uma misteriosa sacerdotisa com poderes mágicos, ele precisa selar novamente as corrupções espalhadas por Ahriman, um deus sombrio libertado por acidente.

O gameplay foca em exploração acrobática, combate em duelos estilizados e resolução de puzzles ambientais. Elika atua como parceira constante, ajudando tanto nas batalhas quanto na navegação, além de impedir que o jogador morra, substituindo a tradicional “tela de game over” por um sistema de resgate automático.

Embora tenha dividido opiniões por sua dificuldade reduzida e abordagem mais contemplativa, Prince of Persia (2008) foi elogiado por sua direção artística, trilha sonora atmosférica e a química entre os protagonistas. Apesar do cliffhanger no final, o jogo nunca recebeu uma sequência direta, tornando-se uma entrada única e memorável na franquia.

Parasite Eve

Parasite Eve é um RPG de ação com elementos de terror lançado em 1998 para o PlayStation, desenvolvido e publicado pela Square (hoje Square Enix). Misturando ficção científica, horror biológico e mecânicas de RPG, o jogo marcou uma das primeiras incursões da empresa em um estilo mais ocidentalizado e cinematográfico, numa época dominada por títulos de fantasia.

A história se passa em Nova York durante o Natal e acompanha Aya Brea, uma jovem policial da NYPD, que presencia um misterioso incidente em uma ópera onde o público espontaneamente pega fogo. A responsável é uma cantora chamada Melissa Pearce, que se transforma em uma entidade conhecida como Eve, capaz de manipular mitocôndrias – as “usinas de energia” das células – para alterar e destruir organismos vivos.

Aya descobre que possui resistência aos poderes de Eve e, ao longo do jogo, vai desvendando um enredo que mistura genética, evolução acelerada e o perigo da ciência sem controle. A trama é uma continuação direta do romance japonês Parasite Eve, de Hideaki Sena, e combina horror psicológico com teorias científicas fictícias.

O gameplay é uma mistura única de exploração em tempo real, combates estratégicos com movimentação livre durante as batalhas, e elementos clássicos de RPG como níveis, magias (chamadas de Parasite Energy) e customização de armas.

Elogiado por sua atmosfera tensa, trilha sonora composta por Yoko Shimomura, e narrativa envolvente, Parasite Eve se tornou um cult clássico e teve duas continuações. É lembrado por ter unido o melhor do estilo narrativo cinematográfico com a profundidade dos RPGs japoneses em uma época de grande inovação nos videogames.

Urban Chaos

Urban Chaos é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa lançado em 1999 pela Mucky Foot Productions e publicado pela Eidos Interactive. Disponível originalmente para PC, PlayStation e posteriormente Dreamcast, o título se destacou por sua proposta urbana e realista, algo relativamente incomum na época.

A história se passa em uma cidade fictícia chamada Union City, mergulhada no caos por conta do aumento da criminalidade e da presença de uma gangue violenta chamada “Wildcats”. O jogador assume o papel de D’arci Stern, uma policial novata, e, eventualmente, também pode controlar Roper McIntyre, um misterioso agente. Juntos, eles enfrentam a crescente onda de violência que parece ter raízes em algo muito mais sombrio do que apenas crime de rua.

O gameplay combina combate corpo a corpo, tiroteios, perseguições a pé e missões de patrulha. Um dos destaques do jogo foi seu sistema de missões abertas e ambientes urbanos relativamente expansivos para a época, além de permitir ao jogador prender criminosos ao invés de apenas usar força letal.

Apesar das limitações técnicas e controles rígidos comuns aos jogos 3D do final dos anos 1990, Urban Chaos foi elogiado por sua ambição, variedade de missões e ambientação sombria e crua, que antecipava algumas tendências futuras dos jogos de mundo aberto e policiais.

Deadpool

Deadpool (lançado em 2013 para PS3 e Xbox 360) é um jogo de ação em terceira pessoa desenvolvido pela High Moon Studios e publicado pela Activision. Inspirado nos quadrinhos da Marvel, o jogo coloca os jogadores no controle do irreverente e insano anti-herói Deadpool, também conhecido como Wade Wilson.

O jogo recebeu versões para PlayStation 4 e Xbox One que foram lançadas em 18 de Novembro de 2015. Mas o jogo foi removido em 16 de novembro de 2017, devido ao fim da licença da Activision com a Marvel. Isso significa que o jogo não está mais disponível para compra em formato digital nesses serviços.

A história gira em torno de Deadpool tentando forçar os desenvolvedores a criar um jogo estrelado por ele — sim, literalmente. Com a quebra constante da quarta parede, piadas escrachadas, diálogos absurdos e muito humor negro, o jogo mistura tiroteios, combates corpo a corpo e momentos surreais em uma narrativa propositalmente caótica e metalinguística.

O gameplay combina elementos de hack and slash com tiro em terceira pessoa, permitindo ao jogador alternar entre espadas, armas de fogo e outras ferramentas letais, tudo temperado com o estilo único (e insano) do protagonista.

Apesar de críticas mistas, principalmente por sua jogabilidade repetitiva e gráficos medianos, o jogo foi elogiado pelo carisma do personagem e fidelidade ao tom dos quadrinhos. É uma experiência feita sob medida para os fãs do Mercenário Tagarela.

Dante’s Inferno

Dante’s Inferno, lançado em 2010 para PS3, Xbox 360 e PSP, é um jogo de ação em terceira pessoa desenvolvido pela Visceral Games e publicado pela EA. Inspirado livremente na clássica obra A Divina Comédia de Dante Alighieri, o jogo reimagina o poeta como um guerreiro cruzado que desce aos nove círculos do Inferno para resgatar a alma de sua amada Beatrice, capturada por Lúcifer.

O jogo segue a fórmula consagrada do estilo hack and slash, lembrando bastante God of War, com combates intensos, finalizações brutais, resolução de puzzles e exploração de cenários grotescos e infernais — cada círculo do Inferno (como Luxúria, Gula e Ira) apresenta inimigos e ambientações temáticas que refletem os pecados ali punidos.

Dante empunha uma foice arrancada da Morte e pode usar magias sagradas concedidas por uma cruz de Beatrice, criando uma dualidade entre castigar e absolver almas, o que também afeta a progressão do personagem.

Visualmente marcante, sombrio e provocador, Dante’s Inferno recebeu elogios por sua ambientação ousada e combate visceral, mas também críticas por sua falta de originalidade em relação a seus concorrentes. Ainda assim, é lembrado como uma jornada intensa e perturbadora ao coração do Inferno.

Afrika

Afrika (lançado em 2008 no Japão e em 2009 na América do Norte, exclusivo para PlayStation 3) é um jogo único de simulação e fotografia desenvolvido pela Rhino Studios e publicado pela Sony (no Japão) e Natsume (no Ocidente).

Ao contrário da maioria dos jogos da época, Afrika não gira em torno de ação ou combates. Aqui, o jogador assume o papel de um fotógrafo contratado por uma revista para registrar a vida selvagem africana em seu habitat natural. A jogabilidade foca em explorar savanas, florestas e rios, observando e capturando imagens de animais como elefantes, leões, zebras, girafas e muitos outros.

O jogo mistura mecânicas de exploração em veículos e a pé, com missões baseadas em conseguir as melhores fotos possíveis — levando em consideração fatores como enquadramento, proximidade e comportamento animal. A trilha sonora orquestrada, composta por Wataru Hokoyama, foi muito elogiada e até premiada, reforçando a atmosfera contemplativa do jogo.

Com gráficos realistas (para a época) e uma proposta relaxante e educativa, Afrika foi considerado um título de nicho, dividindo opiniões: enquanto alguns o acharam monótono, outros apreciaram sua abordagem tranquila, quase documental. É uma experiência voltada para quem prefere contemplação e natureza a adrenalina e violência.

Ryse: Son of Rome

Ryse: Son of Rome, lançado em 2013 como título de lançamento do Xbox One (e posteriormente para PC), é um jogo de ação em terceira pessoa desenvolvido pela Crytek e publicado pela Microsoft Studios.

Ambientado no auge do Império Romano, o jogo coloca o jogador na pele de Marius Titus, um soldado que testemunha o assassinato de sua família e embarca em uma jornada épica de vingança, dever e honra — do campo de batalha até as entranhas da política e corrupção romana. A narrativa mistura elementos históricos com toques de fantasia, dando ao jogo uma estética cinematográfica e grandiosa.

O gameplay foca em combates corpo a corpo com espadas e escudos, utilizando um sistema de execuções coreografadas que, embora visualmente impressionantes, foram criticadas por se tornarem repetitivas ao longo do tempo. O jogo também inclui momentos de comando tático e combate em formação, como proteger-se com escudos enquanto avança em grupo.

Graficamente, Ryse foi um verdadeiro showcase técnico para o Xbox One, com modelos de personagens incrivelmente detalhados e ambientes ricos em realismo. A direção de arte e os efeitos visuais foram amplamente elogiados.

Apesar disso, o jogo recebeu críticas mistas: a apresentação visual foi aplaudida, mas a jogabilidade foi considerada superficial e pouco variada. Ainda assim, Ryse: Son of Rome é lembrado como uma experiência visualmente impactante e uma boa introdução ao potencial técnico da geração.

Rockstar Games Presents Table Tennis

Rockstar Games Presents Table Tennis, lançado em 2006 exclusivamente para Xbox 360 (e mais tarde para Wii), é um jogo de tênis de mesa desenvolvido pela Rockstar San Diego. Diferente dos títulos explosivos e caóticos pelos quais a Rockstar é famosa, esse game aposta em uma simulação esportiva realista e técnica, com foco total na intensidade e precisão das partidas de pingue-pongue profissional.

Utilizando pela primeira vez a poderosa engine RAGE — que mais tarde daria vida a GTA IV e Red Dead Redemption — o jogo impressiona pelos gráficos detalhados, animações fluidas e jogabilidade refinada. O jogador pode aplicar diversos tipos de efeito (spin) à bola, controlar ritmo e posicionamento, e usar o medidor de foco para executar jogadas mais rápidas e letais.

Com modos single-player, multiplayer local e online, Table Tennis foi elogiado por sua profundidade inesperada, física realista e visual polido. Apesar de parecer um projeto fora da curva, o jogo cumpriu seu papel como uma vitrine técnica da nova geração da época — e provou que, mesmo em um esporte aparentemente simples, a Rockstar conseguia entregar algo viciante e surpreendentemente competitivo.

Sunset Overdrive

Sunset Overdrive, lançado em 2014 exclusivamente para Xbox One (e posteriormente para PC), é um jogo de ação em terceira pessoa desenvolvido pela Insomniac Games. Ambientado em um futuro caótico e estilizado, o jogo se destaca por seu tom irreverente, visual vibrante e movimentação acrobática em alta velocidade.

A história se passa em Sunset City, uma metrópole que mergulha no caos após o lançamento de uma bebida energética chamada Overcharge Delirium XT, que transforma os consumidores em mutantes agressivos. No meio desse desastre, você — um funcionário qualquer — vira o improvável herói, usando armas insanas e habilidades sobre-humanas para sobreviver e se divertir no processo.

A grande marca de Sunset Overdrive é seu gameplay dinâmico: o jogador se move com fluidez pelas cidades deslizando em cabos, correndo por paredes e pulando em obstáculos, tudo isso enquanto enfrenta hordas de inimigos com um arsenal absurdamente criativo — como um lançador de discos de vinil ou um lança-ursinhos explosivos.

Com forte ênfase no humor metalinguístico, combate estilizado e liberdade de movimentação, o jogo foi amplamente elogiado por sua originalidade, direção de arte única e gameplay viciante. Mesmo sem uma sequência direta, Sunset Overdrive se tornou um título cult, marcando um dos momentos mais ousados e criativos da Insomniac antes de sua era Marvel.

Enslaved: Odyssey to the West

Enslaved: Odyssey to the West é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa lançado em 2010 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. Desenvolvido pela Ninja Theory (também conhecida por Heavenly Sword e Hellblade) e co-escrito por Alex Garland (Ex Machina, Extermínio), o jogo é uma reinterpretação futurista e pós-apocalíptica do clássico romance chinês Jornada ao Oeste.

A história se passa em um mundo devastado por guerras e máquinas fora de controle. O jogador assume o papel de Monkey, um guerreiro forte e ágil que é capturado por uma nave escravagista. Após um acidente, ele desperta ao lado de Trip, uma jovem engenheira que o força a ajudá-la a voltar para casa usando um capacete de controle mental – se ela morrer, ele morre junto.

O gameplay combina exploração, combate corpo a corpo e elementos de plataforma. Monkey usa um bastão extensível tanto para lutar quanto para se locomover por ambientes destruídos, enquanto Trip auxilia com habilidades tecnológicas, como hackear sistemas e distrair inimigos. O jogo foca na parceria entre os dois personagens, tanto narrativa quanto mecanicamente.

Com destaque para sua direção de arte, animações faciais realistas e desenvolvimento emocional dos protagonistas, Enslaved foi bem recebido pela crítica, embora não tenha sido um grande sucesso comercial. Ainda assim, é lembrado como uma pérola cult por sua história envolvente, ambientação única e forte vínculo entre os personagens.

WinBack

WinBack: Covert Operations, lançado em 1999 para Nintendo 64 (e depois em 2000 para PlayStation 2), é um jogo de ação em terceira pessoa desenvolvido pela Omega Force e publicado pela Koei. Ele é considerado um dos pioneiros no uso do sistema de cobertura em jogos de tiro em terceira pessoa, influenciando títulos futuros como Kill.Switch e Gears of War.

No jogo, você controla Jean-Luc Cougar, um agente de elite da unidade especial S.C.A.T., enviado para impedir que um grupo terrorista chamado Crying Lions use um satélite orbital para atacar o mundo com um poderoso laser. A missão se desenrola em tempo real dentro de um complexo militar fortemente guardado.

O gameplay mistura ação tática com tiroteios intensos, exigindo que o jogador se proteja atrás de paredes e objetos, saia da cobertura para atirar e avance com cautela. Essa mecânica era inovadora para a época, especialmente no N64, e trouxe um estilo mais estratégico ao gênero.

Apesar de seus gráficos modestos e controles um pouco rígidos, WinBack foi elogiado por seu design de níveis, tensão constante e sistema de cobertura inovador, tornando-se um título de culto entre fãs de jogos táticos.

Tenchu: The Stealth Assassins

Tenchu: Stealth Assassins é um jogo de ação furtiva lançado em 1998 para o PlayStation, desenvolvido pela Acquire e publicado pela Activision no Ocidente. É um dos primeiros títulos a popularizar o gênero stealth em consoles, antecedendo até mesmo jogos como Metal Gear Solid em trazer ênfase à discrição e infiltração como mecânicas centrais.

Ambientado no Japão feudal, o jogo coloca o jogador na pele de um dos dois ninjas: Rikimaru, mais lento e forte, ou Ayame, mais ágil e veloz. Ambos trabalham para o Lorde Gohda, realizando missões secretas que envolvem assassinatos, espionagem e sabotagem. A narrativa mistura realismo histórico com elementos sobrenaturais, envolvendo demônios, feiticeiros e forças ocultas.

A jogabilidade gira em torno de eliminar inimigos silenciosamente, evitar detecção e cumprir objetivos com o mínimo de confronto direto. O jogador é recompensado por eliminar alvos com precisão e discrição, recebendo classificações ao final de cada missão com base em seu desempenho furtivo. Ferramentas como shurikens, bombas de fumaça e ganchos de escalada fazem parte do arsenal ninja.

Com cenários escuros e música atmosférica inspirada na cultura japonesa, Tenchu se destacou por sua ambientação, liberdade tática e design de níveis. Apesar das limitações técnicas da época, como câmeras difíceis e gráficos simples, o jogo foi aclamado e deu origem a várias sequências e spin-offs. Até hoje, Tenchu: Stealth Assassins é considerado um clássico pioneiro do stealth nos videogames.

Split/Second

Split/Second, lançado em 2010 para PS3, Xbox 360 e PC, é um jogo de corrida arcade desenvolvido pela Black Rock Studio e publicado pela Disney Interactive Studios. Com uma proposta explosiva e cinematográfica, o jogo se diferencia por transformar as corridas em verdadeiros espetáculos de destruição em tempo real.

Ambientado em um reality show fictício de TV, os pilotos competem em corridas altamente perigosas onde o cenário é uma arma — literalmente. Conforme você corre e acumula energia fazendo drifts, saltos e ultrapassagens, pode ativar os chamados “Power Plays”, que vão desde explosões e quedas de pontes até aviões caindo e edifícios desabando, mudando o traçado da pista de forma dramática.

Ao invés de armas ou nitros tradicionais, Split/Second foca nessa interação com o ambiente para eliminar adversários ou abrir rotas alternativas. É um jogo onde reflexo, timing e domínio da pista são mais importantes do que apenas velocidade.

Visualmente impressionante, com efeitos especiais dignos de filmes de ação, o jogo foi amplamente elogiado por sua originalidade, apresentação audiovisual e adrenalina constante. Apesar das críticas à IA e à ausência de multiplayer online robusto, Split/Second se tornou um cult favorite entre os fãs de corridas arcade — e até hoje é lembrado como um dos títulos mais criativos do gênero.

Bionic Comando

Bionic Commando foi um destaque no NES entre 1987 e 1988 por apresentar uma proposta única: em vez de pular, o protagonista usava um braço mecânico para atravessar buracos e alcançar plataformas, tudo dentro de uma atmosfera militar com toques de ficção científica — uma combinação que refletia as tendências culturais da época.

Anos depois, o retorno da franquia no PS3 surpreendeu os fãs ao manter a essência de plataforma, agora em um ambiente 3D. O novo jogo funcionava bem em termos de mecânica, sendo considerado uma sequência direta do original. No entanto, apesar de alguns elogios à fidelidade conceitual, enfrentou críticas por controles pouco responsivos e não obteve grande sucesso comercial — vendeu menos de 500 mil cópias mundialmente, em uma era onde franquias de sucesso já ultrapassavam a casa dos 10 milhões. Isso levou a Capcom a abandonar a série.

Ainda assim, considerando os avanços atuais em gráficos, narrativa e cinematografia nos games, é possível imaginar que, nas mãos de uma equipe criativa e competente, Bionic Commando poderia renascer como um título de peso.

Clock Tower 3

Clock Tower 3 é um jogo de terror em terceira pessoa lançado em 2002 no Japão (e em 2003 no Ocidente) exclusivamente para PlayStation 2. Desenvolvido pela Capcom em parceria com o estúdio Sunsoft, o título é o quarto da franquia Clock Tower, mas o primeiro a contar com envolvimento direto da Capcom e a adotar uma jogabilidade mais próxima de um survival horror tradicional.

A história segue Alyssa Hamilton, uma adolescente britânica que descobre ser descendente de uma linhagem de “Rooders”, mulheres com a missão de combater espíritos vingativos chamados Subordinados. Quando sua mãe desaparece misteriosamente, Alyssa embarca em uma jornada sobrenatural para enfrentar essas entidades e restaurar a paz às almas atormentadas.

Ao contrário de jogos anteriores da série, que focavam quase exclusivamente em esconder-se e fugir, Clock Tower 3 introduz confrontos diretos com chefes em batalhas intensas, onde Alyssa utiliza uma arma espiritual – um arco sagrado – para derrotar os Subordinados. Durante o resto do jogo, no entanto, o foco permanece na fuga, exploração e resolução de puzzles enquanto evita inimigos invencíveis.

Com direção de cutscenes assinada por Kinji Fukasaku (famoso por Battle Royale), o jogo traz uma atmosfera dramática e estilizada, misturando horror psicológico com elementos de fantasia sombria. Embora tenha recebido críticas mistas por sua curta duração e mecânicas limitadas, Clock Tower 3 é lembrado por sua narrativa singular, ambientação gótica e abordagem emocional ao gênero de terror.

Bom pessoal essa foi a primeira parte da nossa lista, temos vários outros jogos para mencionar na segunda parte, que em breve postaremos aqui para vocês, enquanto isso, aproveitem e comentem abaixo, quais jogos deveríamos mencionar nas próximas listas e se você concorda ou não com os jogos mencionados nesta lista, nos vemos em breve até mais!

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