Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Into the Restless Ruins, que segue um estilo de deck roguelike, onde utilizamos cartas para comandar e montar nossa estratégia dentro do jogo.
Descrição do jogo:
Into the Restless Ruins é um jogo de montagem de deck roguelike. Use seu baralho de cartas que representam salas e corredores, para construir o labirinto das ruínas. Então, batalhe automaticamente por elas, coletando o máximo de Glimour que puder dos residentes amaldiçoados, antes que a escuridão consuma a luz de sua tocha.
Ganhe favores da Donzela da Ceifa e encontre relíquias para negociar com a Hen Wife, Wulver e outros personagens do folclore escocês. Melhore e organize seu baralho, para que você seja forte o bastante para derrotar o Guardião quando finalmente o alcançar.
Recursos
- Construção Dinâmica de Baralho e Masmorras: Crie sua masmorra conforme joga, utilizando uma variedade de cartas para colocar salas, corredores e mais. Modifique seu baralho ganhando favores da Donzela ou interagindo com personagens dentro das ruínas.
- Sinergia Estratégica de Salas: Coloque salas como acampamentos, bibliotecas e portais de forma estratégica para ativar efeitos poderosos e adaptar sua abordagem para cada desafio.
- Rejogabilidade Infinita: Cada partida oferece uma distribuição diferente da masmorra, novos desafios e evoluções estratégicas. Desbloqueie modificadores que mudam as regras, descubra ecos escondidos do passado e fortaleça seu baralho com cada vitória.
- Enraizado no Folclore Escocês: Explore um mundo inspirado por lendas celtas. De bruxas e fadas, à misteriosa Donzela e sua conexão com as Ceifas, com possibilidade de aprofundar-se na experiência, jogando em gaélico escocês ou galês.
- Desafios em Evolução: Enfrente novos perigos em cada tentativa com a geração procedural das ruínas, inimigos poderosos e artefatos que redefinem sua estratégia.
- Revele Tesouros Escondidos: Descubra amuletos raros, armas e fragmentos de história para moldar sua jornada e desvendar os segredos das Restless Ruins.
Trailer Oficial de lançamento:
Informações sobre o jogo:
- Versão do jogo: PS5
- Tamanho total do jogo instalado: 430MB
- Desenvolvedora: Ant Workshop Ltd
- Distribuidora: Wales Interactive
- Gênero: Arcade, Estratégia
- Data de lançamento: 15/05/2025
- Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
- Possui HDR: Sim
- Ray Tracing: Não
- Multiplayer: Não
- Preço: PS5 R$: 74,50 / PC Steam R$: 46,99 / Xbox R$: 54,95 / Switch R$: 54,95










Opinião sobre o jogo Into the Restless Ruins:
Sabe aquele tipo de jogo que você começa “só pra testar” e, quando pisca, já se passaram três horas, sua tocha tá quase apagando e você tá amaldiçoando a carta que colocou no lugar errado? Pois é, esse é Into the Restless Ruins. Um indie que chega comendo pelas beiradas, mas entrega uma mistura muito louca (e muito boa) de deckbuilder com dungeon crawler e que, de quebra, ainda coloca VOCÊ pra montar a dungeon.

Não é você quem entra na masmorra. É você quem cria ela!
Sim, você leu certo. Ao invés de explorar uma dungeon pronta, aqui a parada é outra: você constrói o mapa com as cartas do seu baralho. Cada carta é uma sala diferente, com conectores, bônus, armadilhas ou inimigos, e sua missão é montar caminhos inteligentes que te levem até os bosses, eliminem a corrupção e agradem a tal Donzela da Ceifa, uma figura mística que promete realizar seus desejos se você limpar o terreno pra ela.
Mas não pense que é só largar carta no tabuleiro e sair andando feliz. Tem limite de construção por rodada, sua tocha tem tempo pra acabar (e se acabar, o bicho pega MESMO), e ainda tem que pensar na volta — sim, você tem que sair da dungeon depois. Planejar errado é assinar o atestado de morte.

Baralho bem montado é meio caminho andado
O deck aqui não serve só pra dar dano ou curar, ele define seu caminho. E isso é genial. Porque uma carta mal colocada vira um beco sem saída, e um combo bem planejado pode economizar rodada, restaurar vida, ou até garantir mais pontos de construção no turno seguinte. Conforme você vai avançando, desbloqueia cartas melhores e mais versáteis, o que abre espaço pra estratégias cada vez mais insanas.
E como todo bom roguelite, cada run é única. O mapa muda, os desafios mudam, e mesmo quando você perde (vai acontecer, aceita), ainda assim ganha alguma coisinha que ajuda na próxima. A sensação de progresso tá sempre presente.

Mas e o combate, é bom?
Aqui vai um ponto que pode dividir a galera: o combate é automático, estilo Vampire Survivors. Ou seja, você não ataca diretamente, os inimigos tomam porrada assim que entram no seu alcance. Isso pode incomodar quem curte gameplay mais ativo, mas honestamente? Funciona bem. O foco do jogo é a construção e a estratégia, não os reflexos. E se você comprar essa ideia, vai se divertir muito.

Gráficos e Trilha Sonora
Into the Restless Ruins conta com gráficos em pixel art, são simples mas estilosos, o texto é bem legível, e o jogo roda lisinho, sem engasgos. E sim, tem suporte total a PT-BR — o que facilita bastante entender os efeitos de cada sala, principalmente nas primeiras partidas.
Só um toque: a trilha sonora… é ok, mas enjoa rápido. Se você curte jogar com uma playlist lo-fi ou metal de fundo, talvez queira fazer isso aqui também. A música do game não chega a atrapalhar, mas também não ajuda muito na imersão.

Considerações Finais
Cara, se você curte jogos que misturam gêneros, adorou Slay the Spire, Darkest Dungeon, Vampire Survivors ou qualquer roguelite com uma pitada de estratégia, Into the Restless Ruins é uma pedida certeira. O loop de construir, explorar, ceifar monstros e repetir tudo de novo é viciante. E quando a ficha cai de que foi você mesmo quem construiu o caminho até seu fim trágico… bem, só resta rir e tentar de novo.
Prós e Contras
✅ Construir a dungeon com cartas = conceito genial
✅ Exploração tensa com tocha se apagando = adrenalina pura
✅ Runs curtas, desafiadoras e com ótimo fator replay
✅ Suporte a PT-BR
❌ Combate automático pode não agradar todo mundo
❌ Trilha sonora meio zoadinha
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Ant Workshop.
Confira também: KIBORG – Resenha