GODBREAKERS – Resenha

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo GODBREAKERS, que segue um estilo hack and slash/roguelike frenético para até 4 jogadores online.

AÇÃO COOPERATIVA FRENÉTICA PARA 1-4 JOGADORES
Una forças com amigos em batalhas ágeis e caóticas. Coordene suas habilidades, conecte ataques e derrube chefes poderosos em conjunto. Jogue a sós para afiar suas habilidades, mas a injeção de adrenalina real acontece no cooperativo.

ABSORVA PODERES DOS INIMIGOS E REVIDE

Enfraqueça inimigos no meio da luta e absorva as habilidades deles para mudar o rumo da batalha. Carregue sua energia, pegue o poder deles, depois libere Godbreak: um ataque devastador que usa a própria força do inimigo contra ele. Mude suas táticas no meio do caminho para superar cada desafio.

LUTAS DE CHEFES MEMORÁVEIS

Confronte um elenco arrasador de chefes multifásicos, cada um com padrões de ataque envolventes e personalidades distintas. Esses encontros intensos testam seus reflexos e sua coordenação, levando você e sua equipe a obter sucesso no ápice do caos.

COMBATE RÁPIDO E FLUIDO COM PROFUNDIDADE ESTRATÉGICA

Cada segundo conta em Godbreakers. Cancele movimentos no meio da ação para ter um controle preciso em tempo real. Conecte ataques, investidas e habilidades, desbloqueando novas armas com as seções para manter suas táticas evoluindo.

SEUS EQUIPAMENTOS. SEU HERÓI. SEU ESTILO.

Molde seu estilo de combate experimentando com equipamentos e desbloqueando Arquétipos, cada um com suas próprias armas e características. Colete itens poderosos, personalize seu visual e suas habilidades e refine sua identidade a cada seção. Crie uma equipe onde as forças de cada membro complementa os demais.

EXPLORE BIOMAS VIBRANTES

Lute por 6 biomas surreais, cada um cheio de inimigos únicos, perigos mortíferos e desafios. Os layouts em constante mudanças e encontros previsíveis mantém a atenção constante, levando você a adaptar sua abordagem a casa seção.

A HUMANIDADE ACABOU HÁ TEMPOS, MAS UMA MEMÓRIA FRACA PERMANECE…
Criamos a I.A. para melhorar o mundo.
Ela nos apagou em sua busca pela perfeição.
Agora, ela devora planetas, e o Sol é o próximo.
Você é a arma final do Coven.
Lute por mundos estranhos.
Reascenda a última fagulha de humanidade.

PRINCIPAIS RECURSOS

  • Experiencie um combate rápido e fluido com ataques precisos, investidas e habilidades.
  • Absorva poderes inimigos e use-os para causar desordem.
  • Encare chefes memoráveis com mecânicas e personalidades únicas.
  • Jogue com 1 a 4 jogadores em um caos cooperativo on-line.
  • Desbloqueie Arquétipos e poderes para criar equipamentos avassaladores.
  • Progrida com desbloqueios permanentes de personagens, habilidades e aprimoramentos.
  • Explore seis biomas únicos e em constante mudança, cheios de desafios dinâmicos.
  • Personalize cada seção com modificadores que remodelam a jogabilidade e melhoram o fator replay.
  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 4GB
  • Desenvolvedora: To The Sky
  • Distribuidora: THUNDERFUL PUBLISHING
  • Gênero: Ação
  • Data de lançamento: 23/10/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Sim (Compatível com até 4 jogadores online)
  • Preço: PS5 R$: 159,90 / PC Steam R$: 68,00 / Epic Games Store R$: 68,00

Opinião sobre o jogo GODBREAKERS:

Num futuro distante, a humanidade deixou de existir em carne e osso. Restaram apenas ecos digitais, fragmentos de consciência que habitam as linhas de código do universo. No centro desse novo império de silício está o Monad, uma inteligência artificial colossal que devora planetas e estrelas em busca de mais poder de processamento. Quando o próprio Sol está prestes a ser consumido, surge o Coven, um grupo celestial que decide criar uma última esperança: um corpo moldado a partir dos padrões da antiga humanidade. Esse ser é um eco de carne e memória, que se torna o último obstáculo entre o Monad e a aniquilação total.

Com essa premissa sci-fi ambiciosa, Godbreakers se apresenta como um hack and slash com toques de roguelike, onde o combate rápido e a customização leve definem o ritmo da jornada.

Entre lâminas e algoritmos

Antes de iniciar cada incursão, você escolhe um arquétipo, que define o estilo de combate e a arma principal. Cada tipo de armamento oferece ataques, combos e habilidades únicas, desde uma foice capaz de convocar drones laser até uma lança que dispara ondas cortantes à distância.

Essas variações são o que dão sabor às partidas e, sinceramente, o fator que mais influencia sua escolha é a afinidade com o estilo de luta, já que os atributos base (vida, dano, etc.) têm impacto secundário.

A progressão de cada partida segue um ciclo fixo: três planetas devem ser conquistados antes do confronto final contra o Monad. Nos dois primeiros, é possível escolher o destino, o que dá certa liberdade estratégica: fugir de inimigos irritantes, buscar biomas mais bonitos ou variar o ritmo das runs. Pequeno detalhe, mas bem-vindo.

Explorar, exterminar, evoluir

Apesar da variedade visual dos mundos visitados, o formato das fases mantém o mesmo padrão: ondas de inimigos, mini-chefe, coleta de recursos e o grande chefe final. Durante o percurso, você acumula equipamentos e essências, usadas para melhorar atributos em pequenas doses, algo como +1% de chance de crítico ou +2% de chance de status.

Essas melhorias são tão discretas que raramente alteram a jogabilidade dentro de uma única run. O verdadeiro diferencial está no equipamento, que permite criar “builds” focadas em críticos, status ou efeitos ativos. Quer causar queimaduras e envenenar tudo? Há um conjunto para isso. Prefere uma abordagem tática, com granadas ou explosões de energia? Também existe.

Ainda é possível aprimorar os itens em um comerciante, ganhando bônus extras, como golpes críticos que atordoam inimigos. O sistema não é revolucionário, mas é o suficiente para manter as partidas dinâmicas.

O poder dos deuses e suas limitações!

A mecânica que dá nome ao jogo, o Godbreak, é sua grande promessa. Ela permite “roubar” habilidades de inimigos em estado crítico, executando-os em troca de um poder temporário. Esses poderes variam muito: feixes de energia, totems de cura, explosões elementais.

No papel, é um sistema incrível na prática, mas falta profundidade. Cada Godbreak é uma habilidade de uso único, o que limita o potencial estratégico. Você pode, por exemplo, arrancar o poder de um mini-chefe e passar várias salas sem usá-lo, esperando o momento certo. Só que esse momento raramente chega, e o resultado é um recurso poderoso que acaba esquecido.

Se o sistema funcionasse por tempo de recarga ou barras de energia, haveria espaço para criatividade e experimentação. Assim, o que poderia ser um diferencial se torna um espetáculo visual passageiro.

Entre missões e memórias

Fora do combate, há o hub central, um espaço pequeno onde você pode mudar de arquetipo, personalizar o personagem e investir recursos em melhorias permanentes. Algumas são úteis, como mais kits de cura ou bônus iniciais de equipamento, mas a maioria é apenas cosmética ou pouco inspirada.

Depois de uma run completa, a sensação é de vazio. Não há muito o que fazer além de ativar modificadores de desafio, que aumentam a dificuldade em troca de recompensas pouco recompensadoras. A experiência perde o gás rápido, mesmo com a possibilidade de jogar em grupo ou solo.

Divino, mas breve

Godbreakers tem boas ideias e um universo intrigante, mas se apoia demais em sua estética e não desenvolve suas mecânicas a ponto de sustentarem múltiplas jogadas. A ideia de absorver poderes divinos é ótima, mas sem um sistema de evolução mais robusto, mas o fator replay evapora rapidamente.

É um game divertido por algumas horas, especialmente se jogado com amigos, mas que carece de complexidade para manter o jogador engajado.

Considerações Finais

Godbreakers é um hack and slash estiloso que tenta unir mitologia digital, ação frenética e roguelike, mas fica preso na superfície. Um universo interessante, um conceito promissor e uma execução que brilha por pouco tempo.

  • Universo e ambientação sci-fi muito bem construídos
  • Visual vibrante e trilha sonora envolvente
  • Variedade de armas e estilos de combate
  • Coop divertido e acessível
  • Mecânica de Godbreak subutilizada e limitada
  • Progressão lenta e upgrades pouco significativos
  • Rejogabilidade baixa para um roguelike
  • Sistema de hub e recompensas permanentes pouco inspirador

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela THUNDERFUL PUBLISHING.

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