God of Weapons – Resenha

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo God of Weapons, que segue um estilo de roguelike de ação.

Embarca numa viagem emocionante em God of Weapons, um roguelike de ação onde tens de subir à torre de Zhor para recuperar a última luz do mundo. Para sobreviveres ao ataque dos monstros em cada nível da torre, terás de obter e organizar cuidadosamente as armas e acessórios no teu inventário.

SOBRE ESTE JOGO

O mundo já foi um lugar brilhante e bonito, cheio de luz e maravilha. Mas um dia, uma força maligna varreu a terra, roubando a luz do mundo e mergulhando-o na escuridão. Como resultado, o caos e a destruição espalharam-se pelo mundo, e muitos temiam que a escuridão nunca acabasse.

JOGABILIDADE ROGUELIKE EMOCIONANTE E CHEIA DE ACÇÃO
Neste jogo roguelike de ação, sobrevive a hordas de monstros em todos os níveis com ataques automáticos de armas. Esquiva-te e recolhe o saque para melhorares as tuas hipóteses na ronda seguinte. É tudo uma questão de estratégia, reflexos e movimentos inteligentes.

GESTÃO ESTRATÉGICA E EFICAZ DO INVENTÁRIO
Recolher armas e acessórios e organizá-los estrategicamente no teu inventário é crucial para a tua sobrevivência. O espaço do teu inventário é limitado, por isso, antes de colocares um novo item, tens de considerar os seus pontos fortes e fracos e a forma como se enquadra na tua estratégia global.

Uma gestão cuidadosa do teu inventário pode fazer a diferença entre a vitória e a derrota. À medida que avanças no jogo, vais acumulando um arsenal de armas e acessórios poderosos, tornando-te numa força imparável a ter em conta.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 1GB
  • Desenvolvedora: Archmage Games Studio
  • Distribuidora: ULTIMATE GAMES
  • Gênero: Ação, RPG
  • Data de lançamento: 31/07/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 56,90 PC Steam R$: 12,99 / Xbox R$: 36,95 

Opinião sobre o jogo God of Weapons:

É curioso como certos gêneros de jogos conseguem se reinventar em detalhes. Depois do sucesso de Vampire Survivors e de títulos como Brotato, o subgênero dos “survivor-likes” vem se expandindo com experimentações criativas e God of Weapons, da Archmage Labs, é uma dessas mutações interessantes. Ele não tenta apenas copiar o que veio antes; em vez disso, acrescenta camadas de estratégia e um toque quase terapêutico de organização em meio ao caos.

Caos isométrico e armas flutuantes

A ação de God of Weapons acontece em arenas fechadas, vistas de cima, nas quais o jogador corre desesperadamente tentando evitar o enxame de monstros que não para de crescer. É um jogo de sobrevivência constante, onde cada segundo parece roubado da morte.

O diferencial está no modo como o combate acontece: suas armas flutuam ao redor do personagem e atacam automaticamente, criando um balé caótico de lâminas, lanças e feitiços girando por todos os lados. A estética isométrica e o ritmo acelerado dão aquela sensação de adrenalina cronometrada, as partidas são curtas, intensas e crescem em dificuldade rapidamente.

Depois da batalha, o inventário vira campo de guerra

Quando a poeira baixa, começa a segunda metade da experiência: o gerenciamento. Entre uma rodada e outra, o jogador organiza seu inventário, um tabuleiro dividido em quadrados, no estilo Resident Evil 4. É aqui que o título revela seu verdadeiro charme. Cada arma, item ou artefato ocupa um espaço diferente, e o posicionamento certo pode garantir bônus extras, sinergias inesperadas ou até penalidades se for mal planejado.

É um sistema que mistura o prazer de otimizar com o vício de experimentar. Em um dos meus melhores runs, por exemplo, uma simples rolagem mágica se tornou o centro da estratégia, cercada por adagas que ganhavam força apenas por estarem próximas dela.

Progressão e variedade

Com o avanço da campanha, novas classes e sub-classes são desbloqueadas, cada uma com estilos e limitações próprias. Há heróis que começam frágeis, mas com vantagens mágicas; outros, prontos para o combate corpo a corpo. Somado a isso, há um bom número de armas iniciais e artefatos que afetam passivamente o desempenho, o que dá fôlego e incentiva a testar combinações.

As armas podem ser fundidas e evoluídas, e os itens trazem tanto efeitos positivos quanto negativos, o que força decisões constantes sobre o tipo de build que você quer montar.

Estilo simples, mas funcional

Visualmente, God of Weapons aposta em um estilo leve, quase “Nintendo indie”. Não é exatamente um jogo bonito, algumas texturas e efeitos parecem crus, mas isso raramente incomoda. O que realmente importa é a clareza visual e o ritmo da ação, que são exemplares.

Mesmo com pequenas arestas técnicas, a performance é estável e a leitura das batalhas é fácil, o que é essencial num gênero onde a tela vive tomada de inimigos.

Considerações Finais

God of Weapons não é o título mais refinado da categoria, mas certamente é um dos mais criativos. Ele combina o frenesi de Brotato com o prazer metódico de organizar e planejar. É, ao mesmo tempo, caótico e cerebral, uma mistura rara em jogos desse tipo.

Para quem curte Vampire Survivors e busca algo que vá além da simples sobrevivência, há muito valor aqui, ainda que o trono do gênero continue firme nas mãos de seus antecessores.

https://youtu.be/iqDUmSnBr7Q

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Ultimate Games.

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