Empyreal – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Empyreal, que segue um estilo de RPG de ação muito desafiador.

Empyreal é um RPG de ação complexo, desafiador e rico em recursos.

Em um canto distante da galáxia, uma expedição chega em a planeta até então inexplorado e se depara com um monólito colossal construído por uma civilização extinta. Não se tratam de meras ruínas: o monólito está repleto de perigos, e a expedição não está devidamente equipada para desvendar os segredos em seu interior.

Todos os olhos se voltam para um mercenário de elite, que pode ser bem-sucedido onde todos os outros falharam.

Aventure-se dentro do monólito e encare os autômatos que restaram, restos da civilização incrivelmente antiga que construíram essa obra indecifrável. Sobreviva e faça revelações que transformarão o nosso entendimento da própria humanidade.

Recursos:

  • Enfrente inimigos formidáveis; sua única esperança de vencer está no domínio de um sistema de combate único e complexo
  • Um elenco memorável de personagens, com linhas de tarefas pessoais e vários finais para cada um
  • Um mundo antigo lindíssimo, mas destruído. Explore ambientes de tirar o fôlego, cheio de detalhes ocultos
  • Personalize seu personagem com uma vasta série de equipamentos e colete conjuntos de armaduras que conferirão bônus potentes
  • Aprimore e modifique os espólios encontrados
  • Desbloqueie novas habilidades para personalizar seu estilo de jogo
  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 25GB
  • Desenvolvedora: Silent Games
  • Distribuidora: Secret Mode Limited
  • Gênero: RPG, Ação
  • Data de lançamento: 08/05/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 159,90 / PC Steam R$: 69,99 / Xbox R$: 69,95 

Opinião sobre o jogo Empyreal:

No meio de uma indústria de jogos cada vez mais moldada por fórmulas repetidas e propostas genéricas pensadas para agradar o maior número de pessoas possível, Empyreal surge como uma tentativa de fazer diferente. Mas diferente nem sempre significa melhor.

Este é um daqueles títulos que, à primeira vista, parecem prometer algo grandioso: uma ficção científica envolvente, cenários exóticos, personalização de personagem e um sistema de combate inspirado em grandes nomes como Diablo IV. Só que, ao mergulhar mais fundo, o que encontramos é uma experiência visualmente bonita, mecanicamente competente, mas com alma ausente.

Um planeta desconhecido… e uma história que não decola

A trama nos leva até um mundo inóspito, onde nosso personagem que é customizável em um sistema funcional, mas pouco marcante que integra uma equipe de exploração enviada para investigar um misterioso monólito. A ideia até tem potencial, mas sofre com personagens sem carisma, diálogos protocolares e uma história que mais atrapalha do que motiva.

É o tipo de jogo em que você logo para de se importar com o “por quê” das missões e começa a apenas seguir adiante pelo hábito. A narrativa está lá, mas não consegue ser envolvente, nem ao menos funcional. Ela existe por obrigação e você sente isso o tempo todo.

Estrutura repetitiva

Empyreal se apoia em um ciclo de missões baseado em incursões ao interior do monólito. A cada nova entrada, enfrentamos inimigos, coletamos itens e, eventualmente, lutamos contra um chefe. Depois, retornamos à base, desbloqueamos novas missões e repetimos o processo.

Apesar de, inicialmente, essa estrutura dar a impressão de profundidade, logo se revela um sistema cansativo e previsível. Os cenários se repetem, os objetivos mudam pouco e até as interações com os NPCs da base (a cientista, o ferreiro, o líder de missão, o sábio…) parecem escritas por um gerador automático de falas genéricas.

A falta de variedade torna até mesmo as missões principais, aquelas que deveriam carregar o jogo nas costas em simples extensões do grind. E embora exista uma progressão em termos de dificuldade, o que se sente na prática é um reaproveitamento de ideias e mapas, com pequenas alterações pontuais.

Felizmente, o combate compensa

Se há um motivo real para jogar Empyreal, é o sistema de combate. Aqui, o jogo encontra sua verdadeira identidade. Ágil, com boas opções de habilidades e equipado com armas que variam bastante a jogabilidade, o combate traz fluidez, impacto e possibilidades de personalização.

Os ataques especiais, com cooldown, funcionam bem dentro das lutas, e a estratégia exigida em batalhas contra grupos de inimigos ou chefes mais poderosos deixa tudo mais interessante. O jogo também evita cair na armadilha de tentar imitar Dark Souls, apesar de materiais promocionais darem essa impressão.

O único entrave está na forma como o jogo limita o uso de novos equipamentos. Encontrar uma arma mais forte durante uma missão não significa poder usá-la de imediato: é preciso voltar à base, identificá-la e só então equipá-la. Essa burocracia trava a dinâmica e quebra o ritmo da progressão.

Bonito, mas vazio

Visualmente, Empyreal impressiona. Os efeitos de luz, os cenários alienígenas e as partículas de combate são muito bem executados. Mas falta personalidade. Tudo parece existir apenas para compor uma estética “sci-fi bonita”, sem história, sem memória, sem vida.

Os ambientes não contam nada. Não há indícios de civilizações passadas, de batalhas antigas, de ruínas que despertem curiosidade. É um mundo vazio no sentido literal e narrativo. Não porque está desabitado, mas porque não tem o que dizer.

O mesmo vale para a trilha sonora e os efeitos sonoros. Estão presentes, cumprem sua função… mas dificilmente você vai lembrar de algum trecho marcante quando desligar o jogo.

Considerações Finais

Empyreal tem boas ideias e um sistema de combate sólido, mas se perde ao ignorar o que dá alma a um jogo: propósito, identidade e emoção. É funcional, é bonito, e até empolga em alguns momentos, mas a repetição, a narrativa apagada e a falta de senso de progressão tiram muito do brilho que poderia ter.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Silent Games.

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