DOOM: The Dark Ages – Resenha

Compartilhe com seus amigos:

Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo DOOM: The Dark Ages, que é o terceiro jogo da trilogia atual da aclamada série DOOM, que foi a pioneira nos jogos em primeira pessoa no mundo dos videogames!

TORNE-SE SLAYER EM UMA GUERRA MEDIEVAL CONTRA O INFERNO

DOOM: The Dark Ages é a prequela dos aclamados títulos DOOM (2016) e DOOM Eternal que conta a história épica e cinematográfica da origem da fúria de DOOM Slayer. Neste terceiro título da série moderna de DOOM, os jogadores entrarão novamente na pele calejada de DOOM Slayer em uma guerra medieval sinistra e sombria, como nunca vista, contra as forças do Inferno.

DOOM PARA TODO TIPO DE SLAYER

Uma experiência de fantasia sombria/sci-fi para um jogador que oferece os combates intensos e os visuais alucinantes da incomparável franquia DOOM, equipada com a engine idTech mais recente. Com um sistema de dificuldade personalizável, é o ponto de entrada perfeito na franquia, seja você principiante ou fã de longa data.

REINE NO INFERNO

Seja o recurso supremo de deuses e reis e detone inimigos com armas devastadoras e aclamadas, como a Superescopeta, e explore um arsenal de novos itens arrasadores, incluindo a versátil Serraescudo. Os jogadores vão entrar e lutar nos campos de batalha infestados de demônios com os combates terrestres impiedosos que consagraram o DOOM original.

A ORIGEM DE SUA FÚRIA

Vivencie a origem da fúria de DOOM Slayer nessa história épica, cinematográfica e cheia de ação. Destinado a servir como a arma suprema de deuses e reis, DOOM Slayer enfrenta hordas de demônios enquanto o líder delas tenta destruí-lo e se tornar o único a ser temido. Testemunhe a criação de uma lenda conforme Slayer enfrenta todo o Inferno e muda o rumo da guerra.

DESCUBRA REINOS DESCONHECIDOS

Em sua missão para aniquilar as legiões do Inferno, Slayer deve levar a briga a reinos inéditos. Mistérios, desafios e recompensas o esperam em cada sombra de castelos arruinados, campos de batalha épicos, florestas escuras, paisagens infernais antigas e mundos além. Usando a impiedosa e poderosa Serraescudo, atravesse um mundo sombrio de ameaças e segredos nas maiores e mais vastas fases já criadas pela id.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 85GB
  • Desenvolvedora: id Software
  • Distribuidora: Bethesda Softworks
  • Gênero: Tiro em primeira pessoa
  • Data de lançamento: 14/05/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 349,90 / PC Steam R$: 349,90 / Xbox R$: 349,95 

Opinião sobre o jogo DOOM: The Dark Ages

Se você acha que já viu de tudo em DOOM, prepare-se para uma surpresa medieval. Com DOOM: The Dark Ages, a id Software resolveu chutar o balde e levar o Slayer para um universo de armaduras, dragões e… escudos. Sim, escudos. E sabe o que é mais louco? Funcionou.

Neste post, eu conto o que The Dark Ages tem de novo, o que mudou em relação aos títulos anteriores, e por que esse jogo é uma montanha-russa de boas ideias, mesmo que tropece aqui e ali.

Uma história que vem antes do caos moderno

Diferente dos jogos mais recentes, DOOM: The Dark Ages se passa antes dos eventos de DOOM (2016), mas depois dos clássicos. É uma espécie de ponte entre o velho e o novo.

E pela primeira vez em muito tempo, a história ganha destaque. Tem mais cutscenes, mais contexto e até uma certa profundidade — se você estiver disposto a prestar atenção. Não é nenhum The Witcher, mas dá um tempero a mais na carnificina toda. Só cuidado: se você não conhece os jogos anteriores, pode se perder fácil.

Medieval, sim. Mas com metralhadora kkk

O visual é um show à parte. Imagine castelos em ruínas, altares sombrios e fortalezas góticas… com lasers e demônios biomecânicos. É como se Quake tivesse feito as pazes com DOOM. E honestamente? A mistura é deliciosa.

Alguns inimigos parecem ter saído direto do primeiro Quake, o que me faz acreditar que esse projeto talvez tenha começado como outro jogo e virou DOOM depois. Mas quem se importa, né?

O escudo: heresia ou revolução?

A grande estrela do gameplay é o escudo do Slayer. Ele está com você o tempo todo e tem múltiplas funções:

  • L1: Lança como o Capitão América — ótimo pra eliminar inimigos fracos ou ativar mecanismos à distância.
  • L2: Defesa ativa — bloqueia ataques até acabar a barra, que se regenera com o tempo.
  • Parry: A alma do combate. Ataques “verdinhos” dos inimigos podem ser aparados. Dá até gosto devolver um projétil com estilo.

No começo, parece estranho. Mas depois que você pega o jeito, o escudo vira quase um segundo cérebro no combate.

Runas, combos e um combate que evolui

Mais pra frente, o escudo pode ser equipado com runas, que liberam habilidades como choque, explosões ou uma metralhadora automática no ombro. A maioria ativa com parry, então dominar essa mecânica vira essencial.

Também há ataques físicos (“melee”) com três estilos diferentes que você desbloqueia com o tempo. Eles funcionam bem, mas ainda enfrentam alguns bugs. Precisei recarregar checkpoints várias vezes porque o ataque simplesmente parava de funcionar.

Glory Kills: menos espetáculo, mais praticidade

Os famosos Glory Kills continuam por aqui, sim aquelas finalizações que fazem os inimigos explodirem em munição e vida. Mas dessa vez, são mais simples e rápidos. Menos show, mais fluxo.

Confesso: sinto falta das animações insanas de DOOM Eternal, mas entendo a escolha. Ver a mesma cena 200 vezes também cansa. A mudança divide opiniões, mas não compromete o ritmo.

Dragões, mechas e quebra de ritmo

Dois momentos bem diferentes aparecem na campanha:

  • Atlan: Um mecha gigantesco que você pilota por alguns minutos. Bate forte, destrói tudo. Pensa em Círculo de Fogo versão DOOM.
  • Serrat: Um dragão voador. Aqui o gameplay lembra Metroid Prime, com mira travada e esquivas que deixam seus tiros mais poderosos. Muito mais dinâmico que o Atlan.

Essas partes quebram bem o ritmo frenético do tiroteio tradicional. Curtas, mas marcantes.

Segredos, desafios e upgrades

Como todo DOOM moderno, The Dark Ages é cheio de colecionáveis, áreas secretas e desafios opcionais. Alguns itens ajudam a evoluir armas, escudo ou ataques físicos e completar tudo libera os “Desafios de Domínio”, que pedem feitos específicos com cada arma.

Explorar é recompensador, e o mapa ajuda bastante. Só a parte do dragão que me deu dor de cabeça, penei um pouco para conseguir achar os locais secretos de pouso.

E depois da campanha?

Aí que mora a maior frustração. Não tem quase nada além da campanha. Nada de multiplayer, modo extra, nem mesmo um co-op. É você, a história, e pronto.

Pra quem curte DOOM só pelo single player, beleza. Mas hoje em dia, um jogo AAA sem mais nenhum conteúdo adicional pesa no bolso e na expectativa.

Porém, acredito que futuramente deve pintar uma atualização no jogo, adicionando algum modo novo e quem sabe até um multiplayer online, já que os jogos anteriores contavam com esse modos há mais para dar uma sobrevida ao titulo.

Vale a pena?

Sim. DOOM: The Dark Ages é um respiro criativo dentro da franquia. O escudo funciona, a ambientação é incrível e o combate continua visceral como sempre. A campanha dura entre 15 e 20 horas se você quiser explorar tudo na medida certa.

Faltou um modo extra? Faltou. Mas o que está aqui é de qualidade. Se você é fã de FPS ou da franquia DOOM, vai sair satisfeito.

Considerações Finais

DOOM: The Dark Ages é uma reimaginação ousada que acerta mais do que erra. Com um escudo que redefine o combate, ambientação única e um bom ritmo de campanha, é um título que vale ser jogado — mesmo que ainda tenha espaço pra crescer no futuro.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Bethesda Softworks.

Confira também: Soulslinger: Envoy of Death – Resenha

Rolar para cima