Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Dark Atlas: Infernum, que segue um estilo em primeira pessoa em um mundo pós-apocalíptico.
Descrição do jogo:
Dark Atlas: Infernum é uma história perturbadora em primeira pessoa em que um apocalipse exotérico se encontra com terror psicológico e de sobrevivência com um componente narrativo forte.
O que aconteceria se uma figura humanoide com aparência fantasmagórica aparecesse de repente na sua sala de estar? Ela não fala, não se move e nem reage. E se, depois de tempestades elétricas ferozes — chamadas de “umbras” — esses seres espectrais — chamados de “vestígios” — se materializassem no seu trabalho, parques, avenidas, lojas e igrejas? Cientistas estão atônitos, e os verdadeiros feiticeiros do nosso tempo tiveram visões e pesadelos em que o mundo é destruído, tiranos se proliferam, e seitas, organizações secretas e cultos demoníacos buscam uma forma de controlar a humanidade.
Você é Natalia Asensio, a ex-Grã-mestre da ordem oculta mais antiga do Oeste: o Conselho Noturno. Em meio a chamas e céus atroantes, você deve cair nos abismos da sua mente, trilhar por caminhos infernais e buscar respostas para todas as questões. Desbloqueie suas memórias, resista à influência do personagem enigmático conhecido como “O Mundo” e escape do labirinto em que foi aprisionada. Faça isso antes que o desejo daqueles que almejam controlar este mundo apocalíptico se concretize. Corra, antes que descubram uma maneira de recuperar o Corona Radiata, o grimório que dará a eles um poder supremo. E, acima de tudo, apresse-se… para não ser a pessoa que dê a eles os meios de realizar tudo isso.
Trailer Oficial de lançamento:
Informações sobre o jogo:
- Versão do jogo: PS5
- Tamanho total do jogo instalado: 15GB
- Desenvolvedora: Night Council Studio
- Distribuidora: SELECTAVISION, S.L.U.
- Gênero: Terror
- Data de lançamento: 14/11/2025
- Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
- Possui HDR: Sim
- Ray Tracing: Não
- Multiplayer: Não
- Preço: PS5 R$: 85,50 / PC Steam R$: 39,99 / Xbox R$: 54,95
Opinião sobre o jogo Dark Atlas: Infernum
Imagine que seu dia já está péssimo: seu filho está no hospital, você foi sequestrada e ainda precisa andar por dentro das suas próprias memórias procurando um livro poderoso. Até aí, ok… terça-feira normal. Mas agora coloque tudo isso dentro de Dark Atlas: Infernum, onde Natalia Asensio enfrenta criaturas grotescas, mundos distorcidos e, o pior de tudo, atuações de voz que fazem novela de baixo orçamento parecer Shakespeare.

A protagonista deveria estar desesperada, chorando, tremendo… mas fala como quem está escolhendo sabor de iogurte no supermercado. Talvez seja porque ela é a “Grande Mestra de uma ordem arcana milenar”. Talvez seja porque ninguém ali parece muito interessado em passar emoção. A verdade? A dublagem é tão fria que dá vontade de pegar um cobertor.

Mas espere, melhora? Não. Piora!
Os inimigos do jogo surgem como fiscais de corredor: aparecem toda hora, sempre no mesmo lugar, só pra atrapalhar sua vida. E quando te encontram, meu amigo, não tem conversa, não tem empurrão, não tem nada: você morreu, volta pro último checkpoint e aceita o destino. E adivinha? O checkpoint geralmente está tão longe que dá tempo de fazer um café, esfriar o café, e refletir sobre suas escolhas de vida.
“Ah, mas o jogo tem um modo sem inimigos!”. Sim! E aí tudo fica… vazio. Tipo festa que acabou e só ficou o DJ tirando foto do equipamento. O jogo precisava encontrar um equilíbrio, mas escolheu ir de 0 a 100 sem escala intermediária.

Ambientação
E os cenários? Prepare-se para uma luta épica contra… a escuridão. Porque tudo é tão escuro que você poderia jurar que está jogando dentro de uma caixa de sapato. Não tem ajuste de brilho. Também não tem uma lanterna decente. E sem mapa pra completar o caos. O jogo quer que você decore cada cantinho, porque você vai se perder. E vai se perder feio. E vai ter que voltar, porque certamente esqueceu um item escondido em algum canto sombrio que mais parece buraco negro.
Pra completar o pacote de caos: os gráficos parecem ter sido renderizados numa torradeira. E o sistema de checkpoints é tão ruim que, se você parar de jogar no momento errado, o jogo te pune, como se dissesse: “Ah, já vai? Então toma aqui uma perda de progresso”.

Considerações Finais
E aí fica aquela pergunta: descobrir o mistério do livro vale esse sofrimento? Até tem uma história interessante tentando emergir no meio dessa bagunça, coitada. Mas com tanto jogo de terror incrível por aí, insistir em Dark Atlas: Infernum é tipo escolher miojo cru quando tem pizza quentinha na mesa.

Pontos Positivos
- Uma história interessante
- Jogabilidade flui bem
Pontos Negativos
- Jogo é muito escuro e não tem modo de ajuste de brilho
- Sem mapa
- Monstros que só existem pra irritar
- Checkpoints que não funcionam bem
- Dublagem tipo filme B
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Selecta Play.
Confira também: Rain World: The Watcher – Resenha











