Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Copycat, que é mais um jogo desta leva de jogos felinos que vemos recebendo recentemente no mundo dos games, mas será que vale a pena conferir ou é só mais um joguinho fofinho e medíocre?
Descrição do jogo:
Copycat é um jogo indie focado na narrativa sobre uma gata que aprende a lidar com o abandono e uma humana forçada a se render. Juntas, duas almas embarcam em uma jornada para descobrir o significado de família e lar. Os visuais coloridos do jogo encantam os sentidos enquanto exploram profundezas temáticas sombrias. Embarque em uma montanha-russa emocional que mexe com o coração e te lembra como é a sensação de ser deixado para trás.🐾
O jogador acompanha a história de Dawn, uma gata de abrigo bastante cética que prefere muito mais viver livre na natureza do que ser adotada mais uma vez. A Dawn jura de pés juntos que é um gato selvagem. E o plano dela é fugir da casa nova assim que tiver a chance.
A Dawn começa a repensar essas ideias assim que conhece sua nova tutora, Olive, uma idosa australiana solitária que está de luto pelo desaparecimento da sua gatinha anterior. Juntas, Dawn e Olive desenvolvem uma amizade enquanto os corações partidos das duas se consertam e aprendem a bater como um só. ❤️
Tudo muda quando a Olive fica doente, e um imitador rouba o lugar de Dawn na casa – o que a força a ir para as ruas.
Ande por becos, cercas e telhados enquanto aprende sobre o verdadeiro significado de lar. O ritmo reflexivo do jogo fará com que o jogador sinta as emoções do amor, da solidão e do abandono à medida que avança na história.
Copycat é dublado em inglês por um elenco de vozes mega talentoso, e o jogo tem legendas e menus totalmente localizados em português. A trilha sonora original é de Daniel Bunting. Abrace seu gatinho e adicione Copycat na lista de desejos hoje mesmo. 🐱
Trailer Oficial de lançamento:
Informações sobre o jogo:
- Versão do jogo: PS5
- Tamanho total do jogo instalado: 7GB
- Desenvolvedora: Spoonful of Wonder
- Distribuidora: Spoonful of Wonder Pty Ltd
- Gênero: Simulador, Aventura
- Data de lançamento: 29/05/2025 (Consoles)
- Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
- Possui HDR: Sim
- Ray Tracing: Não
- Multiplayer: Não
- Preço: PS5 R$: 49,50 / PC Steam R$: 39,99 / Xbox R$: 49,95










Opinião sobre o jogo Copycat:
Lançado em 2024 para PC (Steam), Copycat é um jogo que se destaca não por sua complexidade mecânica, mas pela capacidade de tocar o emocional de quem o joga. Conheci o título durante o Steam Next Fest de junho de 2024 e, desde a primeira interação com a demo, ficou claro que essa não seria uma experiência tradicional. Em vez disso, o jogo oferece uma narrativa sensível, contada do ponto de vista de uma gata adotada, e voltada especialmente para quem valoriza os vínculos entre humanos e animais.
Como meu PC atualmente é da Xuxa 😂, deixei de lado a versão completa quando foi lançada ano passado e agora disponível nos consoles, decidi dar uma chance para o jogo, graças a gentileza da Spoonful Of Wonder, mergulhei em uma história curta, mas significativa, e saí dela com reflexões inesperadas, não apenas sobre a relação entre pets e tutores, mas também sobre identidade e pertencimento.

História sim, mas só isso?
A trama de Copycat gira em torno de Dawn, uma gata adotada para substituir uma antiga companheira desaparecida. Até aí, a proposta é interessante e até corajosa. O problema é que o jogo se apoia inteiramente nisso. É uma história tocante? Sim. Mas também é previsível, carregada de clichês emocionais e conduzida com pouca sutileza. O tom dramático funciona nos primeiros momentos, mas o jogo insiste tanto na mesma tecla que o impacto vai se diluindo com o tempo.

Gameplay Simplório
Se você espera um jogo com liberdade de exploração, mecânicas inovadoras ou desafios interessantes, esqueça. Copycat oferece uma experiência extremamente linear, com ações repetitivas e pouco criativas: subir em móveis, empurrar objetos, roubar comida. Até mesmo quando tenta diversificar — com quick time events ou sequências de sonho em que a gata vira uma pantera — o jogo não convence. Tudo parece raso, desconectado ou simplesmente mal aproveitado.
Pior: boa parte da segunda metade do jogo é praticamente um “simulador de seguir setas”, com a câmera te empurrando para frente e nenhuma real agência do jogador. Em um jogo que se vende como narrativo, isso é um desperdício de potencial.

Técnica inconsistente
O visual tem seu charme, é verdade. A estética é agradável, a fotografia é competente, e a protagonista é expressiva o suficiente para gerar empatia. Mas nem isso escapa da crítica: a física do pulo, por exemplo, beira o cômico, Dawn parece flutuar como se estivesse num jogo inacabado.
No PlayStation 5, o desempenho gráfico de Copycat é aceitável, mas longe do ideal para os padrões da geração atual. Apesar do visual estilizado e da direção de arte charmosa, o jogo sofre com quedas de taxa de quadros em momentos específicos, principalmente quando há mais elementos em tela ou transições de cena mais pesadas.
Os gráficos não são realistas, apostando em uma estética mais artística, o que funciona bem dentro da proposta narrativa e emocional do jogo. Ainda assim, problemas com a física, quebram um pouco a imersão.
Além disso, os tempos de carregamento são curtos, como esperado no PS5, mas não há uso significativo de recursos exclusivos do console, como feedback tátil avançado do DualSense ou áudio 3D imersivo.
Em resumo: Copycat roda de forma estável na maior parte do tempo no PS5, mas não aproveita o potencial completo do console e exibe pequenas falhas que afetam a polidez da experiência.

Um ponto de luz: o som
Se há algo que realmente funciona bem aqui, é o design de som. As vozes humanas, os miados e latidos, os sons ambientes, tudo bem implementado. A trilha sonora é delicada e adequada, ajudando a sustentar o clima melancólico que o jogo tenta (às vezes demais) manter. A localização em português do Brasil também é muito competente.

Considerações Finais
Copycat falha em quase tudo que define um bom jogo: a interatividade é pobre, a execução técnica é inconsistente e a estrutura narrativa se arrasta. O que resta é uma história emocional, que toca quem já teve um bichinho de estimação — mas que dificilmente deixará uma marca duradoura.
Enfim Copycat emociona, mas cansa. E em um mercado onde emoção e jogabilidade não precisam ser mutuamente excludentes, isso pesa.
✅ Pontos positivos:
- História sensível e temática envolvente
- Boa trilha sonora e ambientação
- Localização bem feita
❌ Pontos negativos:
- Gameplay raso e repetitivo
- Linearidade sufocante
- Desempenho técnico fraco
- Mecânicas mal exploradas
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Spoonful of Wonder.
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