A Nordcurrent Group trouze recentemente Chains of Freedom, um RPG Tático que se assemelha aos clássicos X-COM e Jagged Alliance e tenta ser tão bom quanto eles. Mas parece que o título não tem tanta força assim, ou encontrou um meio-termo no gênero pra se tornar acessível até á outras audiências…

Sobre o Jogo
Entre em um emocionante jogo de estratégia por turnos ambientado em um estado fictício e distópico da Europa Oriental. Lidere um esquadrão militar de elite e cumpra missões cheias de perigo, mentiras e dilemas morais.
Investigue uma conspiração que ameaça a sua nação e trave combates estratégicos de alto risco que exigem precisão em cada jogada. Arme sua equipe com uma variedade de armas e equipamentos, adapte suas habilidades para enfrentar desafios cada vez maiores e enfrente missões intensas que vão testar a sua determinação. Descubra a verdade em um mundo onde o destino da nação está em suas mãos.








Gráficos, sons e jogabilidade
Os visula de Chains Of Freedom é bem feito, mas não é nada incrível. Por ser isométrico, me lembrou Alienation e Gear Tatics que tem uma ambientação que funciona muito bem. A apresentação geral é não abusa de detalhes para sobrecarregar a GPU, o que é bom. Entre personagens, inimigos e chefões, a caracterização é bem bacana e os efeitos visuais para os combates são ótimas.
Em matéria de animação, tudo funciona bem e fluido, porém em se tratando de som e trilha sonora achei que hora temos sons para todos os personagens e criaturas e até situações, ora temos uma música que não tem muita personalidade para ficar marcada, seja numa fase ou num momento. Já os controles são bons, porém o mapa de controles gera uma certa confusão. Poderia dividir-se entre ações de combate e ações de defesa nos embates, protegendo o jogador para gastar melhor o tempo e evitar confusões ao usar os pontos de ação.
Em alguns momentos é fácil se confundir e executar uma ação achando que está executando outra e assim gastando de forma equivocada os pontos. Quando nos acostumamos com o “sistema”, já avançamos em pelo menos 1h no game.
Em alguns momentos notei também pela falta de um orientador de direção para objetivos. Alguns mapas agregam diversas áreas em várias direções e, “se perder” é comum.

E o veredicto é…
Chains of Freedom é no mínimo interessante. Ao jogar o que senti é que uma história interessante se apresentava, abordando um grupo militar de elite que sofre um acidente de helicóptero no leste Europeu que vive em um mundo pós ameaça mutante em forma de infecção chamada ÉDEN. Eles fazem parte de uma país/nação chamado “Soberania” esoa como se fossem um culto ou expressivamente patrióticos.
A questão com o ÉDEN foi resolvida o que agora favorece o uso de seus elemento chamado “biocristal” que fornece aos humanos diversos poderes. E nisso a gente vai tentar resgatar os acidentados, investigar o que houve e aprender à usar esses poderes.
Tudo muito bom atrelado à level design que explora bem espaços e faz com que a gente se interesse em explora-los. em meio à tudo isso ora ou outra a gente se encontra com grupos de inimigos e chefes que até então não apresentam grande desafio, à não ser que você não dê a mínima para tática.
Pelo lado RPG eu achei satisfatório, mas tem suas falhas, como nenhuma grande chance de entender o nível de cada soldado e sua evolução. Ela acontece com algumas armas, acessórios e biocristais, mas não é tão claro e intuitivo acompanhar isso.
Pelo lado tático, me parece que em diversos momentos você precisa entende ruq eo melhor é se proteger ao invés de atacar, pois à cada novo ciclo os inimigos se movimentam, dando maiores oportunidades de estarem mais próximos e favorecer melhor ataques conjuntos. Morrer aqui é fácil, se você inclusive não sacar rpidamente como os pontos de ação funcionam e custam.

A economia do jogo também não é das melhores, mas até certo ponto o jogo já parece entender que você corre muito mais perigo que os inimigos e é mais fácil carregar kit médicos e suprimento para cria-los, do que munição e armamentos. E isso se torna doloroso ao ponto de você estar cara à cara com inimigos e seus ataques falharem mesmo você tendo pré análises positivas de acerto, antes de executar os golpes/tiros e mesmo assim errar! É como se os soldados fossem vesgos.
Em suma, Chains of Freedom não tem força suficiente para ser considerado ao mesmo patamar aos clássicos que foram citados, mas honestamente procura ser. Ainda penso comigo mesmo o quanto tem de fanatismo naqueles soldados e o quanto isso se assemelha ao fanatismo da vida real que estamos presenciando nos últimos anos. “QUE SUA LUZ NUNCA ESMOREÇA!”
O título está disponível para PC (via Steam), PlayStation e Xbox desde o dia 15 de abril. Traduzido para português brasileiro e um sistema de conquistas de nível médio, caros caçadores de conquistas!
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