Candle Knight – Resenha

Com as mãos em Candle Knight, jogo lançado em 2023 pela Jandusoft e Dracma Studios, testei a versão para Playstation e senti a nostalgia dos antigos games de plataforma, mas foi uma boa experiência? vou te dizer…

Sobre o jogo

Candle Knight tem uma história que se apresenta assim:

“Um mundo lançado nas trevas… mas há esperança. Depois que uma entidade misteriosa apaga todas as velas da terra, uma única vela sobrevivente parte em uma aventura muito importante para trazer a luz de volta à terra. Prepare-se para uma aventura que levará a vela solitária por muitas terras únicas e perigosas. Visite ilhas tropicais perdidas, desertos desolados, vulcões cheios de lava, vastos oceanos, florestas escuras, castelos intrigantes e muito mais. Salte, atire, empurre e queime na missão de sua vida.”

Dito isso o game apresenta o clima dessa história de uma forma bem simples e começamos o gameplay com o herói do jogo representado na figura de um cavaleiro, num tutorial que vai ensinar seus movimentos básicos e como lidar com alguns aspectos dos cenários, pra que em seguida você embarque na aventura!

Gráficos, sons e jogabilidade

Os gráficos são razoáveis, a direção de arte usa para uma animação introdutória muito boa no estilo de pintura sobre tela, dando uma cara boa, mas que no geral não casa com a identidade do gameplay e do material que o vende na mídia.

Não que isso seja tão importante assim, talvez você nem dê importância à isso, mas imagem e identidade visual é algo num jogo que precisa ter um cuidado. Eu gosto de jogos 2.5D porque se bem feitos, com critério e aquela debruçada com vontade na produção, dão jogos tão bons quanto um “triple A de luxo” de uma grande produtora.

Os comandos são precisos, respondem bem no mapa de controle, porém na jogabilidade eu notei que alguns respondem de forma tardia o que frusta em algumas ocasiões. A performance de um jogo desse deveria ser totalmente fluída em qualquer momento e em diversos o jogo engasga, revelando que algo não está bem otimizado no que deveria.

E o veredicto é…

Observando o que alguns gamers julgam sobre o jogo na internet, bem como o material da produtora e jogando, faz sentido Candle Knight ser considerado o “primo pobre do Shovel Knight” ou qualquer versão genérica inspirada em de jogos como Ghouls’n Ghosts ou Ghosts ‘n Goblins.

O jogo é modesto, tem até mais qualidade do que muitos superestimados por aí, considerando sua construção e jogabilidade, mas não é inovador ao ponto de empolgar. É o primeiro projeto da Dracma Studios, então é também um aprendizado à ela e torço muito para que tenham um próximo projeto à apresentar e mostrar muito mais evolução.

Tem um aspecto do jogo que achei ruim, inclusive e comento no vídeo, sobre o comportamento da defesa do personagem no jogo, que só permite a defesa de um golpe do adversário. O tutorial afirma que ele usará um ponto de energia de chama do indicador na tela, presumindo-se para cada golpe levado, como a animação mostra, mas que no fim não é bem assim que ele se comporta.

Neste jogo então, não ví assim tanta força e não sei bem se foi uma decisão acertada, após um ano, em querer tentar angariar novos jogadores na plataforma PlayStation.

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