Bodycam – Resenha

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Bodycam, que segue um estilo de jogo de tiro em primeira pessoa, com gráficos ultrarrealistas!

Bodycam é o primeiro FPS multijogador ultrarrealista desenvolvido para superar os limites do fotorrealismo, entregando a imersão de uma visão de câmera corporal. Aqui, os jogadores sentem a intensidade de um combate real.

Acompanhe o combate por lentes, jogando em visão de câmera corporal. Os tiroteios em curto alcance são barulhentos e brutais. Cada ângulo, sinalização ou projétil disparado importam. Falhe em algum desses pontos e sofra as consequências.

Em Bodycam, você é obrigado a respirar fundo, diminuir o ritmo e definir uma estratégia de combate. Não há espaço para falta de atenção e reflexos lentos. Analise os arredores, avance no momento certo e neutralize a ameaça.

Modos do Acesso Antecipado

  • Mata-mata
  • Jogo das Armas
  • Mata-mata em Equipe
  • Bomba-humana
  • Ponto de Interesse
  • Zumbis

O foco dos modos multijogador é tiroteios em curto alcance, liberar pontos estratégicos e cooperação. Crie um plano, não faça barulho e acerte o primeiro disparo.

Características

  • Perspectiva de visão realista de câmera corporal que altera como você observa os cantos e age sob pressão
  • Visuais fotorrealistas no UE5, com iluminação avançada, materiais e efeitos que aumentam a consciência e o impacto
  • Tiroteios letais e realistas, nos quais os vencedores são definidos pelo recuo das armas, disparos precisos e disciplina
  • Áudio imersivo, com reverberação e oclusão realistas que recompensam jogadores que escutam antes de agir
  • Estratégia antes de tudo. Ganhe partidas coordenando bem ou apostando nos seus reflexos rápidos
  • Ambientes pequenos e cheios de camadas que punem ações precipitadas e recompensam a precisão
  • Versão do jogo: PC
  • Tamanho total do jogo instalado: 36GB
  • Desenvolvedora: Reissad Studio
  • Distribuidora: Reissad Studio
  • Gênero: Ação, Tiro, FPS, Indie, Multijogador Massivo, Simulação, Estratégia, Acesso Antecipado
  • Data de lançamento: 07/06/2024 (Acesso Antecipado)
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Sim
  • Multiplayer: Sim (até 10 jogadores online)
  • Preço: PC Steam R$: 101,99 

Opinião sobre o jogo Bodycam:

Bodycam não tenta te convencer com grandes discursos ou modos mirabolantes ele te empurra direto para um tipo de combate que soa mais como documentário do que como videogame. Em vez de parecer um FPS tradicional, a sensação é a de estar acompanhando uma operação filmada por alguém que decidiu ligar a câmera no pior dia possível. Tudo é próximo, cru e desconfortavelmente real. Não há glamour, truques visuais ou movimentos heroicos: o jogo te coloca no chão, entre becos, prédios abandonados e corredores que parecem prestes a engolir quem se arrisca a cruzá-los.

Jogabilidade

No controle, o jogo abandona qualquer tentativa de suavizar sua experiência. As armas mudam de uma vida para outra, o que coloca você constantemente em estado de adaptação. Cada sessão vira um pequeno experimento: ora você cai em tiroteios rápidos, ora precisa estudar rotas, fazer reconhecimento ou só aprender a se mover sem denunciar onde está.

A movimentação não perdoa ousadia. Tentar correr como em outros shooters é praticamente uma sentença de morte: o som dos passos, a lentidão dos giros e a precisão exigida tornam cada centímetro percorrido uma decisão calculada. Nada é gratuito; até respirar fundo antes de virar um canto parece um ritual necessário.

E então vem o modo zumbi, que funciona como um pesadelo à parte. Não é o típico mar de monstros arcade é mais um exercício de sobrevivência em espaços apertados, onde o barulho ecoa e o pânico se instala rápido. É um teste de reflexo e de coragem, quase como se o jogo perguntasse se você realmente quer continuar ali.

Parte Técnica e Direção de Arte

Visualmente, Bodycam opera em um nível que beira o desconcertante. A paleta naturalista, a luz que se infiltra por frestas, a granulação da câmera e a agressividade física dos impactos criam ambientes que parecem filmagens reais encontradas por acaso. Os cenários são variados, mas o que impressiona é o volume de pequenos detalhes que compõem cada espaço, imperfeições nas paredes, lixo acumulado, reflexos instáveis, tudo pensado para reforçar a ilusão de realidade.

A estética segue uma filosofia de absoluta sobriedade. Nada brilha mais do que deveria, nada é estilizado para agradar. É realista ao ponto de ficar incômodo, e esse incômodo é parte do charme.

Considerações Finais

Bodycam não é um FPS para quem busca conforto. É um jogo que cobra atenção, compromisso e frieza. Cada rodada exige que você leia o ambiente, dome sua ansiedade e trate cada passo como se fosse o último. No modo tradicional ou encarando as criaturas do modo zumbi, a sensação é sempre a mesma: você está sendo observado, perseguido, pressionado.

Para quem procura um shooter que abandona completamente a fantasia e abraça o peso da realidade, Bodycam é uma experiência rara. Intenso, áspero e imersivo como poucos, ele se destaca justamente por não tentar suavizar nada e por isso entrega algo que vale muito a pena conhecer.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Reissad Studio.

Confira também: A.I.L.A – Resenha

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