Em entrevista com a Rolling Stone, o CEO e líder criativo da Bloober Team, Piotr Babieno, disse que ouviu as críticas e está familiarizado com o trabalho que é preciso fazer para reimaginar um jogo que os fãs dizem ser intocável – Silent Hill 2.
“Internamente, estamos chamando isso de ‘Team Bloober 3.0′”, diz. “Acredito que a Bloober hoje é uma equipe completamente diferente de três anos atrás”. Ele observa que, quando a Bloober começou a trabalhar em Layers of Fear, o jogo que ajudou a estabelecê-los como um estúdio, sua equipe era composta por cerca de 10 pessoas. Em 2024, a Bloober tem mais de 250 pessoas em sua equipe.
Pressão dos Fãs
Ele sabe que os fãs têm examinado cada trailer, rumor e movimento que a Bloober faz, mas ele sugere que o sucesso do remake é um problema emocional para ele também. Babieno ainda se lembra de sua primeira experiência com Silent Hill 2 — assistindo seu irmão jogá-lo — e como o jogo destruiu completamente seu conceito de jogos de terror.
Naquela época, “eu li muitos livros de Stephen King, de Doestoyevsky […], assisti a muitos filmes de Lynch, Fincher, Kieślowski”, diz Babieno, mas “os jogos não eram o meio que me fazia sentir que você poderia ir muito fundo na psicologia de alguém”. Isso foi antes de ele testemunhar Silent Hill 2. Ele era fascinado pelo simbolismo do jogo, coisas como a névoa densa que confunde os limites entre o inferno e a realidade, e “basicamente, mudou minha vida”, diz Babieno.
“Estou sonhando que os jogadores confiarão em nós”, diz Babieno, “mas percebo que a confiança é conquistada por meio de ações, não por palavras”. Então é por isso que temos uma política de não comentar [sobre as especificidades do jogo] e criar esperanças. Queremos mostrar nossas ambições por meio do nosso trabalho, então não podemos pedir nada além de ‘nos dê uma chance’”.
Silent Hill 2 será lançado em 8 de outubro para PS5 e PC.
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