Blazing Trail – Resenha

Blazing Trail key art
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A Gamenergy studio, é um pequeno estúdio e publisher americano, localizado próximo à Chicago, Illinois, que nos trouxe recentemente em parceria com a Eastasiasoft, Blazing Trail, para os consoles da geração anterior e atual.

Oriundo da Steam onde estreou em janeiro deste ano, o game é bem avaliado e promete trazer uma vibe clássica da era 16 bit para os consoles. Será que conseguiu?

Cientistas sequestrados e presos numa base secreta nas montanhas Brasileiras, forçados à criar veículos táticos para terroristas? Isso é Blazing Trail!

Sobre o Jogo

Blazing Trail é um jogo de tiro isométrico em pixel art que exige uma estratégia ousada e dinâmica. Use metralhadoras, mísseis e power-ups de laser para derrubar soldados inimigos, demolir prédios e torres de vigia, destruir portões, abater aeronaves e enfrentar chefes enormes em 7 extensas zonas de combate localizadas nas florestas do Brasil.

Vai pensando que é bolinho! Blazing Trail é desafiador

Gráficos, sons e jogabilidade

Sob bonitos gráficos pixelados da era 16 bits, Blazing Trail tem uma animação boa e a trilha sonora e execução de som bacana. O controle do veículo é bom, tem boa execução, porém sob o mapa de controles, poderia ter um desenho melhor, pois é fácil esquecer de alguns armamentos delegados à botões que deveriam ter outra função.

E o veredicto é…

Desafiador é a palavra que define o game. E grande parte disso é sacar não só o ambiente, mas se acostumar com os controles. O jogo tem 7 fases, cada uma delas compostas de uma grande área do qual você avança por check points. E conquistar um check point neste game não é moleza.

Logo de cara eu achando que o game trasmitia uma vibe meio Jungle Strike e Renegade Ops só que ao inverso com aquele lance de matar inimigos, coletar power ups e recuperar vida ou proteção extra e eis que BUM! Mal consegui chegar ao primeiro check point!

Em coop fica tudo mais fácil, talvez?

Ok, video game é desafio e passado alguns minutos e muitos recomeços, entendi que o lance era ficar feito um louco se movimentando em todas as direções e sempre tentando atacar e desviar de qualquer tiro que seja. Havia um escudo que se ativava sozinho e aguentava só 1 tiro, mas não ficava claro quando ou como isso seria possível.

E meio que entender o comportamento da máquina e a melhor estratégia virou uma grande batalha de comandos, o que se tornou ridículo, pois o game é curto. Em cerca de 1 à 2 horas se consegue concluir, ainda mais se a estratégia for só tentar passar de fase e não de terra arrasada.

E qual a graça de jogar um game em que você, à bordo de um veículo militar blindado quer mais é explodir tudo, mal consegue sobreviver à 5 minutos numa fase? É de amargar o fato de que você consiga chegar à um chefe de fase e descobrir que a luta contra ele consegue ser mais difícil que jogar um soulslike!

Talvez quem sabe a Gamenergy studio venha à corrigir em breve, essa falta de equilibrio em uma atualização que dê ao jogo a oportunidade de oferecer um desafio mais progressivo ao jogador. Senão, por enquanto eu aconselho à ir com calma e esperar uma promoção caso o jogo realmente te agrade e você queira se provar no desafio.

Blazing Trail está disponível para PC (via Steam), PlayStation 4 & 5, Xbox One & Series X|S e Nintendo Switch.

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