Quem diria que um dia um padeiro seria representado nos games? Bakery Simulator além de representar, mostra a cadeia de ações rotineiras que um padeiro em sua profissão, pode enfrentar.
Eu pessoalmente aprendi à cozinhar e uma das mais minhas recentes descobertas na vida foi a de fazer pão e realmente é um dos alimentos mais consumidos do mundo, fazendo todo sentido o mundo dos games se embrenhar nesta!
Já trouxemos diversos outro simulador da Gaming Factory por aqui, o Electrician Simulator e através de Bakery Simulator podemos confirmar que a Gaming Factory tem uma bom olhar e cuidado ao produzir um simulador, tornando um game mais fluído dos simuladores que chegamos à resenhar por aqui.
Sobre Bakery Simulator
O jogo convida através da simulação à experimentar a rotina de uma padeiro e gerenciar sua padaria. De origens humildes a um império assado. Cozinhar, gerenciar recursos, personalizar sua loja, usar equipamentos realistas e atender pedidos farão você se sentir um verdadeiro padeiro.
Um rico arsenal de ingredientes e receitas variadas permitem que você experimente uma ampla variedade de produtos de panificação. Desde pães e pãezinhos tradicionais, passando por delicados muffins e croissants, até pedidos mais complicados. Com esta variedade, poderá desenvolver a sua padaria de forma única, criando produtos de pastelaria à medida das necessidades e gostos dos seus clientes exigentes.
Gráficos, sons e jogabilidade
Como já de praxe, os gráficos neste tipo de jogo são bons e condizentes com a proposta. Sons aqui são de qualidade mediana e encaixados “mecanicamente”, o que não é tão negativo assim, mas sempre soa esquisito.
Já na jogabilidade eu achei só um pouco travada pois embora os comandos sejam bem completos, dispondo de um hub com muita informação e muitos artifícios de gameplay que recheiam o simulador – o que achei até mais “rico” em relação ao Electrician Simulator – você vai ficar preso em algum momento tentando decifrar qual o próximo passo.
Há alguns menus internos do hud no jogo que ajudam à tirar muitas dúvidas, mas fica claro que é muita informação pra pouca necessidade de uso. O livro de receitas inclusive fica poluído e travado, impedindo de ser usado de forma mais prática numa consulta.
E o veredicto é…
Bakery Simulator não me conquistou tanto quanto Electrician e não é por causa da temática, afinal eu amo fazer pão e me senti tentado desde que soube do título à experimenta-lo. O jogo é bonito, bem feito, tem tradução PT-BR (sempre um ponto positivo!) e propõe um mapa de gameplay bastante simples e dinâmico.
Confira os pedidos de fabricação, conheça a receita, prepare-a, asse, embale e saia para entregar. Ganhe dinheiro e invista na sua paderia para se tornar cada vez mais profissional e fabricar em maior escala. Nada complicado.
Mas acho que o tutorial inicial, ao me mostrar o jogo e seu rico arsenal de possibilidades, me mostrou que tantas etapas minuciosas pra botar a mão na massa tornam o jogo meio paradão. Deveria ser algo mais dinâmico.
Os primeiros pedidos tem coerência no que se exige do padeiro iniciante, mas notei que chegar num momento do jogo em que haja variedades de pedidos e clientes e incrementar cada vez mais sua padaria com equipamentos melhores, é uma jornada lenta, que vai demandar muita paciência.
Talvez seja eu, o que eu espero de qualquer jogo deste tipo e o ritmo condizente com o tema. Aqui confesso que me vejo comparando com outros simuladores que já resenhamos por aqui, que tinham outros problemas e nesses quesitos, eram melhores. Mas convido você, se tiver muito interesse no jogo, à encara-lo!
Falando para meus amigos trophy hunters, podem ficar tranquilos que os troféus pipocam na tela fácil, sendo uma platina bem tranquila para quem buscar platinar simuladores.
Bakery Simulator não é nenhuma novidade no mercado. O jogo já existia para PC (Steam), Xbox One e Series e Nintendo Switch e agora no último dia 15 de março de 2024, debutou definitivamente nas plataformas que faltavam: Playstation 4 e 5. Confira nosso gameplay abaixo:
*Resenha realizada com cópia do jogo cedida pela Gaming Factory.
Veja também: Shines Over: The Damned – Resenha
