Mais um FPS retrô roguelite survivor chega aos consoles — desta vez, Bloodshed, desenvolvido pela com8com1 Software e distribuido pela HeadUP Games. O game estreou em maio na Steam e já coleciona um número considerável de avaliações positivas, o que, analisando seu custo e tempo de lançamento, parece apontar para um jogo de sucesso.
Mas o que justifica esse sucesso? Vem que eu te conto!
Sobre o jogo
Enfrente a ameaça maligna do Culto, cujos membros seguem um plano macabro para ressuscitar uma divindade antiga e causar o apocalipse. Lute contra inúmeros cultistas, mortos-vivos, demônios e outras criaturas noturnas — e mande todos (de volta) aos seus túmulos!
Gráficos, Sons e jogabilidade
Como em vários retro FPS, o visual pixelado e a ambientação definem o que hoje se chama de boomer shooter. O game parece juntar o ritmo de DOOM, Quake e a carnificina de Duke Nukem 3D com uma espécie de arena onde o elemento “survivor” do gênero se apresenta. É tudo bem montado e diversificado, até no visual dos inimigos.
Sons e trilha sonora são ok, mas fica aquele sentimento de que uma trilha heavy metal se encaixaria muito bem, trazendo mais alma ao gameplay. Quem sabe, em conjunto com um app de streaming musical tocando paralelamente ao jogo, a trilha ideal não se torne possível?
Os comandos são simples, embora o mapa de controles pudesse ser melhor, caso houvesse a opção de personalização — o que é uma pena.
E o veredicto é…
Eu entendo o sucesso que o jogo já fez na Steam. Bloodshed é um “Vampire Survivors-alike” em estrutura e progressão, mas um “DOOM-like” em estética e gameplay momento a momento — para se definir de forma básica. Isso funciona, atrai os jogadores e determina, pela experiência, o quanto o jogo pode ser grande.
O título performa bem como novidade, como um jogo divertido, uma diversão casual que entrega adrenalina, desafio e entretenimento, sem exigir muito além de reflexos e raciocínio estratégico. Sua carga roguelite survivor conquista, mesmo sendo um jogo curto e sem grande fator de replay. É aquele jogo breve e intenso que, no máximo, vai provocar nos mais metódicos a necessidade de completá-lo 100%.
E é uma experiência justa, pois, no decorrer da primeira hora de gameplay, você percebe que morrer e falhar nos objetivos faz parte. Você não perde o que conquistou e, ao mesmo tempo em que aprende o comportamento da máquina, fortalece-se na progressão de personagem e itens. Assim, certas características e objetivos dos desafios acabam não apresentando grande dificuldade.
No fim, o jogador se sente recompensado, vencedor e desejando que aquilo fosse uma experiência mais longa. Bloodshed chegou para PlayStation 4 & 5, Xbox One & Series X|S e Nintendo Switch.
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