DETECTIVE: Scene Crime – Resenha

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Fala pessoal Mu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo DETECTIVE: Scene Crime, que segue um estilo de investigação policial.

Assuma o papel de detetive em DETECTIVE – Scene Crime, um desafiador jogo de mistério onde você investigará cinco cenas de crime envolventes. Cada nível apresenta pistas, depoimentos e enigmas que você deve analisar cuidadosamente em sua busca pela verdade. Você tem o que é preciso para resolver todos?

DETECTIVE – Scene Crime contém cinco cenas de crime únicas: o hospital, o metrô, a estrada, o supermercado e o hotel.

Pegue papel e caneta para anotar pistas, conectar os pontos e desenvolver suas teorias. Examine cada detalhe, pois até a menor dica pode ser a chave para resolver o caso.

Recursos:

  • Cinco níveis únicos, cada um com uma história envolvente e reviravoltas.
  • Narrativa envolvente que prende sua atenção até o fim.
  • Feito para amantes de mistério e fãs de jogos investigativos.
  • Descubra o que aconteceu, quem fez isso e por quê.
  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 3GB
  • Desenvolvedora: k148 Game Studio
  • Distribuidora: JANDUSOFT
  • Gênero: Aventura, Ação
  • Data de lançamento: 03/09/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 59,90 / PC Steam R$: 35,79 / Xbox R$: 38,95 

Opinião sobre o jogo DETECTIVE: Scene Crime

Jogos de mistério sempre carregam a promessa de transformar o jogador em um investigador habilidoso, mas poucos conseguem equilibrar liberdade de dedução com clareza na condução dos casos. DETECTIVE – Scene Crime, novo título da série que já contou com Stella Porta Case e Minerva Case, tenta seguir por um caminho mais direto: cinco histórias independentes, sem personagens fixos ou grandes narrativas amarrando tudo.

A proposta é simples: cada caso é um quebra-cabeça isolado, que vai de um hospital com uma morte suspeita até um casamento transformado em massacre dentro de um hotel. O jogador chega, observa o ambiente em primeira pessoa e precisa reunir pistas, mensagens de celular, objetos espalhados, manchas de sangue, armas escondidas – para então responder perguntas em um PDA que funciona como seu caderno de anotações. O jogo até sugere que você use papel e caneta de verdade, já que não há qualquer sistema interno que registre tudo para você.

Cinco crimes, cinco desafios

A variação entre os cenários é o ponto mais interessante. A cada caso, a atmosfera muda: de corredores de hospital iluminados por luz fria até o caos de um metrô coberto de sangue. Há uma escala de dificuldade perceptível, indo de enigmas simples a investigações que exigem atenção minuciosa aos detalhes. Não existe, porém, um fio condutor entre eles, o que pode deixar a experiência menos envolvente para quem gosta de uma trama maior costurando os eventos.

O peso das escolhas e a frustração da interface

Responder corretamente às perguntas do PDA é o coração da experiência. Errar faz parte do processo, e retornar para revisar pistas traz aquela satisfação clássica de investigação. Infelizmente, o sistema sofre com um problema que atrapalha demais: o cursor. Inconstante e impreciso, ele compromete a navegação justamente na hora em que o jogador precisa de foco.

Atmosfera e estilo

Visualmente, o jogo entrega cenários competentes, com iluminação convincente e ambientes variados que estimulam a exploração. A ausência de cutscenes reforça o clima seco e objetivo, e a trilha sonora noir ajuda a manter a tensão. É um pacote estiloso, mas que carece de polimento em aspectos técnicos.

Considerações Finais

DETECTIVE: Scene Crime não é o mais ambicioso da franquia, mas oferece uma experiência de investigação honesta. A ausência de uma narrativa contínua pode frustrar alguns, mas para quem gosta de resolver enigmas isolados, há valor aqui. Pena que o cursor, mais criminoso do que qualquer suspeito, comprometa parte da diversão.

  • Variedade de cenários e casos
  • Investigações desafiadoras
  • Boa atmosfera visual e sonora
  • Falta de narrativa maior unindo os casos
  • Cursor desastroso na interface

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela JanduSoft.

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