Jogos bem avaliados pela comunidade gamer, mas que são pouco conhecidos pelo público!

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Nem sempre os jogos mais bem avaliados são os mais famosos. Muitas vezes, obras brilhantes acabam ficando à sombra dos grandes lançamentos, mesmo sendo extremamente elogiadas pela comunidade gamer.

Títulos como Outer Wilds, com sua exploração espacial única, ou Disco Elysium, que redefiniu a forma de contar histórias em RPGs, são exemplos de experiências que marcaram jogadores, mas ainda não atingiram o grande público. Da mesma forma, Hollow Knight mostrou como um indie pode alcançar excelência em gameplay, enquanto A Plague Tale: Innocence emocionou com sua narrativa intensa.

Esses jogos provam que a indústria vai muito além dos blockbusters: existe um universo de obras pouco conhecidas que merecem ser descobertas. Quem se arrisca a explorar fora do óbvio, pode encontrar verdadeiras joias escondidas.

Abaixo, segue a nossa lista dos jogos bem avaliados e pouco conhecidos pelo público geral:

Outer Wilds (Mobius Digital – 2019)

Outer Wilds é um jogo de exploração espacial em mundo aberto, onde você assume o papel de um astronauta preso em um ciclo temporal de 22 minutos antes de uma supernova destruir o sistema solar. Seu objetivo é desvendar os mistérios de uma antiga civilização e entender o que está causando o colapso do tempo. Com foco na curiosidade e descoberta, Outer Wilds oferece uma experiência única e emocional, sem combates, guiada pela exploração e pelo conhecimento acumulado a cada ciclo.

Destaques do jogo

  • Aclamado pela sua narrativa exploratória e ciclos temporais únicos.
  • Ganhou prêmios de jogo do ano em 2019, mas ainda é considerado “cult”.

Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S

Disco Elysium (ZA/UM – 2019)

Disco Elysium é um RPG investigativo em que você assume o papel de um detetive com amnésia, encarregado de resolver um assassinato em um mundo decadente e marcado por tensões políticas. O jogo se destaca por sua narrativa profunda, diálogos ramificados e ausência de combate tradicional ou seja, todas as ações são decididas por testes de habilidade e escolhas morais. Com forte ênfase em psicologia, filosofia e política, Disco Elysium oferece uma experiência rica e única, onde cada decisão molda o rumo da história.

Destaques do jogo

  • RPG narrativo profundo, com foco em diálogos e escolhas.
  • Adorado por quem jogou, mas não tão conhecido fora da bolha de fãs de RPGs clássicos.

Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S, Android, iOS, Linux, macOS, Mac OS

A Short Hike (Adam Robinson-Yu – 2019)

A Short Hike é um jogo indie lançado em 2019 por Adam Robinson-Yu. Nele, o jogador controla Claire, uma jovem passarinha que explora uma charmosa ilha montanhosa enquanto busca sinal de celular no topo. Com uma estética simples e colorida, o jogo incentiva a exploração livre, conversas com personagens carismáticos e pequenas atividades relaxantes. Curto, acolhedor e cheio de descobertas, é lembrado como uma experiência calorosa e tranquila, perfeita para quem busca algo leve e inspirador.

Destaques do jogo

  • Joguinho curto de exploração e calma, quase um “abraço em forma de game”.
  • Notas altíssimas no Steam, mas ainda pouco jogado.

Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Android, iOS, Xbox One, Linux, Microsoft Windows, macOS, Mac OS

Lisa: The Painful (Dingaling – 2014)

Lisa: The Painful é um RPG indie lançado em 2014 por Dingaling Productions. Ambientado em um mundo pós-apocalíptico brutal, o jogo acompanha Brad Armstrong em busca de sua filha adotiva, numa jornada marcada por escolhas difíceis e sacrifícios permanentes. Com humor sombrio, violência e momentos de grande peso emocional, o jogo se destaca por punir severamente as decisões do jogador, explorando temas como trauma, vício e perda de forma crua e impactante.

Destaques do jogo

  • RPG indie bizarro, sombrio e cruel, mas extremamente profundo.
  • Fã-base apaixonada, mas pouco conhecido fora dos círculos indies.

Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S, Android, iOS, Linux, macOS, Mac OS

Kentucky Route Zero (Cardboard Computer – 2013–2020)

Kentucky Route Zero é uma aventura narrativa episódica lançada entre 2013 e 2020 pela Cardboard Computer. Com estética minimalista e surreal, o jogo acompanha o caminhoneiro Conway em uma misteriosa estrada subterrânea no Kentucky, explorando encontros estranhos e diálogos poéticos. Mais do que a trama linear, destaca-se pelo clima onírico, pela crítica social sutil e pela forma como mistura teatro, literatura e videogame em uma experiência única e contemplativa.

Destaques do jogo

  • Jogo episódico de aventura com atmosfera surreal e narrativa poética.
  • Muito elogiado pela crítica, mas pouquíssimos jogaram de fato.

Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S, Android, iOS, Linux, macOS, Mac OS

Oxenfree (Night School Studio – 2016)

Oxenfree é uma aventura sobrenatural em que um grupo de jovens, ao visitar uma ilha misteriosa, abre sem querer uma fenda fantasmagórica. O destaque está nos diálogos naturais e na atmosfera intrigante.

Destaques do jogo

  • Narrativa sobrenatural envolvente
  • Diálogos dinâmicos em tempo real
  • Atmosfera tensa com arte e som marcantes
  • Uso criativo do rádio como mecânica de jogo
  • Fator replay com looping temporal e finais alternativos

Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Android, iOS, Xbox One, Linux, Microsoft Windows, macOS, Mac OS

Spiritfarer (Thunder Lotus Games – 2020)

Spiritfarer é um jogo indie de gerenciamento e aventura lançado em 2020 pela Thunder Lotus Games. Nele, o jogador controla Stella, uma barqueira dos espíritos, que deve ajudar almas a se despedirem do mundo, construindo, cozinhando e cuidando delas até sua partida final. Com visual desenhado à mão e uma atmosfera acolhedora, o jogo aborda temas como amizade, perda e despedida de forma sensível e poética.

Destaques do jogo

  • Jogo de gerenciamento emocional e reconfortante
  • Construa e personalize um barco para guiar espíritos
  • Personagens cativantes com histórias tocantes
  • Visual desenhado à mão, com animações suaves
  • Trilha sonora emocional e atmosférica
  • Aborda temas como perda, despedida e aceitação com leveza e sensibilidade

Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Android, iOS, Xbox One, Linux, Microsoft Windows, macOS, Mac OS

Furi (The Game Bakers – 2016)

Furi é um jogo de ação lançado em 2016 pela The Game Bakers, conhecido por sua intensidade e estilo artístico vibrante. Focado em batalhas contra chefes, o game combina combates de espada rápidos com elementos de tiro em terceira pessoa, exigindo reflexos precisos e estratégia. A trilha sonora eletrônica, composta por artistas renomados do gênero synthwave, e o visual estilizado reforçam a atmosfera frenética. Furi é lembrado como uma experiência desafiadora, feita para quem busca confrontos intensos e ritmo acelerado do começo ao fim.

Destaques do jogo

  • Hack & slash focado apenas em chefes, com trilha sonora eletrônica marcante.
  • Recebeu muitos elogios, mas acabou esquecido rapidamente.

Plataformas: PlayStation 5, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows

Eternal Darkness: Sanity’s Requiem (Silicon Knights – 2002)

Eternal Darkness: Sanity’s Requiem é um jogo de terror psicológico lançado em 2002 para o Nintendo GameCube, desenvolvido pela Silicon Knights. A história se desenrola ao longo de séculos, acompanhando diferentes personagens que enfrentam forças cósmicas sombrias. Seu grande diferencial é o medidor de sanidade, que, ao diminuir, provoca alucinações e efeitos que confundem o jogador, quebrando a quarta parede. Inovador e atmosférico, é considerado um dos títulos mais marcantes de terror nos videogames.

Destaques do jogo

  • Terror psicológico inovador, com sistema de “sanidade” que brincava com o jogador.
  • Quem jogou considera genial, mas pouca gente teve acesso.

Plataforma: GameCube

Spec Ops: The Line (Yager – 2012)

Spec Ops: The Line é um jogo de tiro em terceira pessoa lançado em 2012 pela Yager Development. Ambientado em uma Dubai devastada por tempestades de areia, o jogador assume o papel do capitão Martin Walker, enviado com sua equipe para investigar o desaparecimento de um batalhão. Mais do que a ação militar, o jogo se destaca pela narrativa intensa, que mergulha em dilemas morais, traumas de guerra e na desconstrução do típico herói de jogos de tiro, sendo lembrado como uma das experiências mais impactantes e perturbadoras do gênero.

Destaques do jogo

  • Shooter militar que subverte expectativas e traz uma narrativa anti-guerra chocante.
  • Nunca foi muito popular, mas quem jogou considera uma obra-prima escondida.

Plataformas: Microsoft Windows, PlayStation 3, Xbox 360, OS X e Linux

The Path (Tale of Tales – 2009)

The Path é um jogo experimental de terror psicológico lançado para PC em 2009 pela desenvolvedora independente Tale of Tales. Inspirado no conto da Chapeuzinho Vermelho, o jogo coloca o jogador no papel de seis irmãs, cada uma vivendo uma versão própria da fábula. Em vez de seguir o caminho reto até a casa da avó, a verdadeira experiência está em se perder pela floresta, explorar, interagir com símbolos e encarar seus medos. Minimalista e enigmático, The Path é mais sobre interpretação e atmosfera do que sobre ação, sendo lembrado como uma experiência artística única nos videogames.

Destaques do jogo

  • Aventura artística baseada em Chapeuzinho Vermelho.
  • Recebeu elogios pela ousadia, mas quase ninguém ouviu falar.

Plataformas: Microsoft Windows e Mac OS Classic (Steam)

MadWorld (PlatinumGames – 2009)

MadWorld é um jogo de ação lançado exclusivamente para o Nintendo Wii em 2009, desenvolvido pela PlatinumGames. Com um visual estilizado em preto e branco, inspirado em quadrinhos, o jogo combina violência exagerada com humor ácido. O jogador controla Jack Cayman, um anti-herói equipado com uma motosserra no braço, participando de um sádico reality show chamado DeathWatch, onde deve eliminar inimigos das formas mais criativas e brutais possíveis. A jogabilidade mistura combate corpo a corpo com uso do cenário para finalizações sangrentas, destacando-se pelo estilo único e pela sátira ao entretenimento violento.

Destaques do jogo

  • Beat ‘em up em preto e branco com violência estilizada.
  • Um dos títulos mais criativos do Wii, mas pouco jogado.

Plataforma: Wii

Considerações Finais

Esses jogos mostram que, além dos grandes blockbusters, existe um universo de experiências memoráveis esperando para serem descobertas.

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