Rematch – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Rematch, que segue um estilo de jogo de futebol arcade, com uma proposta bem diferente e que lembra bastante a pegada do Rocket League.

UMA NOVA PERSPECTIVA DO FUTEBOL

Ação em terceira pessoa – Tome a bola, drible, mire e chute – mergulhe diretamente no centro da ação de modo imersivo.
Controle por um só jogador – Acompanhe cada lance, posicione-se e execute as jogadas com perfeição. Cada decisão é importante e confiar no time é a chave para vencer.
Jogo com base na habilidade – Em um campo de jogo nivelado e sem estatísticas, a vitória depende apenas da habilidade do jogador e da coordenação tática.

AÇÃO INTENSA E TÁTICAS DETALHADAS

Futebol de verdade com um toque de fliperama – Sinta-se como um atleta de ponta ao fazer todas as jogadas lendárias do futebol com facilidade.
Ação sem parar – Nada de faltas, impedimentos, pausas… Não há tempo para descansar.
Mecânicas acessíveis com muita precisão – Conquistar a vitória exige precisão, reações rápidas e cooperação impecável da equipe, exatamente como no futebol de verdade.

UMA EXPERIÊNCIA ONLINE BASEADA NO TIME

Jogo online baseado no time – Concebida para ser uma experiência multijogador online, Rematch oferece uma resposta de jogo em frações de segundo que sempre busca ser justa.
Modos competitivos – Desafie você e seus amigos a chegar às ligas principais.
Conteúdo por temporada – Há sempre algo novo esperando você. Cada temporada trará novos modos de jogo e novos conteúdos cosméticos.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 6GB
  • Desenvolvedora: Sloclap
  • Distribuidora: Kepler Interactive
  • Gênero: Esporte, Ação
  • Data de lançamento: 19/06/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Sim (Até 10 jogadores online)
  • Preço: PS5 R$: 149,50 / PC Steam R$: 89,00 / Xbox R$: 92,45 

Opinião sobre o jogo Rematch:

Imagine um jogo de futebol onde a regra é basicamente “não tem regra”. Esqueça táticas refinadas, lances milimetricamente calculados ou qualquer noção de equilíbrio. Em Rematch, da Sloclap (a mesma que antes distribuía tapas e voadoras em Sifu), o futebol é um bicho indomável, mais próximo de uma guerra de egos em quadras fechadas do que de qualquer coisa que a FIFA aprovaria.

Sim, a mesma desenvolvedora que te fez suar para dominar artes marciais agora te convida a perder a paciência tentando acertar um chute com uma mecânica que parece mais um minigame de sniper do que uma simulação esportiva. E, pasme, funciona — mas só depois de algumas partidas que vão te deixar se perguntando se ainda gosta de futebol.

Futebol ou Rocket League sem rodas?

Rematch é um Frankenstein de referências: o ritmo frenético de Rocket League, a confusão visual de um MOBA visto de perto demais, e a jogabilidade de um FIFA Street se fosse programado por alguém que só viu futebol pela janela do ônibus. É você contra o caos ou melhor, você contra cinco pessoas aleatórias que juram ser Ronaldinho encarnado.

O jogo te joga numa arena estilo cage, com paredes transparentes que transformam cada partida num fliperama de pancadaria esportiva. Nada de impedimentos, faltas ou laterais. Perdeu a bola? Paciência. A bola rebate nas paredes, nos jogadores, na lógica, e ocasionalmente até entra no gol.

A câmera te odeia

Se você acha difícil marcar alguém em jogos com visão aérea, tente fazer isso com uma câmera colada nas suas costas, sem visão periférica e com um minimapa que parece feito no Paint. Você vai chutar olhando pro lado errado, tentar defender enquanto seu personagem está admirando o teto do estádio e descobrir que, sim, o goleiro do seu time virou atacante do nada.

E por falar em goleiro: cada vez que alguém marca um gol, o papel de guardião da meta muda de mãos. Ótimo na teoria, frustrante na prática, especialmente quando o novo arqueiro decide sair driblando perto da própria área. “Glória ou fracasso”, parece ser o lema da galera.

Mecânicas difíceis, aprendizado árduo

Se você pensou que bastava apertar botão de chute e correr pro abraço, pense de novo. Aqui, você mira com um analógico, puxa gatilho e reza. Passes requerem habilidade, sim, mas às vezes é mais eficaz atirar a bola contra a parede e torcer para o rebote.

Quer fazer um drible? Prepare-se para ver o “elástico” se transformar em um tropeço cinematográfico. Os lances bonitos até aparecem, mas são exceção num mar de tropeços, atrasos de resposta e tentativas frustradas de genialidade que só funcionam no replay mental de quem está jogando.

Jogadores: o maior inimigo do jogo é o próprio time

Você já jogou com aquele colega que acha que é protagonista de anime? Multiplique isso por cinco. A maioria dos jogadores parece ignorar que há mais de uma pessoa em campo, insistindo em arrancadas solitárias e chutes de longe dignos de filmes de ação.

E não há sistema que puna comportamentos antiesportivos ou falhas graves como… abandonar o gol no meio de um contra-ataque. Isso transforma muitas partidas em tragédias anunciadas. E sim, existe matchmaking, mas a falta de opções como criar grupos ou marcar favoritos torna jogar com bons parceiros algo tão raro quanto acertar uma bicicleta de fora da área.

Um passe de temporada no bolso e bugs no gramado

Entre travamentos, partidas desequilibradas e mecânicas que ainda estão sendo polidas, Rematch beira o território do acesso antecipado. No entanto, isso não impediu a Sloclap de colocar um passe de temporada premium desde o lançamento, com cosméticos pagos e um sistema de progressão que mais parece um catálogo de loja de roupas virtuais do que uma recompensa pelo seu desempenho.

Ah, e o cross-play? Ainda não. Jogar com amigos em outras plataformas exige mais fé do que técnica.

Considerações Finais

Rematch é um retrato distorcido, mas surpreendentemente divertido, da pelada de rua elevada ao absurdo. É confuso, desbalanceado, cheio de momentos frustrantes… mas também consegue capturar a essência pura do “futebol entre amigos”: imprevisível, barulhento e, de vez em quando, absolutamente brilhante.

Se a Sloclap conseguir aparar as arestas, punir os trapaceiros e dar ao goleiro alguma dignidade, esse jogo pode ser uma joia. Até lá, Rematch é menos um simulador de futebol e mais um experimento sociológico disfarçado de game.

Pontos positivos:

  • Jogabilidade centrada na habilidade individual, sem upgrades injustos
  • Movimentos ofensivos podem ser espetaculares (quando funcionam)
  • Estilo visual único e carismático
  • Nada é mais engraçado do que um goleiro metido a artilheiro

Pontos negativos:

  • Netcode inconsistente, travamentos e bugs
  • Jogadores tóxicos atrapalham a experiência com frequência
  • Progressão baseada em microtransações
  • Sem cross-play no lançamento e sem recursos básicos de socialização
  • Troféus relacionados aos níveis de jogo estão “bugados” ate o momento desta resenha

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Kepler Interactive.

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