Section 13 – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Section 13, que segue um estilo roguelite de tiro com uma visão isométrica, lembrando bastante os títulos Dead Nation e Alienation.

Section 13 é um roguelite de tiro twin-stick repleto de ação e desafios. Como Agente da Corporação S2P, cabe a você investigar uma crise na instalação mais secreta de uma empresa cuja especialidade é guardar segredos.

Observação: Os modos cooperativos local e on-line serão adicionados em atualizações futuras*, com a opção adicional de fogo amigo, para aumentar ainda mais o caos nos corredores estreitos da Section 13!

CONSPIRAÇÕES PARA DESVENDAR

Quando uma violação de contenção nível Ômega coloca um centro não oficial em lockdown, sobra para os peões descartáveis — como você — irem até o fundo disso. Literalmente.

Assuma o papel de Agentes como Vermelha, Escoteiro, Béquer e Bisturi, enquanto tentam desvendar os segredos enterrados da Section 13… e talvez resolver alguns dilemas pessoais no caminho. Colete dados sobre entidades paranormais fora de controle e descubra qual é a ligação de tudo isso com você.

AÇÃO INTENSA COM TWIN-STICK NO TRABALHO MAIS BIZARRO QUE EXISTE

Como uma instalação de contenção paranormal de Nível 1, a Section 13 está cheia de perigos únicos. Cabe a você superá-los com uma mente afiada e reflexos rápidos.

Cronometre bem suas esquivas e recargas para se manter no meio de uma horda de monstros famintos. Ficou encurralado? Use uma habilidade especial… ou agarre uma arma corpo a corpo e abra caminho na base da porrada!
Cronometre bem suas esquivas e recargas para se manter no meio de uma horda de monstros famintos. Ficou encurralado? Use uma habilidade especial… ou agarre uma arma corpo a corpo e abra caminho na base da porrada!

Só não esqueça de ficar de olho no seu nível de Medo ou vai acabar sofrendo um ataque de pânico incapacitante no meio da missão!

FERRAMENTAS DE PONTA PARA DOMINAR

Deixe cada partida mais interessante com armas desbloqueáveis (e personalizáveis), Melhorias Sinápticas que alteram a jogabilidade e, claro, um pouco de modificações genéticas recreativas. (Alguns efeitos colaterais podem ocorrer).

Use habilidades especiais e itens táticos únicos para enfrentar criptídeos enfurecidos, explorar níveis em constante mudança e se aprofundar ainda mais na base a cada tentativa.

Entre uma morte e outra, você também desbloqueará upgrades duradouros, que mudam sua forma de jogar e ampliam significativamente suas chances de sucesso.

* O modo cooperativo on-line será adicionado em junho de 2025. E o cooperativo local, em setembro de 2025.

O modo cooperativo on-line não terá suporte a crossplay.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 4,77GB
  • Desenvolvedora: Ocean Drive Studio, Inc.
  • Distribuidora: Ocean Drive Studio, Inc. / Kakao Games
  • Gênero: Tiro / Isométrico
  • Data de lançamento: 26/05/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Sim
  • Preço: PS5 R$: 104,90 / PC Steam R$: 59,99 / Xbox R$: 74,95

Opinião sobre o jogo Section 13:

Quando o passado não funciona, o futuro precisa ser reinventado. Foi exatamente esse o caminho que a desenvolvedora escolheu ao transformar o esquecível Blackout Protocol em Section 13. A mudança não foi só estética ou de título, foi uma reestruturação radical. O multiplayer tático deu lugar a um roguelike de ação solo, com visão isométrica, traços cartunescos e uma nova pegada narrativa. Mas será que essa reinvenção acertou o alvo?

Da sombra ao estilo: nova cara, mesma essência

O primeiro impacto de Section 13 vem do visual. Cores fortes, animações exageradas e personagens que parecem saídos de uma HQ e tudo isso contribui para uma identidade visual marcante. O humor está presente em doses sutis, o que suaviza o clima do jogo sem comprometer a ação.

Apesar desse visual ousado, a história pouco se destaca. A ameaça de um ser cósmico chamado Nephiliem é a desculpa para a ação, mas os diálogos são superficiais e os personagens, embora simpáticos, funcionam mais como classes jogáveis do que como peças de uma narrativa envolvente.

Ação rápida, profundidade rala

No coração do jogo está o combate. Section 13 usa o clássico esquema twin-stick shooter, onde se atira com um analógico e se movimenta com o outro. A ação é intensa, com ondas de inimigos surgindo em ritmo veloz. A cada partida, o jogador coleta melhorias aleatórias, ao estilo roguelike, mas aqui mora um dos problemas: as opções de upgrades são repetitivas e previsíveis.

As armas têm impacto, mas a variedade é limitada. Logo, você se vê sempre pegando as mesmas ferramentas como minigun, lança-chamas e a experimentação vai perdendo espaço. Essa repetição também atinge os inimigos e os mapas, que, após algumas runs, parecem girar em torno do mesmo padrão.

O sistema de medo: tensão ou barreira?

Uma das tentativas de inovar foi o sistema de “medo”: conforme você fica em áreas escuras, a vulnerabilidade aumenta. É uma ideia interessante no papel, mas que, na prática, mais atrapalha do que empolga. O ritmo do jogo é quebrado com pausas forçadas em busca de luz, o que pode irritar em momentos cruciais.

Além disso, as zonas de combate em estilo “arena” — onde portas se trancam e ondas de inimigos surgem e reforçam a sensação de repetição. Sem variações ou surpresas, a progressão se torna previsível e a sensação de descoberta desaparece.

Quatro rostos, quatro estilos

A escolha entre os quatro personagens jogáveis adiciona um pouco de sabor. Alex é ideal para os que preferem pancadaria direta; Lena domina no tiroteio à distância; Dr. Grant funciona como suporte com habilidades de cura; e Mira controla drones para ataques automáticos. Essa diversidade de estilos permite certa variação nas abordagens, mas não muda fundamentalmente a experiência após algumas horas.

Falhas técnicas e decisões duvidosas

Infelizmente, Section 13 sofre com problemas técnicos. Travamentos frequentes, quedas de desempenho e cutscenes ininterruptas que deixam o jogador vulnerável a ataques arranham a experiência. Pior: apesar de sua origem cooperativa, o jogo abandonou o multiplayer. A aposta no single-player até funciona, mas decepciona quem esperava combates em equipe com estratégia compartilhada.

A progressão também deixa a desejar. Os upgrades permanentes como mais vida, dano, ou acesso a armas, soam burocráticos e não alteram significativamente a forma de jogar. A longo prazo, isso mina o senso de evolução.

Considerações Finais

Section 13 entrega uma ação direta e competente, com um charme visual evidente. É fácil de pegar, rápido de jogar e funciona bem em sessões curtas. No entanto, a experiência é rasa. Quem busca profundidade, variação e uma narrativa marcante vai se frustrar com o ritmo repetitivo, o sistema de medo punitivo e as limitações técnicas.

É um jogo que acerta na direção de arte, mas tropeça na execução. Divertido em doses pequenas, mas incapaz de sustentar longas jornadas. Um passo à frente em relação ao que era Blackout Protocol, mas ainda distante de ser um destaque no gênero.

Pontos Positivos

  • Estética estilizada e carismática
  • Combate rápido e acessível
  • Personagens jogáveis com estilos distintos

Pontos Negativos

  • Mecânica de medo quebra o ritmo
  • Progressão pouco recompensadora
  • Falta de variedade nos upgrades e armas
  • Inimigos repetitivos
  • Problemas técnicos recorrentes

Section 13 tem boas ideias e execução funcional, mas sofre de ambição contida. É ideal para quem quer desligar o cérebro e curtir uns tiros — e só isso. Para os demais, a reinvenção não será suficiente para manter o interesse.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Kakao Games.

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