Mandragora: Whispers of the Witch Tree – Resenha

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Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Mandragora: Whispers of the Witch Tree, que segue um estilo de RPG de ação com uma mistura de elementos souls e metroidvania.

Liberte seu poder em Mandragora: Whispers of the Witch Tree, um RPG de ação épico em um mundo de fantasia sombria. Enfrente monstros em uma história com mais de 40 horas, crie melhorias poderosas para suas armas e equipamentos e explore os segredos de um mundo vasto em ruínas.

DESAFIE SEU DESTINO
Você é um Inquisidor. Enquanto o mal se espalha em Faelduum por fendas na realidade, desafie seu propósito e embarque em um caminho que leva ao destino deste mundo. Das majestosas torres da Cidade Rubra, pela escuridão infestada e os horrores da Entropia… o que você se tornará ao fim da jornada?

DOMINE O COMBATE SOULSLIKE
Escolha entre seis Classes únicas e use lâminas e magia para dominar seu estilo em batalhas brutais. Desvie, bloqueie e ataque no momento certo para caçar criaturas vis e chefes saídos de pesadelos.

MERGULHE EM UMA FANTASIA SOMBRIA
Acompanhe uma história sinistra e surpreendente escrita por Brian Mitsoda com a trilha sonora assustadora de Christos Antoniou (Septicflesh) e a Orquestra FILMharmonic de Praga. 75 lugares únicos te esperam neste mundo vasto e interconectado.

MOSTRE SEU PODER
Crie seu Inquisidor e o desenvolva em seis Árvores de Talentos. Centenas de habilidades e melhorias de combate estão disponíveis e você também pode criar armas e equipamentos poderosos para definir seu estilo de jogo, morrer menos e matar mais rápido.

Chegou agora nos jogos de RPG de ação ou Soulslike? Ajuste a dificuldade nas configurações. Para quem já é especialista em Soulslike, mais desafios aguardam no Novo Jogo Plus.

  • Versão do jogo: PS5
  • Tamanho total do jogo instalado: 15GB
  • Desenvolvedora: Primal Game Studio
  • Distribuidora: MY.GAMES B.V.
  • Gênero: RPG, Ação
  • Data de lançamento: 17/04/2025
  • Resolução máxima do jogo: 4K 60FPS
  • Possui HDR: Sim
  • Ray Tracing: Não
  • Multiplayer: Não
  • Preço: PS5 R$: 199,50 PC Steam R$: 121,99 / Xbox R$: 189,95 

Opinião sobre o jogo Mandragora: Whispers of the Witch Tree

Mandragora: Whispers of the Witch Tree pode até se inspirar nos estilos consagrados dos jogos Metroidvania e Souls-like, mas a verdade é que ele escapa de qualquer rótulo fácil. Em sua versão preliminar no PC (com versões confirmadas para PS5, Xbox Series e Switch), o jogo revela uma identidade própria — densa, estilizada e surpreendentemente refinada. Mas será que todo esse cuidado resulta em uma experiência marcante?

Enredo sombrio e conexões inesperadas

Aqui, você assume o papel de um inquisidor sob ordens de uma figura misteriosa. A história já começa com um soco no estômago: uma bruxa sendo condenada publicamente. O protagonista é, de forma enigmática, ligado a ela em espírito — um elo que serve de gatilho para uma jornada intensa e repleta de surpresas. A missão? Encontrar outra bruxa. Mas o que começa como uma simples caçada logo se transforma em uma descida às profundezas de um mundo repleto de enigmas e transformações inesperadas.

Estilo e essência: mais Souls do que Metroidvania

Embora compartilhe características dos dois gêneros, o peso do combate e o ritmo cadenciado puxam fortemente para o lado Souls-like. O jogo exige precisão, leitura tática e domínio do campo de batalha. Os mapas interligados e a progressão por habilidades remetem aos Metroidvanias, mas o clima, a dificuldade e a estrutura de combate remetem diretamente a jogos como Blasphemous ou Salt and Sanctuary. Ou seja: se você espera uma plataforma tranquila, é melhor se preparar para o desafio.

Mesmo em um mar de títulos similares, Mandragora possui uma essência única. Ele não tenta reinventar a roda, mas sabe como utilizá-la com maestria.

História com voz e alma

Diferente de muitos jogos que escondem a narrativa em textos ou itens colecionáveis, Mandragora apresenta sua história por meio de diálogos dublados. E não é qualquer dublagem: as vozes têm personalidade, e até NPCs secundários adicionam cor ao mundo com seus comentários. A ausência de cutscenes elaboradas não compromete a imersão — tudo flui de forma natural, como nos clássicos RPGs, mas com um toque moderno.

Estrutura de mundo e ambientações alternativas

O design de fases é sólido: há verticalidade, rotas alternativas e segredos bem guardados. Embora não revolucione o gênero, Mandragora surpreende com seções temporais em realidades alternativas, onde a urgência muda completamente o ritmo. Essas partes elevam a experiência, mesmo que apareçam pontualmente.

Espere paredes falsas e atalhos escondidos, mas repensados em um formato 2D inteligente e orgânico.

Refúgio central: a Árvore da Bruxa

A Árvore da Bruxa funciona como o coração do jogo — um espaço seguro onde os personagens secundários se reúnem, cada um com sua própria trajetória. Ferreiro, alquimista, cartógrafo… cada figura colabora não só com mecânicas, mas com o aprofundamento do mundo. O lugar é mais que um hub: é um elo emocional e narrativo entre você e o universo do jogo.

Combate pesado com liberdade de evolução

A jogabilidade mistura movimentação fluida com batalhas densas e cheias de peso. Escolher uma entre seis classes não significa ficar preso a ela — o sistema de evolução é flexível e profundo. Após ajustar os comandos para algo próximo a Dark Souls (ataques no R1, esquivas no botão círculo), tudo se encaixa melhor. Cada golpe, cada esquiva e cada vitória tem um sabor tático.

Se você curte combate estratégico e meticuloso, vai se sentir em casa. Quem prefere ação mais leve, porém, pode encontrar uma parede logo cedo.

Desafios variados

Os inimigos são criativos e oferecem desafios diferentes conforme você avança. De bestas selvagens a criaturas mágicas, há variedade tanto visual quanto mecânica. Chefes seguem a mesma linha: alguns se repetem, mas os confrontos são bem construídos e marcantes. Prepare-se para encarar uma mesma criatura gigante mais de uma vez — mas sempre com o loot como recompensa.

Progressão que recompensa a experimentação

Em vez de simples pontos de vida ou dano, o progresso passa por uma árvore de habilidades inspirada em Path of Exile. É possível fundir estilos e criar combinações únicas — como um guerreiro que usa magia de caos para aumentar os efeitos de sangramento. A sensação de evolução é constante e significativa.

Detalhes que constroem a grandeza

Mandragora impressiona não por uma única inovação, mas pelo conjunto da obra. A direção de arte é arrebatadora, as animações são bem trabalhadas, e a dublagem surpreende para um título independente. É um jogo que sabe exatamente o que quer ser — e alcança esse objetivo com segurança.

Nada aqui é absolutamente inédito. Mas tudo é executado com tanto capricho que se torna especial.

Considerações Finais

Mandragora: Whispers of the Witch Tree entrega uma aventura densa e gratificante. Misturando influências conhecidas com uma identidade própria, ele apresenta uma história envolvente, um combate de respeito e um mundo que vale a pena explorar. Ainda que o design de fases não quebre paradigmas, a experiência como um todo compensa — e muito. É daqueles jogos que permanecem com você, mesmo depois dos créditos finais.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Primal Game Studio.

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