Glover – Resenha

Glover key art

A QUByte Interactive trouxe recentemente um clássico plataformer 3D do Nintendo 64, Glover para a geração atual e anterior. O game inclusive ganhou uma versão especial física para PS4. Mas dentre tantos games daquela época, porquê este clássico do N64?

Sobre o jogo

Em Glover, você joga como uma luva (?!?!?!?). Esta luva mágica fazia parte de um mago que, acidentalmente mistura o lote errado de poções em seu caldeirão, causando uma grande explosão que transforma o mago em uma estátua, o faz cair da torre e faz suas luvas voarem. Uma da luvas cai num caldeirão e a outra Glover, voa pela janela e cai no chão do lado de fora do castelo.

A explosão também sacode os cristais das torres, fazendo com que a terra fique escura e ameaçadora. Antes que eles pudessem se quebrar com o impacto, Glover rapidamente lança magia para transformar os cristais em bolas de borracha. Uma das bolas permanece no reino enquanto as outras seis saltam em cada um dos portais. Glover percebe que para trazer o mago de volta à vida e restaurar a beleza do reino, ele deve entrar nesses mundos, encontrar os cristais dentro deles e trazê-los de volta ao castelo.

Gráficos, sons e jogabilidade

Glover é completamente “portado” do código-fonte original sem retorques sobre seu visual e mantendo todos os detalhes do jogo original. À pedido de muitos fãs do jogo original e speedrunners, A QUByte deixou os bugs originais do Nintendo 64. O que faz com que a jogabilidade, para os dias de hoje não seja uma das melhores, inclusive para quem não conhece o jogo e a plataforma original.

O jogo funciona bem, não apresentou nenhum bug que comprometesse o gameplay, enquanto eu jogava, os sons do game impecáveis mas os controles, como originalmente, ruins.

E o veredicto é…

Basicamente Glover, para quem não conhece, é um game em que você fará a bola quicar/rolar/ser arremessada por 18 estágios, seis mundos e alguns estágios de bônus por jogar bem. Acredito que a QUByte trouxe Glover mais por nostalgia do que pelo jogo ser um exemplo particularmente brilhante do gênero.

Não me entenda mal, Glover é de uma época em que jogos deste gênero pipocavam nas plataformas com a ambição de conquistar o coração dos jogadores e não era uma tarefa tão fácil tendo Super Mario 64, Banjo Kazooie, Crash Bandicoot, Gex, Spyro e muitos outros neste cenário. Só a nostalgia pode ser o motivo pra hoje em dia jogar um game que tem controles ruins, uma ambientação muito simples e muito sem graça no geral.

Glover é até um personagem carismático, mas é um jogo que comparado com os acima citados não faz frente e é sabido que não vendeu bem na época quanto os outros. Sinceramente eu não vejo o por quê do porte à não ser pela preservação.

Se você é da nostalgia ou da curiosidade, Glover chegou para PlayStation, Xbox e Nintendo Switch no último dia 27 de fevereiro.Confira nosso gameplay inicial abaixo:

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