Hoje o que temos aqui é algo que deve agradar aos pais e responsáveis que tem o interesse em uma diversão saudavel e também didática. Glitch Hero, desenvolvido pela Didactoons, é uma aventura puzzle 3D que ensina brincando alguns fundamentos básicos sobre a programação.
O jogo promove na sua mecânica puzzles lógicos, loops e algoritmos visuais divertidos, que estimula o raciocinio da molecadinha de 6 à 12 anos.
Sobre o jogo
Mergulha no fascinante mundo de Codeland!
Em Glitch Hero, você joga na pele de Ada, uma jovem brilhante que, após visitar o laboratório do seu pai, decide entrar sem permissão em Codeland, um mundo virtual que ele está a desenvolver. O que começa como uma diversão acaba por se tornar um pesadelo… Um erro fatal, Codeland cheio de bugs, um coelho pouco amigável como guia, o pai e os colegas dela estão presos e inativos, inimigos e erros por todo o lado! Só alguém digno de empunhar o hammer.exe poderá corrigir tudo!
Gráficos, sons e jogabilidade
O título é um perfeito “cozy game” na sua identidade visual, com comandos simples e estruturalmente, parecido com as aventuras 3D do passado. Sons e trilha sonora bem executadas e um mapa de controles que se desenvolve ao longo do jogo que é curto inclusive, com 3 mundos à explorar seus puzzles e tarefas que avançam conforme a narrativa se desenrola. Em PT-BR, a molecadinha e os pais vão poder curtir os diálogos juntos, tranquilamente.
E o veredicto é…
Este é o tipo de jogo que tem a intenção de educar, mas sem forçar a barra. Lida com esse complicado mundo da codificação se forma simples e prática sem se aprofundar. Vale para as crianças se acostumarem com os exercicios que exigem sempre raciocínio na lógica. Assim como qualquer puzzle que exige, aqui o tema encaixa bem. Temos uma protagonista carismática, que vai agradar principalmente as meninas e eu acho bem bacana que os pais ofereçam à duas filhas essa experência de olhar de um jeito mais amigável ao mundo da codificação.
A história é muito bem escrita e o universo que dá corpo ao jogo é bem simpático, inclusive ao abordar alguns clichês da codificação e ao que eles se relacionam na história. Inclusive acho que a curta duração do jogo encaixa aqui perfeitamente para não tornar massante para as crianças, mesmo tendo uma eplo visual mais à uma aventura em 3D do que algo educativo com aquele clima engessado de aprendizado.
Outro aspecto interessante é a platina ser fácil, totalmente amarrada à história o que pode estimular à alguns pequenos inclusive o gosto por conquistas. Ok, pode ser que até você adulto se interesse por Glitch Hero e sem problema algum, também.
Glitch Hero chegou em 27 de novembro para PC (via Steam), PlayStation 4 & 5, Xbox One & Series S/X e Nintendo Switch com valores bem honestos e que valem bem fazer parte da biblioteca de jogos sua, ou dos seus filhos.
Veja também: Symphonia – Resenha