Toda a situação envolvendo Concord e o completo fracasso em seu lançamento ainda vai render novidades para o futuro. Agora, de acordo com Colin Moriarty no podcast Sacred Symbols, as histórias podem ir muito mais além do que sabemos.
A princípio, Colin disse que teve contato com uma fonte ligada diretamente a desenvolvedora e que o jogo poderia ter custado até 400 milhões de dólares durante toda a produção. Antes da aquisição da Firewalk Studios pela PlayStation, Concord era um projeto financiado pela ProbablyMonsters que já teria investido próximo a 200 milhões. Após a compra do estúdio, foi dito que uma soma de 200 milhões teria sido gasto no desenvolvimento do jogo desde o início do ano passado para que ficasse pronto para o lançamento, isso com parte sendo terceirizada e sem planos de monetização definidos.
Em um post no X (antigo Twitter), Colin disse:
“Conversei bastante com alguém que trabalhou no Concord e é muito pior do que você pensa.
Foi internamente referido como ‘O Futuro do PlayStation’, com potencial semelhante ao de Star Wars, e uma cultura de desenvolvimento de ‘positividade tóxica’ interrompeu qualquer feedback negativo.”
Se os números divulgados forem corretos, Concord teria sido o projeto mais caro de toda a história do PlayStation sem ter dado resultados reais, já que o jogo foi retirado de venda e compradores reembolsados. Colin ainda explica sobre isso dizendo:
“É o maior jogo que a Sony já lançou do ponto de vista orçamentário de um first party. Existem jogos em desenvolvimento no PlayStation que são mais caros do ponto de vista orçamentário, mas a partir dos jogos que foram lançados até agora, como o Marvels Spider-Man 2, esse jogo custa mais. E eles perderam tudo.”
Sobre o alto custo e de como a Sony aceitou investir tanto dinheiro, Colin explica que Concord era visto de forma positiva e dito como ser o “Futuro do PlayStation”, no que seria quase a ideia de um jogo sendo sempre revisto, revisitado e com novidades constantes, mas que também alcançaria outras mídias, como na série Secret Level do Prime Vídeo.
Por fim, Colin comenta sobre a “positividade tóxica” dentro do estúdio e como pessoas não podiam comentar nada negativo sobre o jogo, como quando algo não parecia tão bom ou sobre o questionável design de personagens. Sobre isso, Colin diz que parte vem da cultura organizacional da Bungie que Ryan Ellis trouxe quando assumiu a direção do jogo.
Fonte: Push Square
Confira também: FUNKO FUSION – Resenha