Yars Rising – Resenha

Fala pessoal Muu chegando por aqui, mais uma vez “again” de novo e desta vez vou comentar sobre o jogo Yars Rising, que é um jogo no estilo metroidvania e faz uma homenagem ao clássico jogo Yars’ Revenge do Atari 2600.

Do famoso estúdio de desenvolvimento WayForward Technologies, Inc. (Shantae, River City Girls, Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp) chega Yars Rising, uma aventura de ação em 2D que explora um dos mais ricos e conhecidos títulos clássicos da Atari.

Nas mãos experientes da WayForward, o franchise Yars torna-se um mistério expansivo resolvido através de ação de plataformas 2D. Assume o controlo da jovem hacker Emi Kimura, que é contratada por um misterioso patrono para se infiltrar na sombria empresa QoTech. Corre, salta, esgueira-te e abre caminho através de desafios enquanto desvendas lentamente um segredo complexo envolto em intriga.

O poder de Emi aumenta ao longo da sua aventura, permitindo-lhe refazer os seus passos e chegar a áreas secretas e inacessíveis anteriormente. A evolução das suas capacidades de hacking é essencial para resolver minijogos estimulantes que fazem referência à jogabilidade inovadora do título Yars’ Revenge da Atari 2600.

Quanto mais fundo Emi se aventura nas instalações da QoTech, mais expansivo se torna o mistério da ficção científica. Um elenco colorido de aliados hackers ajuda Emi a descobrir a sua ligação a uma raça alienígena distante e a desbloquear poderes que ela nunca imaginou.

Yars Rising celebra o franchise Yars no estilo distinto da WayForward de arte anime, humor, mecânica de jogo retro e virtuosismo narrativo.

Características:

Ação de plataformas 2D: Emi tem de saltar, explodir e esgueirar-se por entre vagas de inimigos robóticos e alienígenas. Os seus poderes latentes são revelados à medida que o jogo avança, concedendo-lhe aumentos selvagens e biohacks que lhe permitem alcançar áreas anteriormente inacessíveis. Um mapa extenso e interligado permite horas de exploração

Intriga de ficção científica: Um mistério aparentemente sem fundo leva Emi de edifícios de escritórios monótonos a laboratórios subterrâneos escondidos, e até aos confins do espaço, à medida que ela desvenda a verdade obscura por detrás da empresa QoTech e descobre a sua ligação pessoal a uma raça alienígena.

Minijogos retro desafiantes: Uma série de minijogos de pirataria homenageiam o Yars’ Revenge original, que os fãs adoram pela sua jogabilidade de cima para baixo e rápida.

Travessia furtiva: Emi nem sempre pode disparar ou saltar para sair de uma enrascada – secções tensas de jogo furtivo obrigam-na a esconder-se nas sombras para se esconder de guardas de segurança implacáveis.

Estética WayForward clássica: Com ambientes 3D fantásticos e um conjunto de personagens cativantes, a equipa da WayForward dá vida à história de Emi como só eles conseguem.

Joga o OG: Descobre o primeiro jogo do franchise Yars jogando a versão moderna de Yars’ Revenge da WayForward, acessível diretamente a partir do menu principal.

Opinião sobre o jogo Yars Rising:

Poucos se recordam, ou talvez nem tenham experimentado a época, mas “Yars’ Revenge” conquistou uma geração de jogadores quando foi lançado para o Atari 2600 no começo dos anos 1980. Agora, quase 40 anos depois, a franquia se reinventa com Yars Rising, uma sequência espiritual do clássico de Howard Scott Warshaw.

Com o desenvolvimento a cargo da WayForward, conhecida por títulos como “Shantae” e “River City Girls”, e publicado pela Atari, “Yars Rising” é um jogo 2D de ação e aventura no estilo metroidvania que revisita suas raízes sem perder o frescor criativo.

Missão Perigosa em um Universo Distante

Em Yars Rising, os jogadores acompanham Emi “Yars” Kimura, uma jovem hacker que é contratada por uma entidade misteriosa para se infiltrar na enigmática corporação QoTech. Porém, à medida que explora os corredores e salas secretas da corporação, Emi começa a desvendar uma conspiração galáctica que pode abalar os alicerces do universo.

Com um senso de humor afiado, Emi não perde a chance de soltar uma piada, mesmo nas situações mais tensas. Ao longo de sua missão, ela conta com a ajuda de outros hackers que a auxiliam virtualmente, proporcionando momentos de leveza em meio ao clima de mistério. Inicialmente, Emi não possui habilidades especiais, o que leva o jogador a focar na jogabilidade furtiva.

Esse ambiente desafia Emi a se esconder de guardas e robôs, enquanto tenta descobrir os segredos sombrios da QoTech, sem ser detectada.

Exploração e Desafios no Estilo Metroidvania

Como um metroidvania tradicional, Yars Rising exige que o jogador explore um mapa interconectado, desbloqueando novas habilidades ao longo da jornada. À medida que avança, Emi ganha poderes que permitem acessar áreas anteriormente inatingíveis, ampliando as possibilidades de exploração.

Uma das primeiras melhorias é o Zorlon Shot, uma habilidade que permite atacar inimigos com ondas de energia. Outras habilidades, como as Grasshopper Legs e Mayfly Gills, que permitem escalar paredes e nadar, respectivamente, incrementam a jogabilidade, oferecendo novos desafios e estratégias.

A exploração é fundamental. O jogador pode utilizar um aplicativo que indica a localização de Emi e dá dicas sobre o próximo passo a seguir. O medidor de vida também é crucial; ao sofrer danos, a barra de vida diminui, então salvar o jogo regularmente é vital para não perder progresso. Se a vida de Emi se esgotar, ela retorna ao último ponto de salvamento sem perder habilidades ou itens adquiridos.

Toques Retrô que Conquistam

Apesar de Yars Rising seguir a fórmula metroidvania, o jogo se diferencia ao incluir desafios de hacking. Durante a exploração, Emi precisa hackear terminais para liberar novas áreas e desbloquear habilidades.

Esses desafios se apresentam como minigames com um estilo retrô, homenageando o “Yars’ Revenge” original de 1982. Com gráficos e sons inspirados nos anos 80, esses minigames colocam o jogador no controle de um alienígena semelhante a uma mosca, que deve destruir as defesas do terrível Qotile enquanto desvia de ataques.

Além disso, esses desafios aumentam a dificuldade do jogo, especialmente em lutas contra chefões que exigem habilidade e rapidez. Para jogadores que preferem uma experiência mais acessível, o jogo oferece o modo Invincible Hack, que facilita os minigames.

Outro elemento nostálgico são os Biohacks, itens espalhados pelo mapa que aprimoram as habilidades de Emi. Esses itens devem ser encaixados em um quebra-cabeça no estilo Tetris para serem ativados. A trilha sonora, com batidas clássicas dos anos 80, completa a experiência.

Considerações Finais

Yars Rising consegue modernizar o que fez o universo original ser tão querido, oferecendo uma nova aventura cheia de personalidade. Com visuais que lembram animes e uma jogabilidade que mistura furtividade, ação e desafios de plataforma, o jogo é uma ótima pedida tanto para veteranos quanto para novos jogadores.

A jornada é conduzida pelo humor sagaz de uma protagonista cativante, uma narrativa intrigante e uma pitada de nostalgia dos anos 80, garantindo uma experiência envolvente e memorável.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela WayForward.

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