Bloodhound – Resenha

Bloodhound é um FPS hardcore focado em jogabilidade intensa e brutal no estilo retrô criado pelo estúdio Kruger & Flint Productions.

É claramente um jogo para aquela galera saudosista que gosta da simplicidade de títulos como DOOM, Quake e Painkiller. O jogo estreou nos consoles PlayStation no último dia 28 de junho e ele debutou no PC em julho do ano passado, pela Steam.

A versão para Xbox One e Xbox Series S/X estará disponível em agosto!

Sobre o jogo

Em Bloodhound, o jogador assume o papel de membro de uma facção secreta da ordem dos Templários, que deve impedir o culto demoníaco do diabólico Astaroth. A jogabilidade remete aos jogos clássicos, focando principalmente na dinâmica e no alto nível de brutalidade.

Gráficos, sons e jogabilidade

Eu achei o visual do game mediano, mas não que isso o rebaixe. O jogo é carregado de uma trilha sonora de rock metal empolgante, porém às vezes a música é interrompida ou reintroduzida no game de uma maneira muito ruim, mal encaixada e com irregularidade inclusive no volume. Assim como os clássicos citados acima, Bloodhound escolhe sua receita simples na jogabilidade, com comandos práticos e que respondem razoavelmente bem.

O ponto negativo para mim é na câmera, que na configuração de eixo vertical/horizontal, fica devendo uma melhor calibragem.

E o veredicto é…

Você se embrenha entre cavernas e vales cheios de demônios, bruxos e criaturas diabólicas que só tem por interesse, te destruir. Mas você sempre vai estar bem amparado pelas diversas armas do jogo. Quando se der conta, você estará rushando atrás de mais sangue e destruição.

O jogo quebra o ritmo em momentos de evocar grupos de inimigos para avançar na fase. Fica uma cadência entre mata quem tiver vivo, descansa, tenta passar pra etapa seguinte e mata todo mundo, descansa… tudo meio previsível e ao mesmo tempo não. Tudo que se espera em jogos assim é ritmo sem parar em uma grande área, depois uma pausa pra acessar ou ativar algo e em seguida mais pancada!

Falando em pancada, a diversidade de armas disponíveis no jogo pode até empolgar, mas poucas delas protagonizam. Eu me acostumei mais à usar a espada do que uma arma de fogo, que me serviu bem apenas em alguns momentos mais críticos.

A shotgun por exemplo, na minha visão é meio fraca. Ela concentra o tiro e carrega pouca munição. Então por que não fazer um pouco mais poderosa e com o tiro mais espalhado, podendo acertar grupos de inimigos ou matar faltamente alguns inimigos sem um tiro totalmente centralizado?

Gostei da ballastra e a força de suas flechas, mas essa força e o efeito bacana dela não são encaixados em todos os tiros bem sucedidos, uma pena. Quero matar com satisfação de um bom FPS sangrento, ô se quero!

Bloodhound tem um equilibrio bacana nos troféus o que faz com que seja interessante para os amigos Trophy Hunters em buscarem a platina! Porém, mesmo que no PlayStation o preço de R$59,50 no momento, não seja sedutor, vale entrar na sua lista de desejos e esperar por uma promoção.

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