FROGUE – Resenha

Foi através do canal de Youtube de um relevante portal comunicador em games que tive conhecimento sobre FROGUE, no início deste ano. E me chamou a atenção pela grande idéia de mecânica, sobre um gênero que geralmente costuma produzir mais do mesmo em grande volume. Como fazer um jogo de plataforma ser interessante com características de bullet hell, roguelike e movimentação omnidirecional?

Sobre o jogo

Foi aí que o estúdio brasileiro Wired Dreams construiu um game com uma proposta inteligente e interessante, que te desafia com percepção e estratégia, sem tornar o jogo difícil ou impossível como alguns roguelikes bullet hell possam parecer.

O jogador no controle de um sapo guerreiro, deve explorar mapas gerados de forma procedural e derrotar todos os inimigos para impedir que os poderes das trevas acabem com o mundo.

A história de FROGUE se passa em uma região onde, a cada 100 anos, um castelo amaldiçoado aparece para propagar trevas. Você então encarna no papel do sapo Kene Legstrong, um dos integrantes da Ordem dos Cavaleiros Verdes do Clã Hanuro e também a última esperança para impedir a maldição do castelo.

Gráficos, sons e jogabilidade

Visual simples retrô pixelado, que funciona muito bem num game que se firma numa estrutura básica de roguelike tradicional. Você se movimenta nos ângulos e distâncias possíveis me dash, Você consegue atacar em dash quando munido de sua espada, ou se o inimigo estiver um pouco longe, atirar sua espada nele. é possível também estender esse tipo de ataque se em sequência você se aproximar da distância final previamente indicada.

O som aqui é básico, não atrapalha ou irrita o jogador como alguns do gênero possam provocar.

Controles são precisos, porém o desenho deles em seu mapa ficam um pouco confusos na minha percepção, quando você descobre que em alguns há uma diferença entre apertar e segurar. O breve tutorial não chega à ensinar esses detalhes.

E o veredicto é…

Se dar bem em FROGUE é instigante. Você tem comandos simples e tudo gira em torno da melhor estratégia e raciocínio rápido. Mas isso não é vivenciado em gameplay de uma forma simplória. A jogabilidade de FROGUE tem camadas que enriquecem a experiência do jogador.

Você pode vacilar, mas não pode achar que a IA do jogo é injusta. Você é atingido ou morre pelo seu vacilo, pelo seu descuido em como se comportar diante da movimentação e ameaça de alguns inimigos. E morreu, morreu. Você volta para o inicio e tem que encarar tudo novamente: Derrotar o mesmo boss e em seguida ir para o desafio real do nível para ultrapassa-lo.

Coisa de outro mundo? não. Você vai se acostumar, ler e entender os inimigos e saber onde focar, onde se movimentar e que estilo de ataque para aquele momento e situação. O jogo te desafia sem te punir injustamente. Fica parecendo que não, mas o jogo é justíssimo. Eu adorei joga-lo, me divertir e conhecer um jogo em 2024 que vale muito à pena.

Aos amigos trophy hunters, a platina é moderada e daquelas de ter mesmo na lista. Ainda mais que o jogo neste momento está baratinho, de R$14,99 à R$26,90 entre as plataformas PC, Xbox One & Series S/X, Nintendo Switch e Playstation 4 & 5.

Veja também: GRAVEN – Resenha

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